Folha de S. Paulo


Leitor questiona situação de Wesley Batista, irmão de Joesley

DELAÇÃO DA JBS

Como vai ficar a situação de Wesley, irmão de Joesley? Não seria ele coautor de todas as lambanças praticadas pelo grupo?

JOSÉ BORGES (Vitória, ES)

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Inobstante a desonestidade do delator, não se deveria esquecer o episódio da mala de dinheiro recebida por Rocha Loures. O ilícito recurso pousou em São Paulo até a entrega à Polícia Federal. Dá para concluir que o então deputado era um simples emissário e que o destinatário final era outro. Quem será o Geddel paulista? Onde pousou o dinheiro há muito mais, tal como na Bahia!

JULIO SHIOGI HONJO (Arapongas, PR)

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Antes do PT, o MPF tinha no comando um engavetador-geral: não havia autonomia, combate à corrupção e leis como a da delação premiada. O MPF acusa o PT de formação de quadrilha e Lula de ser o chefe do "esquema", responsabilizando-os pela corrupção histórica do nosso sistema político e até pela roubalheira dos partidos e políticos das malas de propina que tiraram o PT do poder. Para Janot, Lula e Dilma sabiam de tudo, mas ele mesmo não sabia das armações de seu colega na Procuradoria?

CRISTIANO PENHA (Campinas, SP)

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TORQUATO JARDIM

Impressionante como o entrevistado da semana conseguiu proporcionar à Folha uma página inteira sem dizer nada de útil, a não ser que ele está, mesmo, a fim de mudar o comando da Polícia Federal e desmotivar a Lava Jato, numa demonstração da sua falta de preparo.

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

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Até quando teremos que suportar Temer e seu bando conspirarem contra a PGR e a Lava Jato? Esse ministro tem a mesma credibilidade de seu chefe: nenhuma.

FLÁVIA V. G. HARTMANN (Brasília, DF)

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Gostei do estilo do homem. Não se intimidou com as perguntas provocativas da repórter. Ganhou o meu respeito.

AIMAR MATOS (Brasília, DF)

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Qualquer mudança na Polícia Federal ou na Lava Jato é algo sem noção. Não se mexe em time que está ganhando —a não ser que se queira que ele perca.

MARIA DO SOCORRO V. SILVA LINS (Maceió, AL)

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COLUNISTAS

Muito bom artigo de Otavio Frias Filho. Apenas não compartilho da crença nos benefícios da Lava Jato. Não vejo equilíbrio em suas ações.

JOSÉ COELHO (Rio de Janeiro, RJ)

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Quem irá assistir a um filme que não tem méritos artísticos e que apenas mostra o que vemos diariamente na televisão e em jornais? Apenas antipetistas convictos, como uma forma de extravasar seu ódio nas salas de cinema. É mais uma peça de propaganda política.

GALVANI ALVES DE LACERDA (São José dos Campos, SP)

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São justas as alegações do colunista, mas o filme está acima de bom, merece pelo menos quatro estrelas. Não se trata de opinião pessoal, mas da de várias pessoas que já assistiram e pensam da mesma forma. A prejudicá-lo, o patrulhamento de críticos alinhados com a esquerda. Existe um aspecto importante e não mencionado na coluna: o educativo. Qualquer um fica sensibilizado com a absurda sequência de crimes, de desrespeito à sociedade, à nação. Quanto à continuação, há material de sobra.

MARCOS SERRA (Porto Alegre, RS)

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Não poderia deixar de parabenizar o colunista Marcius Melhem pela sua feliz comparação dos fatos ocorridos no Brasil com contos de fadas. Sua capacidade foi além da imaginação de qualquer cronista. Realmente vivemos na ilha da fantasia, num grande circo em que somos os palhaços e marionetes nas mãos de políticos da pior espécie.

HELIO DE ALMEIDA ROCHA (Piracicaba, SP)

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ESPORTE

Sobre a reportagem "Referência antidoping, médico forjou aval da Anvisa para indicar empresa", discordo que haja 'forjado' autorização da Anvisa para A&A Nunes Empreendimentos Esportivos, ou feito 'lobby' para esta, com a declaração objeto da notícia, que apenas visava facilitar atividade, ao tempo sem concorrentes, de entidade cujos serviços eram valiosos para o trabalho da ABA, da qual eu era secretário-executivo e pelo qual mantinha contato permanente com as confederações esportivas. O texto, baseado em meu conhecimento pessoal, dizia ser a A&A a única entidade que, para diagnóstico toxicológico de dopagem, naquela época, exportava amostras biológicas de urina não contaminada de atletas, atividade para a qual, pela legislação, necessitava autorização da Anvisa. A superposição dessas informações verdadeiras levou à interpretação da reportagem, que poderia ser esclarecida se, quando procurado pela Folha, eu tivesse recebido declaração que, segundo Alex Sabino, não mais estava comigo, nem eu dela exatamente me lembrava. Infelizmente, descreio ser o esclarecimento escopo do texto.

EDUARDO HENRIQUE DE ROSE (Porto Alegre, RS)

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