Folha de S. Paulo


'Dodge enriqueceu o patrimônio cultural e moral do MPF', diz leitor

SUCESSÃO NA PGR

A nova procuradora-geral, Raquel Dodge, pronunciou notável discurso de posse. Demonstrou com ideias republicanas e democratas uma fé profunda na dignidade humana. Sem malabarismos verbais, sem metáforas ou versos sutis, ela enriqueceu o patrimônio cultural e moral do MPF. Esse discurso deveria ser enviado a todos os alunos de direito do país.

JOSÉ FERNANDO ROCHA (São Paulo, SP)

*

Influenciado pela minha vergonha alheia, posso estar enganado em relatar que o constrangimento prevaleceu nas fisionomias de Temer e Cármen Lúcia na posse de Raquel Dodge, quando ela defendeu a harmonia entre os Poderes e os direitos das minorias. Fica a pergunta: quem seria essa minoria?

NILSON MOLARO (Araraquara, SP)

*

A nova procuradora-geral, Raquel Dogde, nem sequer mencionou a Lava Jato em suas palavras ao tomar posse. Pode ser um péssimo sinal para o combate à corrupção.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

*

O Brasil parece uma ilha do Caribe. Quando você pensa que a tormenta passou, vem outro furacão.

ROBERTO GODINHO (São Roque, SP)

-

CRISE NA VENEZUELA

Presidentes da América Latina converteram-se em garotos de recado de Trump para Maduro. Que vergonha! Que tal obedecer à Constituição, que diz que "a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações"? Ou seja, contatar diretamente a Venezuela, em vez de ordenado por outro país.

SÉRGIO LUIZ ZANDONÁ, advogado (Cascavel, PR)

*

Quando um governo faz uso político até de produtos de sobrevivência da população, privilegiando grupos simpáticos a ele, com certeza chegou ao caos total. A população está sendo covardemente atacada pela arma da fome, utilizada como ferramenta e como instrumento de opressão. Que a OEA e o mundo inteiro se posicionem com medidas enérgicas para impedir esse terrível crime contra o povo venezuelano!

CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)

-

VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Como professora aposentada, tenho que concordar com Cassiano Alves Macedo sobre as ameaças e humilhações que sofrem professores, inspetores e demais funcionários. É urgente a contratação de psicólogos e assistentes sociais para ajudar o professor na sua árdua missão. Além disso, aulas de teatro, dança, ioga e jardinagem poderiam ajudar no equilíbrio do ambiente. Não basta colocar mais computadores e mudar a grade curricular.

RENATA ROSSINI, professora (São Paulo, SP)

-

LIXO NA RUAS

Talvez fosse importante destacar, além da falha na varrição em São Paulo, a atitude das pessoas que jogam lixo nas ruas. Apontar os problemas pode ser mais efetivo se buscarmos suas causas e tentarmos corrigir as falhas. A falha maior está na atitude do cidadão que emporcalha a cidade.

VIRGÍNIA MENDONÇA, professora (São Paulo, SP)

-

RUF 2017

Neste momento de escassez de recursos estaduais e federais para o financiamento das instituições de ensino superior (IES) públicas no Brasil, a quem interessa essa suposta disputa pela liderança do RUF entre a USP e a Unicamp e destas com a UFRJ? Não seria mais republicano defender a valorização de todas as IES públicas?

BENEDITO H. MACHADO (Ribeirão Preto, SP)

*

Como ex-aluno da Faculdade de Medicina da USP, não foi sem desapontamento e preocupação que me foi dado saber, segundo o RUF, que a "alma mater" não detêm mais a primazia da qual tanto os "alumni" nos ufanamos até recentemente. Espero que esse mesmo sentimento inquiete a diretoria e congregação, a fim de que se detenha a decadência em sua fase ainda precoce.

PAULO TAUFI MALUF JUNIOR, professor da FMUSP (São Paulo, SP)

-

'CURA GAY'

Lamentável! Da mesma forma que ninguém pode obrigar o outro a ter um comportamento hétero ou homoafetivo com base em suas escolhas e experiências pessoais, ninguém pode obrigar o outro a seguir uma religião e seus dogmas. Tratar homoafetividade como doença é igual a tratar religião como esquizofrenia.

IVAN ZACHARAUSKAS (Campinas, SP)

*

Não estamos caminhando para o obscurantismo, estamos correndo em direção a ele.

EDILSON BORGES (Rio de Janeiro, RJ)

-

COLUNISTAS

Google, Tesla, Mercedes, Volvo e Stanford, entre outros, devem estar investindo na mobilidade e na segurança do trânsito em Marte. Afinal, no planeta Terra, carro é coisa do século passado, segundo o colunista Nabil Bonduki. Viva a ferradura e a bicicleta!

MÁRCIO C. FERREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

*

Sobre a coluna de Vinicius Mota nenhuma instituição pública está imune à nefasta influência do poder econômico ou do crime organizado, por isso a fiscalização inerente ao sistema de freios e contrapesos, que impede a existência de instituições dotadas de superpoderes, é tão importante para a saúde da democracia brasileira. Toda concentração de poder é perniciosa.

RAQUEL KOBASHI GALLINATI, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

-

PROPAGANDA

A reportagem "De olho na eleições, Doria 'instala' propaganda na porta da prefeitura" exagera ao dizer que uma obra de arte tenha sido colocada pelo prefeito na frente do prédio da prefeitura para fazer propaganda eleitoral antecipada. Ninguém usaria tal expediente com fins propagandísticos, arriscando-se a punições legais. A obra é móvel e foi doada por um artista. No entanto, a Folha está mais preocupada com as eleições do que os políticos e acaba priorizando hipóteses que não se apoiam em fatos comprovados.

ADRIANA RAMALHO, vereadora e líder da bancada do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: