Folha de S. Paulo


'Não é o Brasil que eu quero', diz leitor sobre extinção de reserva amazônica

RESERVA NA AMAZÔNIA

Michel Temer vai de mal a pior, destruindo a Amazônia e violando os direitos das populações indígenas. Este governo busca crescimento econômico a qualquer custo, mas o preço que nós e as futuras gerações vamos pagar vai ser alto. Não é este o Brasil que quero. Desenvolvimento sustentável, está aí um conceito que este governo do século 19 não aprendeu.

GUSTAVO RODRIGUES (São Paulo, SP) (São Paulo, SP)

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A quem isso interessa? Quais são os projetos que poderão ser realizados? Quem vai fiscalizar o desmatamento, o afluxo de garimpeiros e de grandes grupos de mineração? Decisão tomada com uma canetada, sem discussão, sem debate. Vamos permitir isso? Vamos nos manter em estado de passividade bovina ante mais essa "sábia" decisão? Permitiremos outra tragédia como a do rio Doce?

LUCIANO NEDER SERAFINI (Ribeirão Preto, SP)

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PRIVATIZAÇÕES

Sim à privatização e a um Estado mais enxuto, centrado em ações fiscalizadoras (tributária, trabalhista, ambiental, qualidade de produtos e serviços etc.). As empresas costumam resumir numa frase qual é a sua missão. Nossos governantes não sabem qual é a deles. Não conseguem prover as necessidades básicas de saúde e educação e se preocupam em furar poços de petróleo!

MAURO ZENHITI AZANA (São Paulo, SP)

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Os caras precisam pagar a conta para parar a denúncia contra Temer e o fazem sem nenhuma consideração com a conveniência estratégica de tais privatizações, numa nova traição à vontade popular expressa no voto de 2014.

NESTOR BERCOVICH (Florianópolis, SC)

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GILMAR MENDES

Passa da hora de a leniente ministra Cármen Lúcia, sem salamaleques e rodeios, convocar seu colega Gilmar Mendes para dizer-lhe, com a autoridade que se espera da presidente do STF, algo assim: "Menos, Gilmar, menos! Sua tendenciosidade está desacreditando o tribunal que eu presido!". A população já sabe aquilo que o fantasioso e corporativista STF finge não saber, ou seja, que Gilmar Mendes está na contramão da história e dos anseios do Brasil.

TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO, advogado (Belo Horizonte, MG)

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Quando o "justiceiro" mandará libertar Sérgio Cabral?

MARIA EFIGENIA TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

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REFORMA POLÍTICA

Em vez de discutir o destino de bilhões dos contribuintes para financiar suas campanhas políticas, os congressistas deveriam urgentemente debater como socorrer o grande número de desempregados, indigentes e doentes que estão morrendo nos corredores dos hospitais.

RUBENS ITO (São Paulo, SP)

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CORRUPÇÃO

Diante do interminável show de corrupção explícita verificado em âmbito federal, acabamos por nos distrair e não perceber o que ocorre nas 27 Assembleias Legislativas estaduais e nas mais de 5.500 Câmaras Municipais. Juntem-se a isso os respectivos Executivos e teremos uma ideia um pouco mais clara do tamanho da roubalheira.

FERNANDO PACINI (São Paulo, SP)

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Vende-se um país bonito por natureza e rico em tudo —pobre só de caráter. Tratar no Planalto.

RODRIGUES CREPALDI (Belo Horizonte, MG)

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DONALD TRUMP

Ao analisar o evidente despreparo do presidente do país mais poderoso do mundo e as execráveis barganhas para postergar um merecido processo de impeachment, aconselho ao pobre povo brasileiro que saiba escolher com sabedoria seus novos governantes.

JOSÉ LAHOR FILHO, professor (Uberlândia, MG)

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COLUNISTAS

Sobre a coluna de Bernardo Mello Franco "Moraes matou no peito", eu não esperava outra coisa de Alexandre de Moraes, principalmente após ele não se declarar suspeito em ação que envolve o presidente da República. Lamentável.

MAGNALDO NICOLAU COSTA (João Pessoa, PB)

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Desde a ditadura militar até hoje, Delfim Netto tem mostrado uma coerência impecável. As opiniões que emite na sua coluna sempre são a favor do governo.

AERAMIZ ALVES (Belo Horizonte, MG)

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MENSALÃO TUCANO

Qualificado e sólido, o voto do desembargador Alexandre de Carvalho pela absolvição do ex-governador Eduardo Azeredo de supostos crimes praticados na campanha de 1998. Repõe a justiça a um homem público de bem e que tem a confiança do povo mineiro. Fiel aos documentos e quase 30 depoimentos do processo, ele afirma que não foram apuradas ações específicas praticadas pelo acusado e que, portanto, a denúncia do MP-MG é inepta em demonstrar sua participação nos supostos delitos.

JOSÉ HENRIQUE SANTOS PORTUGAL, ex-secretário de Governo de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

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ROBÔS NA CAMPANHA

Ao contrário do que sugere a Folha em "'Robôs' motivam até 20% de debates em apoio a políticos no Twitter, diz estudo", a campanha de Marina Silva à Presidência em 2014 jamais apelou a práticas que desvirtuam o debate. À época, de fato, denunciou ter sido alvo de perfis falsos no Twitter. O tempo tem revelado que se tentou escrever a história com base em fake news e o custo disso para a democracia. Esperamos que a lição seja aprendida.

NILSON DE OLIVEIRA e CAIO TÚLIO COSTA, coordenadores de comunicação da campanha de Marina Silva à Presidência em 2014 (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DO EDITOR DE "PODER", FÁBIO ZANINI - A reportagem deixa claro que os robôs citados no estudo da FGV não são necessariamente operados por políticos ou pessoas próximas a eles.

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PARTICIPAÇÃO

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