Folha de S. Paulo


Filme sobre a botânica Margaret Mee tem exibição gratuita hoje

A Folha e o Cine Livraria Cultura promovem hoje, às 20h, sessão gratuita do documentário "Margaret Mee e a Flor da Lua", da diretora Malu De Martino.

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A distribuição dos ingressos, sujeita à lotação da sala, começará às 19h, no local. Após a exibição, haverá um debate com a diretora e com o diretor de políticas públicas do Greenpeace Brasil, Sérgio Leitão.

O documentário é sobre a vida e obra da pioneira e visionária ilustradora botânica inglesa Margaret Mee, uma das mais importantes artistas do século XX. Este é o primeiro documentário da cineasta Malu de Martino e a quinta obra de sua filmografia, que inclui o longa-metragem de ficção Mulheres do Brasil (2006), baseada em cinco histórias de escritoras brasileiras.

"MARGARET MEE E A FLOR DA LUA"

Através de seus diários, depoimentos e narração, o filme mostra o amor de Margaret pela natureza e sua militância ecológica e como, com sua arte, alertou para a necessidade de preservação do meio ambiente e da flora brasileira.

Referência mundial na arte da ilustração, Margaret Mee participou de 15 expedições à Floresta Amazônica e deixou um importante e valioso legado iconográfico, até hoje fonte preciosa de pesquisa para a ciência botânica. A artista morreu em 1988, aos 79 anos, em Londres, vítima de um acidente de carro.

Naquele mesmo ano, em mais uma vinda ao Brasil, ela tinha conseguido retratar a Flor da Lua, que tem o nome científico de Strophocactus wittii. Desde 1967, Margaret Mee sonhava em ilustrar a flor, espécie rara que nasce na parte mais alta das árvores e vive apenas uma noite.

Para a diretora Malu de Martino, a artista não foi apenas uma das maiores ilustradoras botânicas do mundo, "mas a última representante dos grandes expedicionários, que começou a chamar a atenção, ainda em 1956, para a preservação da Amazônia brasileira".

Filmado em 2010 e 2011 em locações na Amazônia, em Londres, no Rio de Janeiro e em São Paulo, Margaret Mee e a Flor da Lua traz depoimentos de importantes cientistas e pesquisadores ingleses e brasileiros, entre eles Maria das Graças Wanderley e Oswaldo Fidalgo, do Instituto de Botânica de São Paulo.

A instituição guarda um importante conjunto da obra de Mee, formado por 86 aquarelas, das quais 56 retratam espécies de bromélias brasileiras.

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