Folha de S. Paulo


Dilma mostra que a propaganda é a 'arma' do negócio político, diz leitor

DILMA ROUSSEFF

É evidente que a ex-presidente Dilma Rousseff prefere a candidatura do governador Geraldo Alckmin, pois seria muito mais fácil derrotá-lo em uma disputa à Presidência da República, como, aliás, já aconteceu. Ela sabe como ninguém quando um candidato não tem identificação com um partido, como afirmou ser o caso de João Doria e o PSDB, pois, antes do PT, foi filiada ao PDT e nunca escondeu sua admiração por Leonel Brizola.

ANDRÉ P. ALUISI (Rio Claro, SP)

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Dilma é passado que não voltará jamais. O Brasil precisa de um presidente livre de ideologia ultrapassada, com preparo e experiência para tocar o barco. O que passou não pode voltar, para o bem de todos nós.

ROBERVAL ROQUE BORGES PAIVA (Salvador, BA)

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Muito consistente e serena a entrevista de Dilma Rousseff. Ela mostra que a propaganda é a "arma" do negócio político, pois produtos ruins têm sido aceitos por terem roupagem bonita. O produto do quarto mandato petista já não era nada bom, mas o que fez o governo naufragar foi a falta de um bom marketing. Infeliz reflexo da descartável sociedade de consumo.

ADILSON R. GONÇALVES (Campinas, SP)

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É claro que Dilma teria muito a dizer se quisesse e pudesse. Viu muita coisa que ninguém conta. Mas, para fazer previsões e diagnósticos sobre o país, não é a mais indicada. Talvez pra apontar a piada pronta, já que é especialista nelas.

MARIA JOSE ARAUJO COSTA (Santos, SP)

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Jamais fui petista, mas o impeachment de Dilma Rousseff, pelos motivos alegados, foi ridículo. Pelo chamado "conjunto da obra", principalmente pela desorganização na economia, a disposição de cassá-la era manifesta, porém sem base legal para quem foi legalmente eleita. Parabenizo a Folha por ter sido o único veículo da grande imprensa a reconhecer isso à época. Parabenizo agora pela entrevista, na qual algumas verdades vêm à tona, se olharmos suas palavras sem viés ideológico. A confusão institucional que ela menciona é bastante óbvia e pode propiciar um nefasto "salvador".

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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O fato de Dilma ser muito ruim não faz de Doria um candidato muito bom. Acompanhem a plataforma na Folha para ver quais promessas o "Pinóquio" já cumpriu. Já adianto, são apenas duas e bem bobinhas: aumento da velocidade das marginais e abertura da 9 de Julho. É sério que alguém que prometeu tanto e até agora só fez isso deveria ser presidente? Doria é puro marketing vazio! Perde tempo com vídeos no Facebook enquanto a cidade pega fogo.

ANDRÉ ASSIS (São Paulo, SP)

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Alckmin realmente não precisa de inimigos. O apoio de Dilma é o suficiente para que perca a eleição!

GIOVANNA CHIODI (Belo Horizonte, MG)

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Colunistas

Drauzio Varella expressou sua mais autêntica e sincera opinião. Teve coragem para reconhecer que os estupradores despertam ímpetos de violência em sua pessoa, a custo contidos. Sua experiência dentro dos equipamentos prisionais o credenciam a emitir as opiniões registradas, até mesmo a de que somos um povo machista que trata mulheres como seres inferiores e que sociedade que se cala é negligente e covarde. Como médico psiquiatra que já ouviu muitas histórias de violência, penso que temos que botar para fora a indignação, como o fez Drauzio.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Entendo que Contardo Calligaris tenha feito uma abordagem à luz da psicanálise, mas eu, como mãe, discordo totalmente. Confesso que fiquei um pouco chocada quando ele fala em "ciúmes, inveja e rivalidade". Ao contrário, sempre incentivei o sucesso da minha filha, suas conquistas e vitórias. Quanto aos relacionamentos amorosos, sempre desejei que ela encontrasse a pessoa certa, que fizesse uma boa escolha e que formasse uma família. Como eu sempre disse e digo até hoje: "filha, você é o orgulho da mamãe".

ELIZETE COSTA (São Paulo, SP)

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GERALDO ALCKMIN

A agência Lupa escolheu ignorar sua própria metodologia ao analisar declarações de Geraldo Alckmin. Afirma não checar opiniões, mas foi uma opinião de Alckmin sobre a eleição de 2018 que classificou como contraditória. O governador usou dados da SSP de 2016 para dizer, fato inconteste, que São Paulo tem a menor taxa de homicídios do país. Diz a metodologia da Lupa que, "decidida a frase que será checada", cabe ao seu repórter fazer amplo levantamento sobre o tema. A SSP é fonte de toda a imprensa e do "Atlas da Violência". O governador não errou; o repórter é que não concluiu sua apuração.

EUZI DOGNANI, coordenadora de imprensa do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DA DIRETORA DA AGÊNCIA LUPA, CRISTINA TARDÁGUILA - A Lupa lamenta a tentativa do governador de cercear o direito da agência de checar frases ditas por ele de forma pública. Sobre a taxa de homicídio, reitera que a única ponderação feita na checagem foi a seguinte: ao fazer uma comparação entre Estados, o governador precisa usar uma base de dados que contenha informações sobre todas as unidades da Federação, num mesmo período de tempo. O Atlas da Violência 2017 faz isso de forma incontestável.

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