Folha de S. Paulo


É lamentável o viés pró-patronato do presidente do TST, diz leitor

EMPREGO

O lamentável viés pró-patronato de Ives Gandra Martins Filho ficou muito óbvio em sua entrevista. Entre outras fragilidades, sua argumentação omite uma evidência econômica e histórica que invalida seu discurso: entre 2009 e 2013, o Brasil registrou índices considerados de pleno emprego, e a legislação em vigor era a mesma que agora é atropelada por interesses de leso-trabalhador.

DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

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É preciso que os empresários voltem a confiar no Brasil e a investir para haver emprego. Não existe fórmula mágica, basta isso.

TERSIO GORRASI (São Paulo, SP)

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É preciso explicar aos arautos do neoliberalismo que a criação de empregos se dá pelo aumento da demanda na economia, não pelo corte de direitos trabalhistas. Quando a demanda cresce, seja pelo consumo das famílias ou do governo, pelo investimento público ou privado ou pela demanda externa (exportações), o emprego cresce junto. Nos governos do PT, o desemprego chegou a 5% sem corte de direitos. A reforma trabalhista atende apenas aos interesses dos empresários.

CRISTIANO PENHA (Campinas, SP)

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Para a maior autoridade trabalhista do Brasil, existem dois tipos de trabalhadores no país: os que ganham um salário mínimo e os que ganham R$ 50 mil.

ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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Registro o meu repúdio à fala do presidente do Tribunal Superior do Trabalho. Suas palavras confirmam ser ele um dos mentores da "deforma trabalhista" do nefasto governo Temer e representante do pensamento mais atrasado e retrógrado do empresariado brasileiro, escravista e opressor dos direitos mínimos dos trabalhadores e trabalhadoras, que já eram poucos. Vergonha nacional indelével na nossa história!

RENÉ MENDES (São Paulo)

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ROMBO NO ORÇAMENTO

Se o presidente Michel Temer não tivesse feito tantas concessões à classe política, no intuito de obter apoio para a preservação do seu mandato, o alardeado rombo no Orçamento para 2018 poderia ser menor, sem a necessidade de sacrificar ainda mais outros segmentos da sociedade.

ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

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AÉCIO NEVES

Sábia a frase do senador Randolfe Rodrigues : "A decisão do Supremo no caso Aécio Neves abriu a porta do inferno e de lá estão saindo todos os demônios da impunidade". Faltou especificar que isso foi alcançado após o recuo do Supremo, inclusive com o voto de minerva da presidente.

MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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ELEIÇÕES

Hilária a analogia do cenário político com a série "Stranger Things"! Meus parabéns à criatividade pertinente. Foi uma das melhores desde que o "monstro" da corrupção estendeu seus tentáculos. O texto apresenta a analogia como "uma volta aos anos 80", mas eu prefiro ficar com a analogia ao terror com o qual o sexteto tem assombrado a todos nós.

HELDER GALVÃO (Pindamonhangaba, SP)

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Na democracia dos meus sonhos, quem não faz jus ao status de cidadão honrado, como é o caso dos políticos sob denúncia, não poderia ser elegível nem eleitor.

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

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COLUNISTAS

Apesar de concordar com Celso Rocha de Barros em que o programa Ponte para o Futuro não representa o projeto de governo que elegeu a chapa Dilma-Temer, discordo quando ele diz que Temer tenha sido eleito sem nenhum voto de pobre. Ele foi eleito com os mesmos votos que elegeram Dilma. Ela, após eleita, ainda que com relutância, não implementou o programa que defendeu na campanha porque era insustentável.

LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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Sobre a coluna de Celso Rocha de Barros, se Temer não recebeu nenhum voto de pobre e ele foi eleito pelos mesmos votos de Dilma, quer dizer que ela foi a candidata das elites?

LUIZ CARLOS JR. (São Paulo, SP)

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Gostaria de sugerir a Luiz Felipe Pondé que baixe um pouco a bola. Afinal de contas, ele escreve num jornal popular. Ele utiliza muitos jargões de sua área (filosofia), dificultando muito a compreensão. Seria como um profissional de medicina ou informática utilizar o linguajar técnico de seu dia a dia, sem se preocupar com o público geral. Sem contar que o filósofo faz uma série de citações de obras e nomes em seus artigos, como se estivesse defendendo uma tese. Ou será que ele quer mostrar erudição?

JAIME P. DA SILVA (São Paulo, SP)

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ENEM

Leio na Folha que há pessoas que se organizam para rir de quem se atrasa e perde a prova do Enem. Eu imaginava que a imbecilidade de algumas pessoas poderia alcançar níveis surpreendentes, mas não tanto.

FERNANDO PIASON FRANÇA (São Paulo, SP)

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REVOLUÇÃO RUSSA

Foi um deleite a leitura do caderno "Revolução Russa, 100". Parabéns à equipe que o produziu: Igor Gielow, Sandro Fernandes, Demétrio Magnoli, Vladimir Mikulinski, Celso Rocha de Barros e João Pereira Coutinho. A forma e o conteúdo revelam o alcance histórico desse documento. Relembrei os estudos de ciência política e a vivência universitária.

JOÃO SOARES NETO (Fortaleza, CE)

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MANOBRA FISCAL

É lamentável que a reportagem "Fiscalização do TCE vê caixa-preta e manobra fiscal de Alckmin" tenha ignorado dados e fatos. Desde julho, a Secretaria da Fazenda atua em parceria com o TCE no desenvolvimento de uma metodologia específica para a prestação de contas de benefícios fiscais. Lastimável também o fato de a reportagem terceirizar sua apuração ao Sinafresp, que há mais de um ano está em litígio com a pasta. A CPSEC, empresa estatal não dependente, tem suas ações autorizadas pela CVM e pela Assembleia Legislativa. As emissões de debêntures contam com parecer favorável da Procuradoria-Geral do Estado e do Tesouro Nacional.

ANDRÉA GUEDES, assessora de imprensa da Secretaria da Fazenda do Governo de São Paulo (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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