Folha de S. Paulo


'Não vamos permitir corpo mole da PGR', diz leitora

OPERAÇÃO LAVA JATO

Visível a vontade da nova equipe da Procuradoria-Geral da República (PGR) de desqualificar Rodrigo Janot e, por tabela, mandar um recadinho para a força-tarefa da Lava Jato. Olho neles! Não vamos permitir corpo mole da PGR para favorecer os políticos denunciados pela operação na gestão de Janot.

MARLY PIGAIANI LEITE (Matão, SP)

*

Era uma conversa privada, apesar do local público. Acho até que a jornalista poderia ter, com base no que ouviu, iniciado uma investigação e divulgado o que descobrisse a partir daí. Mas divulgar a conversa em si não achei razoável. De toda forma, a equipe de Dodge tem agora uma noção do peso que os seus cargos têm.

ANA VIEIRA (Fortaleza, CE)

-

BARATAS NO PLANALTO

Não me surpreende a infestação de baratas no Planalto. O que me surpreende é a falta delas no Congresso, pois o habitat desse tipo de infestação é a sujeira.

OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

-

JUDICIÁRIO

Irreparável o artigo do professor Ives Gandra da Silva Martins. O que podemos constatar sem medo é que vivemos num "Estado da toga". Sem querer tirar a responsabilidade de alguns membros do Legislativo e do Executivo que desmoralizaram suas funções, os bons que restam tornaram-se meros joguetes do Judiciário.

FREDERICO D'AVILA (São Paulo, SP)

*

O lúcido artigo retrata a realidade de um país que vive de forma "justicialesca" e condena inocentes sob a palavra de bandidos comprovados, que citam nomes à revelia. Os que sentiram na carne a injustiça, vítimas de espetáculos hollywoodianos, entendem a profundidade e a essência das expressões do grande mestre do direito. Seja bem-vindo o seu livro, que chega junto com a comemoração da democracia no Brasil.

SEBASTIÃO MISIARA, presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

-

PRIVATIZAÇÕES

Boa, Doria! Estado tem que cuidar de educação, saúde e transporte, nada mais que isso. O resto deve ser concedido à iniciativa privada.

EDMUNDO NASCIMENTO (São Paulo, SP)

*

Vamos ver como ficarão esses locais. Afinal, o que o prefeito-turista fala não se escreve. Doria, o prefeito que diz governar por videoconferência, mas recebe premiações em pessoa. Tenho pena de quem não mora na cidade de São Paulo e fica iludido com as redes sociais, achando que ele seria um bom presidente para o país. Para a nossa cidade, por enquanto, não fez nada de realmente relevante. Logo, não tem condição nenhuma de ser "gestor" de um país.

ANDRÉ ASSIS (São Paulo, SP)

-

COLUNISTAS

Eu sou obrigado a concordar com Vladimir Safatle. Essa ideia de militar tomar o poder civil, como se da noite para o dia tudo estivesse resolvido, parece-me, psicologicamente, uma ideia infantil de que existem super-homens ou coisa parecida e que eles eliminarão a corrupção da noite para o dia. Ou será que existem interesses de muita gente para impedir que a Lava Jato descubra crimes além da esfera civil?

MARCOS J. COUTINHO DIAS (Belo Horizonte, MG)

*

Sobre a coluna de Plínio Fraga, tem certa razão o secretário de Segurança do Rio quando diz que é preferível receber do governo federal verba a tropas. A polícia tem muito mais condição de enfrentar a bandidagem do que os recrutas do Exército, que não são preparados para isso. Com mais recursos, haverá condições de voltar a pagar gratificações e horas extras aos policiais, suspensas devido à crise financeira do Estado. As Forças Armadas poderiam ajudar mais se prestassem serviços de inteligência.

JOSÉ E. W DE A CAVALCANTI (São Paulo, SP)

*

O intrigante artigo de Roberto Dias me levou a concluir que realmente não há esperança para o país com o produto da Constituição de 88. A Carta foi preparada pela elite do funcionalismo para garantir seus privilégios, rapidamente apelidados de "direitos adquiridos", levando à insolvência do Estado, à concentração de renda e à inviabilidade econômica da nação. Não vai ser a elite burocrática que vai cortar os seus privilégios, mas esse não é um quadro estável. Não consigo ainda ver a luz no fim do túnel, mas essa bagunça não vai ficar de pé.

IGOR CORNELSEN (São Paulo, SP)

-

FUTEBOL

Aqueles que leem o caderno "Esporte" da Folha percebem facilmente que o clubismo, ou melhor, o "corintianismo", emerge cristalino das reportagens e colunas, a começar pela do alvinegro confesso Juca Kfouri. Mas o título da reportagem desta quinta (21/9) foi demais: em vez de informar que o Corinthians foi eliminado da Copa Sul-Americana, o jornal optou por um eufemismo assustador: "Corinthians empata sem gols e se concentra agora só no Brasileiro".

GUSTAVO LORENZI DE CASTRO (São Paulo, SP)

-

CPTM

Sobre "Trem novo de Alckmin espera teste no mato", a CPTM esclarece que, conforme contrato, cada fabricante tem espaço para realizar testes de dois trens nos pátios da companhia. Para acelerar a entrega, em benefício dos usuários, a CPTM dobrou o número de vagas desde janeiro de 2016, quando cada fabricante passou a ter direito de testar quatro unidades simultaneamente. Assim, a companhia reafirma que, se as contratadas solucionarem os defeitos encontrados na vistoria e nos testes, os trens entrarão em operação mais rapidamente.

PAULO MAGALHÃES, presidente da CPTM (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: