Folha de S. Paulo


Raquel Dodge não está protegida dos ataques de Gilmar Mendes, diz leitor

VOTAÇÃO NO STF

Não me interessou como votaram os outros ministros —só Gilmar Mendes. Bingo! Se porventura a procuradora Dodge imagina-se protegida dos ataques do ministro, engana-se. Curioso, aguardo para ver onde isso tudo vai parar.

JOSÉ DE SOUSA SANTOS (Teresina, PI)

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CORRUPÇÃO

Com o poder do voto consciente e com as necessárias privatizações, certamente poderemos ficar livres dessa classe política indiscutivelmente corrupta e fisiologista que, com raríssimas exceções, infesta os principais órgãos federais, estaduais e municipais, com destaque para o Senado e para a Câmara.

ALOYSIO CYRINO PERALVA (Juiz de Fora, MG)

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A jovem democracia brasileira não precisa de salvadores da pátria, mas do voto. Temos instituições capazes de regular e fazer o contrapeso necessário aos desafios econômicos, políticos e sociais. Labutamos muito para que nossos filhos e netos pudessem ter orgulho de viver num país melhor, mais justo, sem intolerância religiosa, étnica, política e de gênero. A democracia é o detergente necessário para limpar as manchas e nódoas que insistem em impregnar a nossa tessitura.

JOSÉ CLÓVIS DE MEDEIROS LIMA (São Paulo, SP)

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CRISE NA VENEZUELA

A comitiva que vai a Caracas tentar negociar a dívida do governo venezuelano deveria convidar a senadora Gleisi, ferrenha defensora do governo Maduro. Quem sabe com seu prestígio consiga evitar o calote.

ARTHUR MONDIN (Guarapuava, PR)

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'CURA GAY'

A expressão "sair do armário" me parece equivocada no entendimento do bispo Robson Rodovalho. Todos têm direito de procurar apoio emocional para mitigar sofrimento. Inadmissível é o charlatanismo profissional de alguns, com propostas transformadoras sem ratificação científica.

ARI COSME FRANCOIS (Ribeirão Preto, SP)

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Quem constrói a minha sexualidade e a sua? Por que eu não posso considerar Robson Rodovalho um cidadão doente por acreditar no seu Deus pessoal evangélico e me considerar plenamente saudável por acreditar no Deus de Espinosa? Mas o social quer homogeneizar a todo o custo, esmagando as potências do desejo, ditando padrões de comportamento e até desconsiderando o fato de que algumas pessoas só não "saem do armário" porque há um cenário com ares medievais, violência gratuita e divãs neuróticos para implementar poder político a grupos particulares.

RENATO VIRGINIO DA SILVA (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Não há como discordar da opinião de Roberto Dias sobre a elite brasileira, que age como se fosse ave de rapina desde a fundação deste maravilhoso país, somente explorando as riquezas naturais, em vez de construir um Brasil que possamos chamar de nossa casa! Portanto precisamos descobrir uma fórmula capaz de conscientizar a maioria da nossa elite de que os lucros seriam bem maiores se conseguíssemos construir uma verdadeira nação brasileira.

TSUNETO SASSAKI (São Paulo, SP)

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Quero parabenizar Roberto Dias. Ele definiu muito bem a elite, mostrando quanto estamos órfãos em todas as representações. E o pior é que a esperança de que isso mude é mínima, para não dizer inexistente. Não se pode acreditar nas pessoas que estão no comando deste país nem esperar nada delas. O brasileiro vive em um mundo totalmente virtual, nada é verdade, nada é claro, nada é eficaz. Triste, muito triste!

EDUARDO SOUZA (Santos, SP)

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Sobre a coluna de Janio de Freitas, perplexidade é o sentimento que me acomete ao ver um assunto tão inoportuno e obsoleto —intervenção militar— voltar à pauta dos principais veículos de comunicação. Como é possível um oficial do Exército aventar essa hipótese nos termos apresentados? Talvez o melhor fosse ignorá-lo, não dar palanque para ideias tão intempestivas e deslocadas.

PEDRO FERREL (São Paulo, SP)

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Permita-me discordar de você, Bernardo Mello Franco. Os juízes do Supremo preservaram, sim, as suas biografias. Quem não o fez é porque não tem uma ou já perdeu a cerimônia.

EVALDO S. A. DE ARAÚJO, médico (Santos, SP)

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DESIGUALDADE

Mais uma vez, Maria Alice Setubal nos brinda com platitudes. Agora, ela chega à culminância do ridículo. Diz que "somos uma nação que naturalizou as desigualdades". Ora, ela é herdeira e acionista do maior banco brasileiro. Fala em Justiça, mas quem desafia a Justiça senão os bancos, que recalcitram em não pagar as diferenças de correção monetária nas ações referentes aos planos econômicos?

JOSÉ RONALDO CURI, advogado (São Paulo, SP)

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PRECONCEITO

A mais recente contribuição judaica na luta contra o racismo foi dada pela digna e indignada manifestação da juventude judaica organizada, que se insurgiu contra a presença do racista Bolsonaro em clube judaico do Rio de Janeiro. Que o exemplo deles se espalhe pelas ruas do Brasil!

JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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