Folha de S. Paulo


'Cadê a indignação do povo brasileiro?', questiona leitora

LAVA JATO

Embora suspeitos de corrupção, Temer continua presidente, Blairo Maggi continua ministro e não acontece nada. Vergonhoso! Cadê a indignação do povo brasileiro?

LICA CINTRA (São Paulo, SP)

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O atual governo, com Michel Temer no comando, encontra-se na UTI e deverá permanecer em estado terminal até as eleições de outubro de 2018. Assim sendo, sem planos e objetivos sustentáveis, irão prevalecer o egoísmo e o receio de investir.

RICARDO PEDREIRA DESIO (São Paulo, SP)

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VIOLÊNCIA NA ESCOLA

A vida dos trabalhadores em educação é repleta de percalços. Além de nós, professores, enfrentarmos a violência na sala de aula, há a situação dos agentes de organização, que são obrigados a suportar humilhações, principalmente quando precisam praticamente implorar para que os alunos entrem na sala de aula. Agora, uma nova ameaça paira sobre os professores, não bastassem a situação salarial e as agressões. Querem impedir determinadas discussões que são imprescindíveis para formar cidadãos.

CASSIANO ALVES MACEDO (Suzano, SP)

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Sou professor há quase 20 anos. Sobre as agressões contumazes nas escolas, posso garantir que o número é muito maior do que o apresentado. Para ter uma maior precisão dos números reais, todo professor deveria registrar boletim de ocorrência, o que só acontece quando a violência é exagerada. Com maior possibilidade de responsabilizar a família do infrator, acredito numa diminuição dessa violência gratuita e absurda. Cabe aos sindicatos reivindicar maior facilidade para que se faça o B.O.

LUIZ ANTONIO AMARO DA SILVA (Guarulhos, SP)

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Parabenizo a Folha pela reportagem sobre as cotidianas agressões físicas aos professores no Estado de São Paulo, demonstrando a gravidade de uma situação que a Apeoesp vem denunciando. Lamento que o chefe de gabinete da Secretaria da Educação tente minimizar o impacto da redução dos professores mediadores no agravamento desse quadro. A função de mediação tem sido atribuída aos vice-diretores, que já têm outras tarefas a cumprir. Isso não ajuda a reduzir a violência.

MARIA IZABEL A. NORONHA, presidenta da Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo) (São Paulo, SP)

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CENSURA

Uma exposição é suspensa e um quadro é apreendido por lidarem com o tema da sexualidade. Uma peça que lida com o tema religioso é cancelada por decisão judicial. Um pré-candidato de extrema direita tem altos índices de intenção de voto. Apesar da aparência, não estamos falando do nazismo, do stalinismo, do Estado Novo ou da nossa ditadura militar. Esses, incrivelmente, são o pensamento e a vontade de parte da sociedade brasileira em pleno século 21.

JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

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RUF 2017

Nas reportagens que foram publicadas relacionadas ao RUF (18/9), uma especialmente se refere ao lobby que as universidades públicas têm feito para garantir verbas. Considero bastante inadequado classificar como lobby o esforço imenso que tem sido feito para evitar um grande sucateamento que já está em andamento. Parece-me que a palavra lobby é mais adequada para analisar os contínuos e concatenados esforços para inviabilizar instituições públicas.

MARCOS CEZAR DE FREITAS (Guarulhos, SP)

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VELOCIDADE NO TRÂNSITO

O artigo do vereador Aurélio Nomura me entristeceu. Para demonstrar que Nabil seria um sofista, ele gastou todo o seu espaço usando frases de efeito e rememorando que Doria venceu Haddad na disputa para a prefeitura. Numa cidade séria, seria de se esperar que o líder do governo na Câmara se dispusesse a debater o número de mortes no trânsito, seu chamativo aumento após a implantação das políticas defendidas pelo atual prefeito e um meio de resolver esse grave problema.

ANDRE KEHDI, advogado (São Paulo, SP)

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Muito interessante o uso que o vereador Aurélio Moura faz da pena ao responder aos ataques que o "estelionatário semântico" Nabil Bonduki faz ao projeto Acelera SP. Parabéns!

HELDER GALVÃO (Pindamonhangaba, SP)

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Nomura revidou, não com argumentos razoáveis, mas com insultos pessoais. Apontar para o fato de que o número de mortes no trânsito da cidade subiu 6,7% nos últimos seis meses é estatística, não sofisma. "Acelera SP" pode ser uma metáfora, como diz Nomura, mas o seu sentido literal é inequívoco: tão logo assumiu, Doria cumpriu a promessa de aumentar o limite de velocidade nas marginais, implantando o seu programa Marginal Segura, esse, sim, um verdadeiro sofisma.

REGINA MAURÍCIO DA ROCHA (São Paulo, SP)

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Em nome dos leitores, quero aqui apresentar meus protestos contra a publicação do artigo do vereador paulistano Aurélio Nomura, que não passa de resposta irada e mal educada a um colunista da Folha. Belo exemplo de desperdício de um espaço que deveria ser destinado ao debate de questões relevantes.

AERAMIZ ALVES (Belo Horizonte, MG)

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Com todo o respeito, quem é sofista, ou coisa pior, é Aurélio Nomura. A expressão "Acelera SP" está, sim, intimamente ligada à promessa de campanha de João Doria de aumentar os limites de velocidade nas marginais, que haviam sido reduzidos pela administração de Fernando Haddad e, no texto de Nabil Bonduki, não há a afirmação de que João Dória é o responsável "pelas mortes no trânsito", mas apenas pela elevação dos acidentes e mortes, como registram várias reportagens da Folha, após a elevação das velocidades. Mas é bom que Aurélio Nomura escreva para a Folha, porque confirma o comportamento de João Doria e seus apoiadores: são mal-educados, autoritários, intolerantes, avessos a qualquer crítica e incapazes de discussão civilizada de temas políticos. Presidente? Jamais.

LUIZ FERNANDO SCHMIDT (Goiânia, GO)

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FUTEBOL

Quis o destino que o jogador Jô pudesse brindar os brasileiros bem-intencionados, no quais certamente estão incluídos milhões de torcedores do Corinthians, com uma atitude de grandeza e de honradez. Infelizmente, ele optou por ignorar o fair play que há pouco tempo o beneficiou diretamente e, assim, manchar a sua história no futebol.

CARLOS CARMELO BALARÓ (São Paulo, SP)

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TAXAS AÉREAS

Com base na reportagem "Tarifa aérea chega a ter variação de R$ 2.000", amparada pelo estudo do Néctar (Núcleo de Economia do Transporte Aéreo do ITA), a Latam Airlines Brasil esclarece que não opera desde março de 2016 a rota entre Navegantes (SC) e Juazeiro do Norte (CE), sobre a qual é citada uma comparação que inclui tarifa da Latam. A Latam reforça o seu compromisso de aprimorar a segmentação da demanda para oferecer o melhor preço para o passageiro.

GISLAINE ROSSETTI, diretora de assuntos corporativos da Latam Airlines Brasil (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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