Folha de S. Paulo


Precisamos de alternativa que se diferencie de nossos partidos moribundos, diz leitor

LAVA JATO

A tentativa de delação do advogado Rodrigo Tacla Duran foi tão fraca e infundada que nem foi aceita pelo Ministério Público. Acusado de lavagem de dinheiro, fugiu para a Espanha para escapar da Justiça. Todas as acusações que faz agora contra a Lava Jato não representam nada.

MARCOS SERRA (São Paulo, SP)

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Se houve de fato alguma tentativa de aliviar as normas do acordo de delação em troca de pagamento, o juiz Sergio Moro terá muita dor de cabeça pela frente. Essa exposição midiática que ele mesmo procura o fragiliza. Marcelo Bretas, um juiz na acepção do termo, tem postura bem diferente.

RICARDO DE MACEDO SANTOS (Porto Alegre, RS)

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Está claríssimo que esse advogado não está falando a verdade. Esse é o desespero de quem está fora da lei. Uma vergonha para a classe, uma vergonha para a sociedade.

LUIZ AUGUSTO BARBOSA (São José do Rio Pardo, SP)

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É triste quando um Judiciário precisa de heróis. Típico de um país atrasado. Como diz o poeta Fernando Pessoa, "estou farto de semideuses".

PAULO MARCELINO (Osasco, SP)

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Causa espanto que a Folha publique uma reportagem como essa sem realizar uma verificação mais aprofundada. Todo indica que se trata de uma tentativa de desmoralizar Moro para favorecer o Lula.

MARCELO PITTA (Americana, SP)

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BOLSONARO

Bolsonaro quer militarizar o ensino por uma razão simples: as boas notas obtidas pelos egressos de estabelecimentos comandados pelos militares. A reportagem da Folha é de cunho tendencioso, pois não consegue esconder a razão do sucesso dos militares contra o insucesso dos estabelecimentos ditos "progressistas".

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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Se presidente militar fosse bom, estaríamos colhendo os frutos de nossa longeva ditadura. Ninguém toca no ponto principal: a carreira do professor. A ideia de Bolsonaro é pura demagogia, tentativa de resposta fácil para um problema complexo.

BRUNO RESCK (Viçosa, MG)

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Só assim pais e mães responsáveis poderão ter uma saída para garantir o futuro de seus filhos, uma escola com disciplina e respeito. Com Bolsonaro, o Brasil volta a ter futuro.

HILDEBRANDO TEIXEIRA (Piumhi, MG)

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CARAVANA LULA

O Brasil precisa de paz, e não de incendiários. Como governador, sempre procurei fazer gestões colaborativas. Em 2003, sugeri, com sucesso, a adoção do cartão magnético pelo Bolsa Família, a exemplo do que fizemos em Goiás com a Renda Cidadã. A nossa Bolsa Universitária serviu de referência para a criação do ProUni. O coração de Lula está cheio de ódio, e isso só leva à intolerância e à amnésia. O que precisamos, mais do que nunca, é trabalhar muito pela retomada do crescimento do Brasil.

MARCONI PERILLO, governador do Estado de Goiás (PSDB) (Goiânia, GO)

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Enquanto Lula tenta se passar por frei Damião em sua caravana pelo Nordeste e João Doria se apresenta em vários Estados em roupagem que lembra velhos coronéis paulistas, a população busca alguma alternativa política que se diferencie dos moribundos PT, PSDB E PMDB.

DEVANIR AMÂNCIO (São Paulo, SP)

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Lula é a única esperança que resta a este país. Do jeito que vamos, com privatizações e governos que desprezam a população, a tendência é só piorar. Os verdadeiros cidadãos trabalhadores brasileiros clamam pela volta de Lula em 2018.

ALMIR PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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REFORMA POLÍTICA

Na entrevista que dei ao repórter Mario Cesar Carvalho,há um erro de minha parte. O chanceler Aloysio Nunes Ferreira não participou da proposta de instauração do semipresidencialismo na Câmara em 2002. Sua proposta neste sentido foi apresentada no ano passado no Senado.

LUIZ FELIPE DE ALENCASTRO (São Paulo, SP)

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A soberba intelectual de Luiz Felipe Alencastro é tamanha que ele se arvora em desvendar os segredos da minha alma a ponto de afirmar que em 2002 apresentei proposta parlamentarista por temer a eleição de Lula. Ele diz acompanhar esse debate há muito tempo. Não acho: minha convicção parlamentarista não tem relação com a conjuntura de 2002. Não a propus naquele ano. Àquela altura, a PEC do então petista Eduardo Jorge (1995), apoiada por mim, estava pronta para plenário. Aliás, o PT mudou de posição: era parlamentarista. Siderado pela vitória de Lula, virou a casaca e adotou o presidencialismo.

ALOYSIO NUNES FERREIRA, ministro das Relações Exteriores (Brasília, DF)

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CHICO BUARQUE

Encantou-me a edição da "Ilustríssima" deste domingo sobre Chico Buarque. Parabéns a todos da equipe por este presente que transformou meu domingo tedioso em pura emoção.

REGINA CÉLIA CAMPOS (Itapetininga, SP)

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