Um relógio de ponteiros enormes, uma ilustração homoerótica do artista Tom of Finland, latas de sopa e garrafas de uísque gigantes espalhadas sobre os móveis e no chão da sala. Todos estão em uma das casas de estilo pop do quinto volume da Coleção Folha Design de Interiores, 'Pop', que chega às bancas no domingo, dia 10.
Os cinco projetos apresentados bebem da fonte da pop art --de artistas como Andy Warhol, Claes Oldenburg e Roy Lichtenstein-- e mostram que os limites para a cor e a criação, se existem, são facilmente contornáveis.
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| Casa-ateliê reúne objetos de publicidade e obras de arte |
Em alguns casos, as referências aos artistas do movimento são mais diretas. Elementos da cultura de massa como a garrafa de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell's e brinquedos de plástico aparecem na composição dos ambientes.
Em outros, o pop marca presença de maneira mais filtrada. São as cores fluorescentes que aparecem em paredes, estantes e objetos, ao lado de elementos da vida urbana levados aos interiores domésticos, como anúncios publicitários, letreiros de neon, fliperamas, mesas de pebolim e jukeboxes.
Merece destaque o uso da linguagem da indústria de comunicação de massa. Gibis, publicidade, brinquedos, música e cinema dominam os ambientes. Um exagero? Não numa casa pop.
| Editoria de Arte/Folhapress |
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A COLEÇÃO
São 20 volumes, a serem lançados semanalmente nas bancas. Cada livro é dedicado a um estilo de decoração.
Todos esses estilos --incluindo campestre, provençal, surrealista, minimalista, vintage, ecológico e pop, entre outros abordados na coleção-- são desmistificados por especialistas do setor, incluindo arquitetos e designers brasileiros.
Cada livro tem capa brochura, 80 páginas impressas em papel de alta qualidade e está dividido em até cinco partes.
A "Introdução" insere o leitor no universo e na história do estilo em questão.
"Objetos" apresenta aqueles que são os maiores emblemas do gênero, enquanto "Temas" resume os principais tópicos que o descrevem.
Em alguns dos volumes, grandes profissionais que ajudaram a definir o estilo são lembrados em "Os Designers e as Obras".
Por fim, são apresentados entre cinco e seis projetos, amparados por texto, numerosas fotografias, plantas baixas e croquis, que são o ponto central do volume.
Um dos exemplos do primeiro número é o projeto Quant, que transformou um antigo laboratório de Stuttgart (Alemanha) em uma casa.