Folha de S. Paulo


Não há ponto de convergência ou diálogo, diz leitor sobre cena política

ELEIÇÕES

Apesar de uma série de pessoas ponderadas ainda persistirem e até questionarem essa afirmação, ninguém mais está dialogando. Eleitores de Bolsonaro, eleitores de Lula e religiosos que se julgam eleitos não estão mais dialogando entre si. É cada um com a sua verdade em referência ao campo político, uma mais absurda que a outra. E nenhum diálogo, nenhum ponto de convergência ou de apoio.

ALEXANDRE GRAVINA (Niterói, RJ)

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As alternativas que têm sido apresentadas para 2018 nada têm de "novo": Bolsonaro, Doria e Luciano Huck. O primeiro é conhecido pelo festival de frases racistas e homofóbicas que profere. O segundo, dizendo-se " não político", foi eleito e abandonou a cidade que deveria governar. O terceiro, figura conhecida do público pelo seu trabalho na TV, quis abocanhar sem cerimônia uma área pública da praia onde instalou sua mansão. Esses são personagens que permeiam a política brasileira há séculos —ou não?

MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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Lula nunca iria concorrer a um mandato posterior ao seu próprio e ao de Dilma porque não é estúpido. Sabia que os governos do PT tinham destruído a herança organizada recebida e que o desastre era inevitável e iminente. Melhor ficar com a obtusa "presidenta", que pagaria o pato.

JOAQUIM BAYMA (Belém, PA)

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A pesquisa é válida e importante, mas é importante ponderar que há viés. Admitir que se é sugestionável pelo seu líder religioso é desagradável diante dos demais e de si mesmo. É sinal de radicalismo e pobreza (é um dos estereótipos do pobre). É por essa razão que o Datafolha encontrou dados em tese contraditórios em relação a outras pesquisas. Por isso a bancada religiosa é tão forte, assim como esse movimento que se diz conservador, mas na prática é neofascista.

GRACIANO GARCIA (Goiânia, GO)

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Na próxima eleição, eu não vou votar em nenhum candidato ligado a religião, ao agronegócio e a sindicatos.

JOÃO LEITE (Osasco, SP)

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CORRUPÇÃO

A banalização das denúncias faz com que a corrupção não mais nos surpreenda, e o envolvimento de nossos dirigentes, legisladores e julgadores chega a ser considerado normal. Triste Brasil!

EVALDO BARCELLOS (S. Rita do Passa Quatro, SP)

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GOVERNO TEMER

Ainda temos quase 14 meses de governo Temer. Se, nesta altura, já não há um mínimo de pudor, nem sequer tentam manter as aparências no trato do bem público, como vamos atravessar o ano de 2018?

RICHARD DUBOIS (Brasília, DF)

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MEIO AMBIENTE

Palavra é prata, silêncio é ouro. A conversão de multas em prestação de serviços ambientais é uma bela iniciativa do governo. Entretanto, isso é tudo o que temos para apresentar em Bonn? Não cumpriremos os nossos compromissos estabelecidos no Acordo de Paris dessa forma. O presidente Michel Temer foi elusivo ao tratar do tema em seu artigo na Folha.

BRUNO ALVES (São Paulo, SP)

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O presidente Michel Temer se mostra incapaz de perceber a realidade. Aparece para "comemorar" a assinatura da iniciativa de conversão de multas na preservação da natureza. Porém, ele se esquece de que, meses atrás, assinou um decreto em total descaso com a Amazônia. Percebe-se que, além de faltarem políticas públicas em diversas áreas, tais como saúde, educação e cultura, falta também vergonha na cara.

ALUISIO BORGES JUNIOR (Divinolândia, SP)

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Nosso presidente anda, no mínimo, mal informado e mal assessorado! O atual governo não alterou em nada a atuação em relação ao maior desastre ambiental da nossa história. Pelo contrário, referendou e se subordinou ao termo de transação e ajustamento de conduta, assinado no governo Dilma, que foi extremamente benéfico às empresas. Na iminência de se completarem dois anos da tragédia de Mariana, o que se esperava do nosso presidente era respeito ao povo mineiro, que ainda sofre com os impactos diretos e indiretos do rompimento da barragem de Fundão. Não foi acidente, senhor Michel Temer!

CARLOS EDUARDO FERREIRA PINTO, promotor de Justiça e ex-coordenador da força-tarefa do MP-MG para o caso Samarco (Belo Horizonte, MG)

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COLUNISTAS

Ótimo texto o de Marcius Melhem. Irônico e inteligente. É preciso repetir mil vezes porque a memória, quando se trata dos tucanos, é curta. A imprensa logo irá enterrar isso. A ignomínia da impunidade não pode ser minimizada.

PRANCISKUS ALGIMANTAS ZIBAS (São Paulo, SP)

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Sobre a coluna de Vinicius Torres Freire, pelo visto em um futuro próximo não poderemos mais fazer crediário nas Casas Bahia. Não teremos garantia de renda.

ADENOR DIAS (Guarulhos, SP)

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LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Sensacional o artigo de Flavio Rocha. Precisamos ter coragem de nos posicionarmos sem temer o patrulhamento generalizado que grassa em nossa sociedade. É preciso entendermos que as opiniões devem ser respeitadas sem perseguição em nenhum dos polos. Assistimos hoje a uma ditadura dos conceitos ditos modernos na qual quem discorda é execrado em praça pública. Parabéns ao empresário.

TELMO COLUCCI (Ribeirão Preto, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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