Folha de S. Paulo


'Ministério Público de São Paulo é uma decepção', diz leitor

ACORDO COM A ODEBRECHT

Não se apura nada. É uma decepção o Ministério Público de São Paulo, que funciona como um apêndice do Executivo por conveniência política. Engavetam tudo, em prejuízo dos paulistas.

EDELSON BESERRA RESENDE (Brasília, DF)

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Pergunta básica: se o governo de São Paulo fosse do PT, como seria o entendimento do Ministério Público?

PAULO MARCELINO (Osasco, SP)

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Há mais de duas décadas o povo paulista declara apoio a esses que estão aí. E esses que estão aí se blindaram tendo o MP-SP nas mãos. Isso, sim, é planejar para se perpetuar no poder. Agora, pegarão a Presidência. Aí, sim, São Paulo será Brasil. E o resto do país? Certamente esse resto será só resto mesmo. Escrevam aí.

JODIBERTO DALL OGLIO (Manaus, AM)

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É a prova final de que grande parte do Judiciário age com dois pesos e duas medidas, pois muitas vezes atrasa (mensalão mineiro, por exemplo), mantém sigilo ou arquiva sumariamente os processos que poderiam incriminar os tucanos. Ao mesmo tempo, agiliza e dá grande publicidade, inclusive com vazamentos ilegais, aos processos que atingem os petistas. Essa constatação só pode indignar os cidadãos e aprofundar o caos institucional em que estamos mergulhados.

DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

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Na reportagem está dito que os promotores de São Paulo fizeram acordo com Deutsche Bank, UBS e Citibank para que fosse devolvido suposto dinheiro de Paulo Maluf que estava depositado nesses bancos. Não há provas nem menção alguma de que Paulo Maluf tivesse ou tenha dinheiro nos mencionados bancos.

ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa do deputado Paulo Maluf (São Paulo, SP)

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ANIVERSÁRIO EM LISBOA

Brasília transplantada para Lisboa. Se o Brasil está esquisito, punitivo, transplante sua ilha da fantasia para o velho mundo, onde o poder extraído das esquisitices é anônimo e não fica sujeito a vaias. E viva feliz, assim, sem pecados.

JOÃO F. COELHO (Rio de Janeiro, RJ)

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Não há problema algum em comemorar o aniversário em terras estrangeiras quando se tem merecimento e condições para tal. A questão é que até as pedras dos rios sabem que a origem de grande parte dos recursos que bancam os honorários desse advogado não são exatamente "republicanas" –sendo inacreditável o silêncio da OAB a respeito do assunto.

MILTON CORDOVA JUNIOR (Brasília, DF)

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Dedicada quase uma página inteira ao assunto, fica a pergunta: a quem interessa saber do rega-bofe do advogado dos poderosos em Lisboa? Há assuntos mais urgentes no país. Folha, deixe reportagens assim para as revistas de fofocas.

ADAUTO L. CARDOSO (Sorocaba, SP)

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DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

A obscenidade da nossa distribuição de renda sustenta-se na ignorância dos 40% abaixo dos 5%, que se projetam correndo atrás de patos e vociferam contra os do andar de baixo, que continuam tentando sobreviver. Enquanto isso, os 5% tomam champanhe e se divertem na Miami da vez.

MARIA GOUVEA (Belo Horizonte, MG)

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Interessante como a Folha só tem dado destaque aos economistas e estudos que batem na mesma tecla: aumentar a taxação dos mais ricos. Em nome da pluralidade, deveriam dar voz aos tantos críticos de Thomas Piketty, que demonstram em seus artigos que o caminho não é esse. É o que eu espero de um jornal de expressão.

RODRIGO CAMPOS (São Paulo, SP)

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VICE-PRESIDENTE

A direita não aceitou Jango, o vice de Jânio. Teve o vice de Tancredo e o vice de Collor. A esquerda não aceita o vice de Dilma. Nas próximas eleições, seria bom prestar mais atenção aos candidatos à Vice-presidência. Deveriam participar dos debates, dos comícios, das diretrizes e, efetivamente, do governo. Caso contrário, viram enfeites ou conspiradores e, quase sempre, são uma surpresa.

MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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COLUNISTAS

Nada melhor para expor a verdade dos fatos que o bom jornalismo. É o caso do artigo de Fernando Canzian. Ele mostra, com números e argumentos irrefutáveis, que o Brasil aboliu a monarquia, mas a corte permaneceu entre nós, com todos os privilégios adquiridos. Canzian desnuda um Brasil formado por castas, que possui uma divisão entre cidadãos de primeira e de segunda classe. Essa é a essência da nossa Previdência Social! Parabéns ao repórter e à Folha pela iniciativa.

GUILHERME AFIF DOMINGOS, presidente do Sebrae (São Paulo, SP)

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Obrigado, Folha, por Gregorio Duvivier, José Simão, Reinaldo Figueiredo, Ricardo Araújo Pereira e Marcius Melhem. Depois de ler o primeiro caderno todos os dias, só os colunistas da "Ilustrada" para nos dar esperança.

ADJALMA RODRIGUES DA SILVA, químico (Belo Horizonte, MG)

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GESTÃO DORIA

Na reportagem "Economia de Doria com Leve Leite vai para vagas em creche", o que chama a atenção não é a tentativa do governo Doria de ludibriar a população, mas a profusão de mentiras até aqui. A promessa de zerar a fila das creches com a criação de 103 mil novas vagas até dezembro de 2017 foi a primeira mentira. Já no governo, reduziu a meta para 65 mil vagas até março de 2018. Agora, diminuiu novamente a meta para 23 mil vagas. Quando tiramos o delírio marqueteiro de Doria, a realidade se impõe. Em São Paulo, a fila por creches passou de 65 mil crianças no início do ano para 104 mil em seis meses de governo.

ALTAIR BEZERRA, secretário de finanças do diretório municipal do PT-SP (São Paulo, SP)

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