Folha de S. Paulo


'Se analisarmos bem, reelegeremos poucos políticos', diz leitor

LUCIANO HUCK

Luciano Huck tomou a atitude correta. Eu chamo a atenção, no entanto, para o fato de que devemos pensar com mais atenção em quem votaremos para o Legislativo. Qualquer presidente que possamos eleger em 2018 pouco poderá fazer com o nível de fisiologismo que encontramos hoje no Congresso. Isso acontece em todos os partidos. Devemos pensar muito e pesquisar o histórico pessoal de cada candidato. Se analisarmos bem, reelegeremos poucos.

TALVANIO JOSE DE OLIVEIRA (Varginha, MG)

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Belo marketing pessoal. Huck tornou-se celebridade central por meses sem os custos e riscos de uma real candidatura. Os circos que ele promove vão vender mais do que nunca. E pensar que o pessoal entende essa postura como algo novo ou renovador.

RICARDO REMO (São Paulo, SP)

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Sempre admirei Luciano Huck, não só por sua inteligência, sinceridade e amor ao próximo, mas também por acreditar nas pessoas de bem, por ter uma enorme capacidade de trabalhar por soluções inteligentes e inovadoras. O terreno está sendo preparado. Quem sabe numa outra oportunidade os brasileiros tenham o merecimento de ter um presidente digno e comprometido com o bem do povo.

ALEXANDRE SOLDA (São Paulo, SP)

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REFORMAS DO GOVERNO

A reforma mais importante para a economia do país seria aquela que acabasse com os descabidos privilégios da perdulária e intocável classe política.

ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

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O debate sobre o rombo da Previdência passa pela análise das milhares de empresas que estão em processo de falência. Constata-se que muitas delas nunca repassaram ao INSS os valores recolhidos de seus empregados. A imprensa apenas repete a ladainha do governo, mas não liga os pontos da corrupção ao rombo. Há dados nas varas judiciais que podem ser consultados. Mesmo um telefonema ao INSS bastaria para confirmar as fraudes.

PATRICIA MORAES AUDE (São Paulo, SP)

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O caminho mais democrático seria aquele que levasse a população a se posicionar sobre as reformas da Previdência e tributária. Por que não exigir que os candidatos à Presidência coloquem em pauta a discussão desses dois temas? Dizendo o que pretendem, permitirão que os eleitores votem na proposta que mais lhes agradar.

ANTONIO MATTAR (Rio de Janeiro, RJ)

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O país está quebrado, o caixa da Previdência está deficitário pelas benesses dos governos do PT, pelos desvios e descontrole. É necessário fazer reformas e ajustes, especialmente em relação às aposentadorias do funcionalismo e daqueles que não contribuem com a Previdência. Enquanto isso, os representantes do povo prestam um desserviço à nação ao não corrigir as distorções.

OTÁVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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CORRUPÇÃO

Nossa Constituição estabelece de forma clara as atribuições de um parlamentar, qual seja de fiscalizar os atos do Executivo. Portanto, quem recebeu essa atribuição pelo voto popular, por uma questão de ética, moral e independência entre os Poderes, não deve ser parte do outro Poder a ser fiscalizado. O que tem ocorrido na prática é um conluio de interesses particulares de parlamentares e dos membros do Executivo, num conluio explícito para promover desvios de dinheiro público para financiar campanhas políticas.

CARLOS ALBERTO DE MELO FRANCO DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

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IDOSOS

A Folha vem trazendo à baila interessantes questões sobre os considerados idosos nos tempos atuais. O termo "idoso" é de certa maneira pesado para os que não se encaixam nesse rótulo. Muitos realizam esse encontro com a velhice logo após os 50, já outros só aos 80. As generalizações são sempre perigosas. Existem os que seguem com os seus doces e maduros desejos, com a alegria juvenil de viver, com o encantamento pela vida, pelos prazeres que ela ainda lhes proporciona.

ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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COLUNISTAS

A "Esquerda prova do seu próprio veneno". Essa frase resume tudo. Luiz Felipe Pondé, mais uma vez, certeiro!

GIANA MONTEGGIA (Porto Alegre, RS)

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Sobre a coluna de Samuel Pessôa, o PL do RenovaBio não é um programa setorial de etanol. É de descarbonização dos transportes, alinhado às metas ambientais do Brasil, por meio de mecanismos de mercado. Sua vantagem é garantir redução de emissões por um mercado de créditos de carbono (CBio) entre produtores de biocombustíveis e distribuidores, sem criar um novo imposto à sociedade. Assim, o setor de biocombustíveis conseguirá manter sua competitividade, gerar empregos e renda.

ELIZABETH FARINA, diretora-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (São Paulo, SP)

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DELAÇÃO PREMIADA

A Folha publicou que meu cliente, Regis Fichtner, teria ido, sozinho, ao MPF negociar colaboração premiada. É impensável que alguém com mínima vivência no meio jurídico acredite que alguém procurará o MPF para firmar colaboração sem o conhecimento de seu advogado. Em nome do jornalismo criterioso da Folha, não seria o caso de reavaliar a veiculação de tais conteúdos quando a defesa os nega enfaticamente e quando a gravidade é tão evidente? Não haverá colaboração. Regis é inocente e isso será provado.

CARLOS EDUARDO MACHADO, advogado de Regis Fichtner (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS WALTER NUNES E REYNALDO TUROLLO JÚNIOR - A Folha mantém a informação de que Régis Fichtner foi sozinho até procuradores para conversar sobre a possibilidade de fazer delação premiada.

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PARTICIPAÇÃO

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