Folha de S. Paulo


A Justiça brasileira se tornou partidária, afirma leitora

ELEIÇÕES

A leniência do TSE com a antecipação da propaganda eleitoral de Lula nos faz duvidar da isenção desse órgão e nos faz acreditar que a Justiça deste país se tornou partidária. Muito lamentável para os eleitores brasileiros, que agora, mais do que nunca, estão a exigir uma Justiça realmente justa.

CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)

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Concordo plenamente com Marina Silva. Ciro Gomes é um pescador fajuto, que sempre prometeu pescar uma baleia para entregar um lambari. A retórica do sujeito, além de oportunista, tem um ranço de messianismo que o brasileiro, depois da Lava Jato, não aceita mais.

JOSÉ ROBERTO MELO (Belo Horizonte, MG)

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STF

Decoro, Gilmar Mendes, nas suas relações com Silval Barbosa, nos seus telefonemas com Aécio Neves, nas suas visitas sorrateiras a Michel Temer, no seu julgamento no TSE, nas suas declarações inoportunas, nos seus ataques de estrelismo, no seu ciúme de Sergio Moro, no seu desrespeito a seus pares. Parabéns, Luís Roberto Barroso, pela postura corajosa e oportuna. Já está na hora de o Supremo Tribunal Federal, como um todo, exigir decoro de Gilmar Mendes.

ANAMARIA MOLLO DE CARVALHO (Brasília, DF)

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Apesar de serem realmente lamentáveis essas altercações entre ministros do STF, acho necessário alguém tentar pôr um guizo no pescoço do gato e, portanto, só por essa tentativa merece elogios o ministro Luís Roberto Barroso. No mais, não vi manifestação da OAB ou do Instituto de Defesa do Direito de Defesa a respeito da fala de Gilmar Mendes "acusando" Barroso de "defender bandido internacional". Será que alguns não merecem defesa?

LUIZ F. SCHMIDT (Goiânia, GO)

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VIOLÊNCIA

A cada ano, cresce o número de homicídios no Brasil. A imprensa anunciou que em 2016 houve quase 62 mil assassinatos e até comparou essa mortandade com os mortos pela bomba de Hiroshima e na longa Guerra do Vietnã. Estamos muito mal nesse filme de terror. Que povo somos nós, que viramos as costas para essa tragédia? Não dizem que somos cordiais? Acho que já viramos replicantes e ainda não sabemos. Ou então secou o sangue em nossas veias.

JAIME P. DA SILVA (São Paulo, SP)

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Como será resolvido isso? Estamos em um beco sem saída, pois ou utilizamos os recursos para melhorar a vida do povo mais sofrido, com mais educação, saúde, segurança e oportunidades, ou seremos reféns da violência para sempre!

PAULO R. JARDIM LIBORIO (Rio de Janeiro, RJ)

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COLUNISTAS

Joel Pinheiro da Fonseca é brilhante em sua coluna. Não precisamos ir muito longe para encontrar a falta de respeito ao debate entre pensamentos antagônicos. É só dar uma espiada na internet para conferirmos ataques a Caetano Veloso, Chico Buarque, Wagner Moura e, recentemente, a Fernanda Montenegro e a Fernanda Torres.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Perfeita a análise de Celso Rocha de Barros. O colunista sintetizou com precisão como a história recente do Brasil deverá ser contada. Triste é perceber que não foi apenas a janela da transparência que se fechou com o impeachment. A da indignação da população também. Os fatos imputados a Temer, muito mais graves do que as acusações contra Dilma, são solenemente ignorados pelas pessoas que antes tomaram as ruas e bateram panelas. Triste e bastante preocupante.

RODRIGO GAMA (São Paulo, SP)

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Celso Rocha de Barros usa novamente sua coluna para difamar o presidente Michel Temer, alvo preferencial de seu bullying político-ideológico. Diz ele que, ao contrário do governo Temer, alas do PT, protagonistas do Mensalão e do Petrolão, que há anos hostilizam a Lava-Jato, a imprensa e a oposição, "abriram uma janela de transparência" para o suposto combate à corrupção. Fake news em seu mais alto grau.

Oráculo da intrujice, Rocha de Barros classifica ainda como "incomparável" a delação de "ouvir dizer" de Lúcio Funaro - revelações que até um procurador chama, durante o interrogatório, de ilações. Se a tivesse ouvido, saberia que Funaro disse com todas as letras: "nunca tive nenhuma proximidade com o presidente Temer"; "nunca vi ele pegando dinheiro"; "nunca nem fui no escritório do Michel Temer"; "não posso falar se a doação (de campanha) foi lícita ou não lícita".

Apesar de processado unicamente com base em delações suspeitas de inquéritos inconclusos ou comprovadamente fraudadas, Michel Temer submeteu-se, por duas vezes, ao rito constitucional e, em ambas, a maioria da Câmara aprovou parecer que considerou ineptas as denúncias da PGR, não autorizando o prosseguimento da ação contra ele. Assim, cumpriu-se a lei, prestigiou-se a Justiça e manteve-se o respeito ao equilíbrio entre os Poderes na democracia.

O doutor em sociologia é reincidente em detratar o governo Temer. Na semana passada, converteu a portaria sobre trabalho escravo em lei apenas para sustentar que essa "lei" teria sido aprovada no Congresso em troca de favores não republicanos. O doutor se libera da realidade, abraça a falsidade como orientação teórica e, ao invés de chamar o presidente da República de picareta, em uma ofensa pessoal, ele sim, pela total desinformação, pode ostentar o título de picareta-mor do país.

MÁRCIO DE FREITAS, secretário especial de Comunicação Social da Presidência (Brasília, DF)

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RESPOSTA DO COLUNISTA CELSO ROCHA DE BARROS - Bom, se eu sou o picareta-mor do país, isso deve fazer de mim uma espécie de deus do PMDB. Aguardo as oferendas.

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CHARGE

Sobre a charge de Jean Galvão, a imagem de segurança no Rio pode não ser boa, mas análise do instituto Euromonitor mostrou que não difere das capitais latino-americanas. Em 2016 foram mais de 6,8 milhões de turistas, gerando um faturamento de R$ 11,1 bilhões. Pesquisa do Ministério do Turismo apontou que 92 % das pessoas querem voltar. É mais seguro estar cercado de 1 milhão de pessoas em Copacabana ou no Réveillon de Paris ou de Londres?

VINICIUS LUMMERTZ, presidente da Embratur (Brasília, DF)

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