Folha de S. Paulo


Leitores comentam primeiro ano da gestão Doria em São Paulo

Avener Prado/Folhapress
O prefeito João Doria (PSDB) em entrevista à Folha sobre o balanço de um ano de gestão

PROMESSAS DE DORIA

O prefeito João Doria, com apenas 9% das promessas concluídas em São Paulo e um índice de aprovação baixíssimo, precisa urgentemente melhorar esses números e, principalmente, terminar seu mandato. Se ele estivesse administrando melhor a cidade, seu nome surgiria naturalmente como possível candidato ao governo estadual ou à Presidência, mas sua pressa em se apresentar queimou seu nome.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

*

O grande erro foi fazer essas viagens. Todos sabemos que ele é um trabalhador. Comparado a políticos que estão aí, ele é muito melhor, porque tem uma forma diferente de governar e propostas concretas para a cidade, ao contrário do antecessor, Fernando Haddad. Serei sempre crítico de qualquer político, mesmo daquele que tem o meu voto.

RONALDO NASCIMENTO (São Paulo, SP)

-

INDULTO DE NATAL

Na minha opinião, o presidente Michel Temer tentou fazer um agrado a seu chefe, Eduardo Cunha, e aos comparsas, como Geddel Vieira Lima, para que continuem em silêncio. Aproveitou para assegurar seu futuro e o dos colegas Moreira Franco, Eliseu Padilha e companhia, que, certamente, serão contemplados com penas iguais ou maiores que os demais. Parece até que a procuradora-geral, Raquel Dodge, já estava esperando.

RICARDO NASSIF HUSSNI (São Paulo, SP)

-

CORRUPÇÃO

Alvíssaras! O artigo do deputado federal Jarbas Vasconcelos, mostrando as entranhas necrosadas do seu próprio partido, vem mostrar que existem pessoas e instituições atentas para o descalabro em que nos encontramos e dar alento e esperança de novos ares em 2018. Feliz ano novo!

HUMBERTO SANCHEZ (Araçatuba, SP)

-

SEGUNDA SEM CARNE

Os deputados paulistas não têm mais o que fazer mesmo. Em vez de legislar em benefício de suas ideologias, por que não pensar em uma educação melhor? Sem carne na segunda e sem qualidade de ensino o ano todo. Professores sem reajustes mínimos há anos. São essas e outras inutilidades que levam a população a desacreditar dos seus representantes legais.

MARIA INÊS BOLDRIN (São Paulo, SP)

-

FLORICULTURA

A reportagem do dia 17 de dezembro, com o título "Empresário deixa floricultura para fazer psicanálise de empresa", falava, em alguns pontos, sobre a Giuliana Flores ter se inspirado na Flores Online, o que não é verdade. A Giuliana Flores, hoje com 27 anos de mercado e há 17 anos no e-commerce, tem 60% de market share e mais de 250 mil pedidos por ano. Seu fundador, Clóvis Souza, trabalha com flores desde os 10 anos e essa sempre foi sua verdadeira inspiração.

JULIANO MARCIANO, da Giuliana Flores (São Caetano do Sul, SP)

-

PRIVATIZAÇÕES

Seria bem-vinda a iniciativa aventada pelo editorial "Tabu estatal". O brasileiro precisa saber qual é o prejuízo que muitas estatais causam. Privatizar não é vender o país!

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

*

Debate sobre privataria é novidade no Brasil. Uma leitora diz que o povo não tem capacidade de palpitar sobre venda de patrimônio... do povo! Isso porque 70% rejeitam privatizações. Fato: odiamos privatizações porque foram péssimas para o país. Temos uma das telefonias mais caras e mais deficientes do mundo, por exemplo. No fim dos anos 1990, venderam estatais dizendo que a grana iria melhorar saúde, educação etc. E a grana sumiu.

TANIA CRISTINA DE MAURO CUNHA (São Paulo, SP)

-

COLUNISTAS

Parcial e reducionista a opinião do empresário Pedro Luiz Passos sobre a burocracia e seu efeito deletério. Ao contrário do que sugere o senso comum, a ineficiência decorrente da regulamentação excessiva e da criação de esferas de especialização não se restringe ao serviço público. Basta tentar cancelar um contrato de telefonia móvel ou de TV a cabo para fazer tal constatação. O texto, portanto, apenas reproduz a falaciosa oposição entre Estado demonizado e mercado virtuoso e eficiente.

CIRILO AUGUSTO VARGAS (Belo Horizonte, MG)

*

Se considerarmos a Lava Jato como um processo purgatório na atual imoralidade política, a visão do jornalista Ricardo Balthazar é míope. Sou médico e os meus professores diziam que o especialista que se perder em detalhes de sua especialidade corre o risco de perder a visão do todo. Tudo que possa ameaçar a ação antibiótica da Lava Jato é perigoso. Uma pequena ferida mal cuidada pode se alastrar.

JOÃO DA SILVA BRASIL (Jarinu, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: