Folha de S. Paulo


Nova PGR está no cargo a serviço da sociedade, não de Temer, diz leitor

OPERAÇÃO LAVA JATO

Comentar o serviço na PGR em restaurante é tão ruim e antiético quanto ser interlocutor em investigação com delação premiada. A nova gestão tem que se preocupar em investigar os políticos corruptos, não os assessores da administração passada. A nova PGR está no cargo que transitoriamente ocupa a serviço da sociedade civil, não de Michel Temer.

JOSE WALTER MOTA MATOS (Pouso Alegre, MG)

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Em Brasília tudo apodrece. Parece que a "intimidade" da PGR com a JBS vai continuar.

EDUARDO CAVALCANTI (Campo Grande, MS)

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Procurador da equipe de Dodge passou informações a advogada da JBS, durante almoço que parece agendado, em Brasília, regado a vinho. Mas o próprio Janot se encontrou "casualmente" com advogado da JBS, regado a cerveja, em um boteco também em Brasília. No almoço, que durou uma eternidade, houve gravação. No encontro de apenas 20 minutos, de forma casual, houve apenas cumprimentos descontraídos. Falem sério, muito sério.

JOSE MANOEL MENDES (Riacho de Santana, RN)

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Só com imprensa livre é possível saber dessas coisas, que acontecem "às escondidas". Imprensa livre é muito bom! Sem ela, a fiscalização do poder público seria quase impossível. Parabéns à jornalista, mesmo que o acaso ou coincidência a tenha levado à mesa do lado. Bons jornalistas, como bons goleiros, precisam de sorte. Não estou pessimista, tenho esperança que, ao virem para fora os podres da República, caminhemos para solucionar essa brutal injustiça que temos.

MARCOS J. COUTINHO DIAS (Belo Horizonte, MG)

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Curiosa a decisão do Partido dos Trabalhadores de afastar Palocci pelas acusações que faz a Lula. Quando Palocci (e Dirceu) foi condenado à prisão por malfeitos mas não acusou o chefe, continuou no partido. O PT dá um péssimo exemplo ao passar a mensagem que condenados pela Justiça são bem-vindos, desde que não acusem o seu principal quadro. Não é exatamente o que eu chamaria de apoio à liberdade de opinião ou à democracia.

LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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ELEIÇÕES DE 2018

Doria tem muita sede de poder. Foi eleito prefeito de São Paulo e já quer ser presidente da República. Eu, se fosse paulista e tivesse votado nele, estaria decepcionado, pois há meses ele esqueceu a administração da cidade e só pensa no Planalto ("Doria se apresenta ao DEM como opção", "Poder", 23/9).

PEDRO BATISTA MINERVINO (Aracati, CE)

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Que saiam candidatos os dois, Doria e Alckmin. Seria ótimo para Lula.

PAULO MARCELINO (Osasco, SP)

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ROCINHA

O Brasil não será um país digno enquanto conviver alegremente com o absurdo que são as suas favelas. Não existe qualquer esboço de tentativa de solucionar esse problema de forma definitiva e satisfatória para todos. Cidades inteiras são reconstruídas no mundo todo, em pouco tempo, depois de furacões e terremotos, basta haver vontade e competência, duas coisas inexistentes no governo brasileiro.

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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REFORMA POLÍTICA

Apresento uma sugestão. Governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores ficam impedidos de concorrer às eleições para qualquer outro cargo durante o exercício dos mandatos para o qual foram eleitos. Para não ferir direitos, os pretendentes deveriam com antecedência renunciar aos seus mandatos (não simplesmente licenciar-se) e, aí sim, estariam livres para pleitear suas eleições para cargos diversos daqueles que estão exercendo. Essa medida contribuiria para favorecer o aparecimento de novas lideranças políticas.

JOSÉ ROBERTO TAMBURUS (Ribeirão Preto, SP)

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VENEZUELA

A Venezuela vive uma ditadura, ponto. As eleições ajudam a dar uma máscara democrática e de legitimidade a um regime autoritário, mas não são livres e nem competitivas. Democracia não é restrita à votação. Existe liberdade de expressão, direito de líderes políticos disputarem apoio e conquistarem votos, garantia de acesso à informações alternativas, liberdade de formar e aderir a organizações? Quantos foram mortos pelo próprio governo em manifestações?

ROSANGELA BARBOSA GOMES (Salvador, BA)

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É na miséria final que instituições, partidos ou mesmo pessoas declaram a sua real essência. A próxima do PT é uma declaração de apoio ao regime da Coreia do Norte.

LUIZ EDUARDO CANTARELLI (Belo Horizonte, MG)

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GOLPE

O general Mourão deve saber que as "aproximações sucessivas" das tábuas logarítmicas tendem à convergência". Ele e seus "pares do alto comando" precisam entender que estão em total divergência com a sociedade civil se pretendem um golpe militar. Sofremos há pouco um golpe parlamentar. Que não se olvidem que haverá forte resistência.

RICARDO ROMANELLI FILHO (Pinhais, PR)

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