"Estou fazendo a maior bagunça no Rio de Janeiro", disse o papa Francisco ao prefeito Eduardo Paes.
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Amado papa Francisco, Vossa Santidade não bagunça nada. Vossa Santidade diverte com seus pequenos gestos de criança arteira que dribla os sisudos e antipáticos que julgam que autoridade é cara amarrada, distância, e ostentação.
Sua simplicidade, simpatia, coragem, disposição, e poder de religar o povo através da fé e da emoção, trazem paz, amor, esperança e alegria ao nosso povo.
Quem faz bagunça, nas ruas, na vida do carioca, e nas contas públicas, é o grupo incompetente, cara de pau, oportunista, vexaminoso, cafona, com ligações pouco ortodoxas com o mal, suspeito de improbidade administrativa, que governa toscamente o Estado do Rio e a administra mal a prefeitura da Cidade Maravilhosa.
Vossa Santidade tem jeito de vovô simpático a quem dá vontade de acarinhar e pedir proteção. Tem jeito de médico da família, de gente da família, de amigo querido que mora longe e é aquela festa quando vem visitar.
Vossa Santidade é um santo vivo que Deus mandou para acalmar os corações angustiados do Brasil. Seja sempre muito bem-vindo. E perdoe tantos vexames que têm presenciado. Eles não sabem o que fazem. Não enxergam além do próprio umbigo e mundinho ridículo.
Beijo carinhoso de Letícia e Patrick, que lhe viu passar e disse: "mamãe, olha o nosso papinha Francisco".
P.S.: fiz bolo. Apareça para tomar chimarrão.
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