Folha de S. Paulo


O único adversário de Lula é a condenação na Justiça, diz leitor

ELEIÇÕES

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista à Folha, disse que, se for candidato à Presidência, defenderá o legado do atual governo. Perguntar não ofende: que legado?

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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O que dizer de um país em que um ex-presidente quase destruiu a nação e, agora, 34% pedem que volte a governar?

ROSA LINA KRAUSE (Timbó, SC)

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Os números do Datafolha não deixam dúvidas de que o único adversário do ex-presidente Lula para a sua volta à Presidência é a condenação em segunda instância, que o tornaria inelegível.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Parabéns a Robson Braga de Andrade pelo belíssimo artigo que, com toda a clareza, expõe a situação econômica do país. Fica claro que a posição —ignorante— dos deputados e senadores do PSDB é a razão cada vez mais forte de o partido estar realmente morto, e que Geraldo Alckmin jamais conseguirá outra presidência que não a do próprio partido. Felizmente, pelas notícias da Folha, já temos uma esperança para as eleições: Henrique Meirelles!

ARISTIDES SÃO THIAGO (Campinas, SP)

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Ao tomar conhecimento de que Celso Russomanno lidera a pesquisa Datafolha ao Bandeirantes, constato que o povo brasileiro não lê —e, quando o faz, não entende o que está escrito. Em decorrência disso, não sabe votar, como já disseram Pelé e uns tantos analistas políticos. Somente essa realidade pode justificar a absurda preferência dos eleitores do Estado mais desenvolvido do país.

MILTON L. DIAS FILHO (São Paulo, SP)

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A dança das cadeiras começou. Lula faz caravana e pede apoio do PMDB, Alckmin desiste de Doria e Meirelles assume ares de postulante-mor. Russomanno mais uma vez sai na frente para morrer na praia, assim como Ciro. E há ainda mais meia dúzia de satélites tipo Bolsonaro. Ganhe quem ganhar, uma coisa é certa: nós perdemos.

ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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PRESIDENCIALISMO

Diagnóstico preciso o apresentado no ensaio de Eduardo Mello e Matias Spektor sobre a política atual no Brasil. Mas, se o diagnóstico é perfeito, as soluções são complexas e, a meu ver, não encontrarão boa acolhida por parte dos políticos e seus grupos de interesse —essa praga que nos aniquila e causa tanto mal.

MARIA E. B. TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Eu sei da necessidade da reforma da Previdência, mas entendo perfeitamente o sentimento geral da população em rejeitá-la neste momento. Como dizer que o Estado está quebrado quando se vê o imenso desperdício de dinheiro público em propinas, gastos desnecessários, privilégios? Apenas quando houver probidade nos gastos públicos a população sentirá ser legítima a necessidade de abrir mão de alguns direitos e de fazer sacrifícios. Coerência é a chave neste momento.

VANIA LUCIA DE L. ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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METAS CLIMÁTICAS

É acertada a mensagem final da reportagem "Brasil está longe de cumprir suas metas climáticas". Não há dualismo quando o assunto é clima. Os biocombustíveis estão aí para mostrar que existe uma agenda importante em favor do desenvolvimento. Ela pode ser trabalhada por produtores rurais, industriais e ambientalistas em favor do alcance das metas climáticas do país, basta haver coordenação.

BRUNO ALVES (São Paulo, SP)

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O grande ausente na reportagem "Brasil está longe de cumprir suas metas climáticas" foi o Renovabio, projeto de lei enviado ao Congresso Nacional durante a COP23. A política de descarbonização dos transportes é fundamental para que os biocombustíveis cresçam e para que se tenha a clareza do seu papel na matriz energética, ajudando a cumprir a meta de redução de emissões em 43%. Encontros como a COP são importantes para manter em alerta países que precisam desenvolver ações concretas de baixo carbono.

ELIZABETH FARINA, diretora-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (São Paulo, SP)

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ESTÁDIO TOMBADO

A bela reportagem de Guilherme Seto mostra para a sociedade paulistana que nem sempre o mercado imobiliário vence a disputa no tecido urbano. O tombamento do charmoso estádio é símbolo da busca por uma cidade mais justa.

EDSON DOMINGUES, diretor de meio ambiente da Associação Viva Leopoldina (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Leão Serva sustenta uma tese absurda ao criticar a duplicação da rodovia Tamoios. Antes da complementação da Imigrantes, era praticamente impossível morar no litoral e trabalhar em São Paulo. Agora já é viva a necessidade de uma terceira ligação direta com o litoral sul. O que quer o colunista? Que milhões de pessoas fiquem enjauladas permanentemente em São Paulo, mesmo morando em uma cidade praticamente litorânea?

FRANCO FERRUCCI (São Vicente, SP)

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Leão Serva ignora dado inconteste: rodovias mais seguras salvam vidas. São quase 40 mil mortes por ano no Brasil em acidentes causados pela imprudência dos motoristas e por más condições viárias. Boas estradas também reduzem custos de logística. A nova Tamoios ligará o porto de São Sebastião às regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Vale do Paraíba, que representam 20% do PIB do Brasil, ampliando oportunidades de escoamento de produtos brasileiros ao comércio exterior. Isso é investir em segurança e em desenvolvimento.

EUZI DOGNANI, coordenadora de imprensa do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Gregorio Duvivier, você é um escritor bom demais, cara!

ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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