Folha de S. Paulo


Leitores comentam decisão de Luciano Huck de não concorrer à Presidência

LUCIANO HUCK

Luciano Huck não escreve a palavra "trabalhador" em nenhum dos 29 parágrafos do seu texto. Não acreditam? Releiam. Se fosse um texto sobre física quântica ou bricolagem, vá lá, mas, em um texto que aborda questões de um projeto de país, isso é estarrecedor.

LUIZ PEDREIRA JÚNIOR (São Paulo, SP)

*

Caro Luciano, não nos conhecemos, mas adoraria vê-lo como presidente, pois estamos carentes de líderes e de pessoas boas na política. No entanto, creio ter sido correta sua decisão de não concorrer, afinal, o sistema político é ruim. Você teria por obrigação filiar-se a um partido, e aí não iria faltar chupim e barganha para que o comando rapidamente saísse de seu controle.

LAFAETI T. BATAGLIA (Sertãozinho, SP)

-

ELEIÇÕES

Para enfrentar Lula, Lindbergh Farias, não há necessidade de um Trump tupiniquim. Basta um candidato competente, honesto e, principalmente, que não esteja encalacrado em corrupção. O Brasil e o povo merecem ter um candidato à altura da dignidade perdida.

CREUSA COLAÇO MONTE ALEGRE (São Paulo, SP)

-

REFORMAS DO GOVERNO

A leitora Patrícia Moraes Aude põe o dedo na ferida da inadimplência de empresas "falimentares". Como os postos de gasolina que vendem combustíveis baratos sem recolher impostos e desaparecem antes de os problemas surgirem, há muitos picaretas por este país, "livres, leves e soltos", e ainda se queixando de impostos altos e pedindo reformas. Antes de aceitar suas falências, é preciso que eles paguem o que devem –ou que vão para a cadeia.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

-

FRANS KRAJCBERG

A memória e o legado de Frans Krajcberg ficam mais fortes e presentes quando vemos testemunhos como o de Israel Klabin. Pelo trabalho e o ativismo de Krajcberg, ganham não só a arte, mas as florestas e nós, a sociedade.

SERGIO SAMBI COLOTTO (São Paulo, SP)

*

Percebi, comovida, o profundo sentimento de amizade contido no artigo de Israel Klabin. Pincelado de reminiscência, o texto expõe, em essência, a sutileza do nobre sentimento da amizade e revela a grandeza do sentir humano.

ZENILDA NUNES LINS (Florianópolis, SC)

*

Israel Klabin homenageou o grande artista que nos deixou, mas registrou o que seu pai fez ao promover a vinda ao Brasil de Frans Krajcberg. Tema recorrente, em especial àqueles que querem um país melhor: um Brasil do acolhimento, que abra portas aos que querem progresso. Que abriu portas para os Klabin, que abriram portas a tantos outros Krajcbergs. O texto é feito com emoção, como sempre foram feitas as obras e propostas de Frans Krajcberg, um polonês-brasileiro, um brasileiro-judeu.

MOYSES AKERMAN (Rio de Janeiro, RJ)

-

CONTARDO CALLIGARIS

Há 21 anos, um psicanalista com forte sotaque provocou escândalo quando ousou diagnosticar os brasileiros com categorias nas quais, em 1991, não nos reconhecíamos: colonizador e colonizado, escravocrata e escravo. Justo quando nos orgulhávamos da nossa recém-conquistada democracia! Hoje, Calligaris já não é um europeu viajando pelo Brasil, mas um cidadão brasileiro. Quanto às categorias, revelaram-se proféticas: para facilitar a impunidade, pretende-se deturpar a própria lei contra o trabalho escravo.

HELOISA FERNANDES, socióloga (São Paulo, SP)

-

COTAS RACIAIS

Mandou bem a Folha, não pelo primeiro caderno, que há muito está para lá de indigesto, mas pela entrevista de Vinícius Loures que, como todos nós, um dia cometeu um pequeno delito. Ele, diferentemente, soube remediá-lo e deu a volta por cima. Seu depoimento é um bálsamo ao espírito e deixa a certeza de que o Brasil terá um grande médico no futuro.

MARCELO FERNANDO FERRARI (Santos, SP)

-

COLUNISTAS

Sobre a coluna de Nabil Bonduki, na mesma semana em que soubemos da triste história de Gabriel, que desmaiou de fome em uma escola de Brasília, nos deparamos com as revoltantes apreensões de alimentos caríssimos na cela de Sérgio Cabral e na cueca do deputado presidiário Celso Jacob. Quantas cestas básicas seria possível comprar com o valor gasto com queijos importados, biscoitos finos, iogurtes e outras guloseimas? Enquanto políticos como eles existirem, muitos "Gabriéis" passarão fome.

MARIA REGINA DIAS V. OLIVEIRA (São Paulo, SP)

*

-

Celso Rocha de Barros escreve na Folha, mas não lê o jornal. Se o fizesse, teria lido em 31/05/17: " A Folha errou ao afirmar que o empresário Joesley Batista gravou conversa com o presidente Michel Temer em que relatou a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha na prisão e recebeu aval à operação. (...) A tese do aval para a compra de silêncio é uma interpretação da Procuradoria-Geral da República, usada para pedir a abertura de inquérito contra Temer". Escreveu outra barbaridade na mesma coluna: "o governo Dilma propôs uma reforma ( da Previdência) no começo de 2016." Barros se esqueceu de que, em março de 2016, foi Dilma quem concedeu foro privilegiado a Lula, que estava com mandado de prisão pendente –obstrução de Justiça ainda em apuração. Tivessem verdadeiramente proposto tal reforma, Dilma e o PT estariam hoje defendendo a matéria. E não o contrário. Barros é doutor em brigar com os fatos.

MÁRCIO DE FREITAS, secretário especial de Comunicação da Presidência da República (Brasília, DF)

-

SAÚDE

Gostaria de parabenizar a reportagem "Estatura do brasileiro deu um salto durante a Primeira República". O texto mostra que investir em melhorias básicas faz uma diferença brutal na qualidade de vida das pessoas. Revela ainda que o resgate da história é importantíssimo para definir os passos no futuro. O estudo de Daniel Franken é um exemplo que precisa chegar aos governos e governantes para que eles passem a olhar para as políticas públicas de saúde como investimento, e não apenas como gasto.

YUSSIF ALI MERE JR., presidente da Federação dos Hospitais do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: