Analogamente, uma nação pode muito bem ser comparada a um navio, em que os passageiros representam o povo, o comandante e a tripulação representam os seus mandatários, nos quais é depositada toda a esperança de uma navegação segura, eficiente e tranquila.
Ao longo do percurso, a maior preocupação dos tripulantes está voltada para a realização de trabalhos em prol dos seus passageiros, oferecendo-lhes o máximo de conforto e bem-estar. Tal equipe deverá estar preparada para atuar com a mesma eficiência nos dias de tormenta, quando nuvens pesadas anunciarem-se no horizonte.
No caso do Brasil, as recentes manifestações populares demonstram que nossos representantes não estão preparados para conduzir o destino dessa imensa nação. Quando em tempo de mar de almirante, deveriam trabalhar em prol do povo, oferecendo-lhe educação, saúde, segurança e serviços essenciais. Quando em tempo de mar revolto, deveriam ter a tranquilidade de conduzir o país aproveitando-se dos trabalhos realizados quando da bonança.
Em cada aparição de nossa presidente tentando acalmar os ânimos exaltados dos brasileiros, temos a sensação do péssimo assessoramento que lhe é passado: um dia, diz que vai trazer médicos estrangeiros, faltando dizer se os tradutores serão brasileiros; em outro momento, diz que vai realizar uma constituinte e, depois, diz que não será o caso.
Os nossos parlamentares aparecem de uma hora para outra desfraldando bandeiras: uns dizendo que irão liberar o passe livre para os estudantes, outros comentando a pauta da PEC 37.
Dessa maneira, após as descrições acima, devemos temer o destino que o transatlântico denominado Brasil tomará, pois hoje, devido à ineficiência dos tripulantes, encontra-se à deriva.
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