Folha de S. Paulo


Doria não tem a menor habilidade para a gestão pública, diz leitor

JOÃO DORIA

O prefeito é, na verdade, um grande covarde. Como percebeu que não tem a menor habilidade para a gestão pública e que não conseguiria sustentar sua inconsistência por muito tempo, tratou de perpetuar sua campanha e fazer o que mais entende —lobby— para tentar se livrar do "abacaxi" em que se meteu. Além de ser necessário conhecimento e seriedade para exercer a função, é preciso colocar o interesse coletivo à frente de seu próprio ego. E isso, definitivamente, é contra seus princípios.

PAULO BITTAR, engenheiro (São Paulo, SP)

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O que João Doria está tentando é quebrar o velho jeito de fazer política com monopólio dessas raposas que estão aí, verdadeiras donas do PSDB. Os partidos políticos têm que se modernizar e ser exemplo de democracia e renovação, caso contrário ficaremos na mesmice.

OTÁVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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Sobre o artigo "Socialismo doriano por mais impostos", Helio Beltrão faz uma justa crítica ao prefeito João Doria, mas escorrega ao chamá-lo de socialista. Sei que a intenção era mais criar um efeito de ironia do que ter alguma precisão conceitual. Não é de hoje, porém, que o Instituto Mises, presidido pelo autor, atribui o rótulo de "socialista" a tudo o que seus membros chamam de "estatista", ou que recolha impostos. Cuidado com as bobagens, pois há crianças lendo.

FELIPE SILVATTI, músico (São Paulo, SP)

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DENÚNCIA CONTRA TEMER

Antonio Claudio Mariz de Oliveira, na defesa de Michel Temer, manchou sua biografia de jurista reconhecido e aplaudido —não pela sua argumentação, mas pela tentativa, em linguagem chula, de desqualificar a acusação e pelo achincalhe ao Ministério Público. Esteve irreconhecível!

ANTONIO RAMOZZI, advogado (São Paulo, SP)

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OLAVO DE CARVALHO

Ao mesmo tempo que afirma que seu voto será de Bolsonaro, Olavo de Carvalho confessa não saber bem quais são as ideias do deputado. Como pode uma pessoa com o seu retrospecto votar em alguém cujas ideias desconhece? Sobre Ciro Gome e João Doria, afirma "ter uma simpatia" por eles, mas que não votaria neles porque estão ligados a "forças internacionais". Interessante afirmação vinda de uma pessoa que tem casa e família nos EUA.

ANTONIO PEDRO S. NETO (São Paulo, SP)

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CRIANÇA DO DIA

A louvável iniciativa da Folha de mostrar o que algumas crianças pensam sobre a atualidade pode ser o início de um projeto com professores, profissionais da saúde, idosos, clientes de bancos, dependentes de atendimentos médicos, entre tantos outros. Chega de gastar tempo e papel com políticos, advogados e juízes. Deem atenção para quem fala a verdade e quer realmente trabalhar pelo país.

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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PLANOS DE SAÚDE

Sobre a entrevista com Claudio Lottenberg, os custos com saúde poderiam ser significativamente reduzidos com ação pró-ativa em vez de reativa, ou seja, investindo mais na prevenção e estimulando um estilo de vida mais saudável. Além disso, muitos exames complementares de alto custo são solicitados por comodidade, quando o diagnóstico poderia ser feito com a entrevista clínica, exame físico e alguns exames tradicionais mais baratos.

TERSIO GORRASI (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Sobre a coluna de Bernardo Mello Franco, a tristeza não é ver Jair Bolsonaro dizer que é fã da tortura, amante da ditadura, defensor da guerra civil etc. A desesperança é vê-lo apoiado por 20 milhões de brasileiros, segundo pesquisas.

ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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Não sou o professor Raimundo, mas eu dou nota dez a Alvaro Costa e Silva e nota zero a Joel Pinheiro da Fonseca pelo que escreveram na Folha.

MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)

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Muito oportuna, clara e lúcida a coluna de Joel Pinheiro da Fonseca. De um lado, os artistas que defendem uma ética de autoexpressão irrestrita, para os quais qualquer crítica é ataque. Do outro, a pessoa comum que se coloca contra a presença de crianças em determinadas exposições. Dois mundos que não se falam.

RENATA ROSSINI (São Paulo, SP)

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Rendi-me à primeira mensagem de Vera Iaconelli. Sou mãe de três filhos e me senti representada por ela. Há mais de uma década venho dizendo isto aos pretendentes à adoção que reparo em minha região: a maternidade é um aprendizado, e não um dom nato. Parabéns à Folha pela escolha da colunista. Acho que terei uma boa parceira para o preparo dos futuros pais por adoção.

IVONE MARIA JAIME, membro do Grupo de Incentivo e Apoio à Adoção (Ourinhos, SP)

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Moradora do centro de São Paulo há mais de dez anos, acredito no "arroz com feijão" para reabilitar a região. Não poderia ser mais "pé no chão" o artigo de Nabil Bonduki.

MALU RAMOS (São Paulo, SP)

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CONTROLE DE ARMAS

Acredito que, antes de armar ou desarmar a sociedade, precisamos desarmar os espíritos. Qualquer instrumento proporciona destruição quando a cabeça não funciona. Podem ser caminhões, ônibus, aviões, trens, navalhas, ácidos, gases ou armas de fogo. Os Estados Unidos têm a maior taxa de homicídios com armas de fogo do mundo desenvolvido. Antes de tudo é preciso educação. Qualquer debate sobre um maior controle do porte de armas é coberto por argumentos exasperados de ambos os lados.

HENRIQUE NELSON CALANDRA, ex-presidente da Associação Paulista de Magistrados (São Paulo, SP)

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