Folha de S. Paulo


'Baixaria de alto coturno', diz leitor sobre 'bate-boca' entre Joesley e Temer

TEMER E JOESLEY

Baixaria de alto coturno. O que esperar de um país onde o bate-boca público do presidente da República com um criminoso confesso, que o chama de ladrão, não passa de mera altercação entre membros do baixo mundo da delinquência? A que ponto isso vai chegar?

JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

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TERCEIRIZAÇÃO

Com o enganoso título "Terceirização não derruba os salários", o jornal apresenta uma reportagem na qual vemos que, das seis áreas pesquisadas, cinco tiveram queda salarial. Pode ser que para os abastados pesquisadores 5% ou 8% de perda não signifiquem muita coisa, mas, para o trabalhador real, é muito. Aliás, sugiro aos ilustres que troquem seu emprego na USP, com todos os seus benefícios e vantagens, por um terceirizado. Que tal?

FLÁVIO FONSECA (Mendes, RJ)

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O trabalhador é inteligente e precisa de liberdade para escolher que tipo de contratação prefere. Vamos sair do paternalismo. "Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós!"

JOSE TREVISAN (Indaiatuba, SP)

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A Folha não foi honesta ao dizer em sua manchete que "terceirizar não derruba salário". O texto fornece os exemplos dessa "derrubada". O jornal atende aos interesses do mercado, mas informa seus leitores de forma equivocada.

ANTONIO CARLOS PACHECO (Curitiba, PR)

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DANÇAR OU MORRER

A reportagem mostra bem como vivem as pessoas nessas guerras político-religiosas. São prisioneiros sem culpa na própria terra. O jovem Ahmad, vendo o tempo passar, teve coragem de furar o cerco físico e emocional em busca de sua vocação em liberdade. Que tenha muita sorte!

MARIA INÊS BOLDRIN (São Paulo, SP)

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Bom saber que pessoas realizam sonhos, mesmo que à custa de risco de morte, renúncias e sacrifícios, como deixar a família e a pátria. Parabéns à Folha por brindar o leitor com exemplos de perseverança e coragem, como o do bailarino Ahmad Joudeh.

M. INÊS PRADO (São João da Boa Vista, SP)

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Emocionante a história de Ahmad Joudeh, narrada por Diogo Bercito. Nesse mundo onde muitos marcam os refugiados do Oriente Médio como nada mais que terroristas que têm que ser evitados e, sempre que possível, barrados, histórias como as de Joudeh precisam ser contadas. Eles nada mais são que pessoas que tiveram seus sonhos arrancados de si por guerras sem nenhum sentido.

LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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CRISE NO RIO

Assembleia Legislativa do Rio e Pezão trocam gentilezas enquanto o Estado agoniza. Os sacrifícios da população são inversamente proporcionais ao conchavo institucionalizado. Absurdo!

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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ESTUPRO

Infelizmente a mulher está cada vez mais exposta a esse tipo de violência. Muitas vítimas não têm como relatar tal covardia, pois ficam amedrontadas, sufocadas dentro de si. Sofrem caladas, pois, quando resolvem falar, são covardemente discriminadas. As delegacias que deveriam acolhê-las se fragilizam, funcionando somente em alguns períodos, quando o correto seria regime 24 horas, com equipe preparada. Enquanto isso não acontece, não devemos nos calar, pois não somos e nunca seremos a parte mais frágil da sociedade.

SONIA REGINA VALENTIM (São Paulo, SP)

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MUSEU DO IPIRANGA

É uma vergonha que o Museu do Ipiranga esteja fechado há longos quatro anos e que nem sequer tenham iniciado a reforma. A USP, que administra o edifício, e o governador Geraldo Alckmin devem explicações e desculpas à sociedade. Em 2022, iremos celebrar o bicentenário da Independência do Brasil e corremos o sério risco de o museu ainda estar fechado.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

André Singer novamente exerceu seu papel de soldado da tropa de choque do PT. Tentou desconstruir as positivas imagens que Rodrigo Janot, Deltan Dallagnoll e Sergio Moro têm junto à população. Singer os considera líderes do Partido da Justiça. Sem querer, acabou acertando, pois é isso que o povo pensa sobre eles. Romero Jucá suspeita que Janot tem fetiche em seu bigode, mas nós temos certeza que Singer tem um fetiche nas barbas de Lula.

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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EDITORIAIS

O "drama universitário" registrado pelo editorial da Folha de mesmo nome é de origem flagrantemente multifatorial. Tristes agravantes desse cenário catastrófico são a falta de apoio de veículos midiáticos qualificados e a indiferença da equipe gestora do governo estadual paulista.

ALAN ROGER S. SILVA (Piracicaba, SP)

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A Folha afirma que "O Brasil passou", mas se esquece de dizer para onde. Na opinião de milhares de pessoas, o Brasil continua passando para a idade pré-industrial, para a República sem lei dos corruptos, para o avanço acelerado do atraso, tudo conforme previsto no documento "Ponte para o Futuro". Esqueceram de perguntar aos brasileiros que país desejam.

ODILA BRAGA (Uberaba, MG)

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CÁSSIA KIS

De tanto ler nulidades, todos os dias, nas manchetes de jornal, nosso âmago está ficando sombrio. Saber que há pessoas engajadas para que este país volte a brilhar sem sombras do espectro da política nojenta, da bandalheira e da corrupção nos dá um alívio ensolarado. Muitos outros artistas deveriam fazer como Cássia e sair à frente da batalha, sem medo de perder.

CREUSA COLAÇO MONTE ALEGRE (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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