Folha de S. Paulo


Votos foram comprados sem nenhum escrúpulo, diz leitor

DENÚNCIA CONTRA TEMER

O termo "negociata na calada da noite" deixou de fazer sentido, uma vez que os nobres deputados foram comprados à luz do dia, sem nenhum escrúpulo. Surpreende que ainda tenhamos um presidente acusado de corrupção, cujos defensores aprovaram o arquivamento da autorização da investigação de seus crimes, justificando que o processo se dê depois de 2018. Ou seja, que continuem a vilipendiar o patrimônio público! Síndrome de Estocolmo é café pequeno perto daquilo a que a população anestesiada se submete neste país.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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Mais uma vez a Folha dá show e supera seus concorrentes na excelente cobertura da votação da Câmara. Um porém: esqueceu-se de fazer uma análise sobre o número de ausências. Ainda é tempo!

PEDRO GOMES DE MATOS NETO (Fortaleza, CE)

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A Folha adota o linguajar vazio e agressivo das redes sociais ao estampar "Temer escapa, mas perde apoio" em sua manchete (26/10). Não respeita a pessoa nem o cargo de presidente da República, constitucionalmente ocupado por Michel Temer.

VICTOR HARGRAVE (Campinas, SP)

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Apoio integralmente a posição dos deputados, principalmente os da oposição, que a todo momento expõem cartazes de "Fora, Temer". Esses mesmos deputados, que estão interessados na melhoria do país, deveriam incluir nos cartazes a mensagem "Fora, deputados que por interesses particulares votam a favor do presidente".

PÉRICLES CAPELLO CRUZ (Atibaia, SP)

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Sem pretensões de plagiar o colunista da "Ilustrada", tenho que concordar que este é o país da piada pronta. É irônico o fato de que o presidente não poderá ser afastado por obstrução da Justiça, mas, sim, por obstrução da uretra.

NILSON MOLARO (Araraquara, SP)

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MARKETING AGRESSIVO

Há que se lembrar das campanhas de marketing por e-mail com robôs que enviam verdadeiras montanhas de lixo para as nossas caixas de entrada. Na falta de regulamentação, valem campanhas feitas por nós, consumidores, para execrar as empresas que lançam mão desses expedientes.

LEONARDO L.C. MACHADO (São Paulo, SP)

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Até que enfim as insistentes e invasivas ligações do telemarketing estão sendo questionadas. Quem já não tentou, sem sucesso, coibir o abuso dos que não respeitam a privacidade, o descanso, o tempo e a paciência de ninguém? Uma providência já deveria ter sido tomada pelos órgãos públicos. Por que temos que ser nós a perder tempo enfrentando a Justiça, as delegacias ou o Procon se esse é um mal que atinge grande parcela da população?

ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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TEATRO OFICINA

Mais uma vez, o Condephaat vai na contramão do dispositivo da preservação. Definidas em lei, as áreas envoltórias são uma das poucas garantias de visibilidade dos bens tombados diante da voracidade das construtoras. Liberar torres ao redor do Teatro Oficina é um retrocesso, um desrespeito à memória da cidade, ao projeto de Lina Bo Bardi. Espero que seja revertido a tempo. Ainda bem que o conselho teve sete votos contrários à medida.

EDGARD DE ASSIS CARVALHO, ex-presidente do Condephaat (São Paulo, SP)

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RENOVAÇÃO POLÍTICA

Gaudêncio Torquato começa seu texto com uma falácia: "O ser humano só atinge sua essência dentro da comunidade política". Já aí o texto se exaure. Nós, brasileiros, estamos exasperados com a velha política corporativista.

ÚMERO CARD'OSSO (São José dos Campos, SP)

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COLUNISTAS

Oxalá chegue o dia em que nossas escolas tenham na grade curricular todas as propostas feitas por Francisco Daudt. São noções para o dia a dia, conhecimento para uma melhor formação do caráter que se molda desde a infância.

ANA GREEN (São Paulo, SP)

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FUTEBOL

Sérgio Rizzo foi pouco elegante ao "aproveitar" a crítica do filme "Pelé" para alfinetar desnecessariamente os vizinhos argentinos. Esse tipo de comentário —"o maior (desculpem, argentinos) jogador de futebol da história", ao se referir a Pelé—, sistematicamente repetido pelos brasileiros, não tem sentido, muito menos quando é emitido por alguém que provavelmente nem viu Pelé jogar. Quando ele se retirou do futebol, Rizzo tinha, no máximo, 12 ou 13 anos.

JORGE VILLAR (Campinas, SP)

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DOAÇÃO DE SANGUE

Até que enfim alguém postergou um pouco essa decisão. Que haja mais tempo para o STF deliberar sobre o assunto, baseado em dados epidemiológicos e científicos, não comportamentais. Imagino como se sentiu Galileu ao tentar mostrar à igreja que a Terra não era o centro do universo.

SILVANO WENDEL, diretor médico do banco de sangue do Hospital Sírio-Libanês (São Paulo, SP)

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CARNAVAL

Ricardo Amaral, no artigo "Crivella apoia a cultura", repete mentiras do atual prefeito Marcelo Crivella: "Em relação ao Carnaval [do Rio] a prefeitura já repassou R$ 6 milhões dos R$ 13 milhões que se comprometeu a repassar para as escolas de samba do Grupo Especial, garantindo a realização do desfile de 2018". Até a presente data, as agremiações nada receberam. Ele mente também ao anunciar "encontro das baterias de escolas de samba com uma orquestra sinfônica em Copacabana".

LUIZ CARLOS PRESTES FILHO, diretor da Federação Nacional das Escolas de Samba (Rio de Janeiro, RJ)

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TRABALHO ESCRAVO

A coloração ideológica da ministra Rosa Weber já era bem conhecida. A ditadura do politicamente correto, por meio da OIT, tenta afirmar que a portaria revoga a Lei Áurea para jogar uma espessa cortina de fumaça sobre os 14 milhões de desempregados produzidos pelo petismo. Para o empreendedor brasileiro, só falta o STF julgar que extorsões cometidas por agentes públicos sejam homologadas como prática legal de combate à escravidão.

FREDERICO D'AVILA, diretor da Sociedade Rural Brasileira (São Paulo, SP)

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