Folha de S. Paulo


Faltam agora o despertar das massas e a atitude, diz leitor sobre corrupção

DOAÇÕES E CAMPANHA

Quem tem um mínimo de educação, capacidade de raciocínio, informação de qualidade e, vale lembrar, bom caráter já sabe exatamente que tipo de gente governa este país. Só não achamos uma saída ainda. Sobre a má gestão, a corrupção, o desperdício, a irresponsabilidade, a indiferença e outras mazelas de nossa classe dirigente já se falou o suficiente. Faltam agora o despertar das massas e a ação.

EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI (Campo Grande, MS)

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Os políticos querem o voto e a grana. Esta é a democracia: dinheiro no bolso. É assim que o povo deveria agir e pensar: democracia e dinheiro no bolso. O que se vê no Brasil é um discurso vazio no púlpito legislativo.

MARCOS A. T. GARCIA (Curitiba, PR)

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ELEIÇÕES DE 2018

O DEM é uma direita que não consegue nem mesmo ser liberal, pois o patrimonialismo sempre fala mais forte. Nunca tivemos uma direita realmente republicana.

HERNANDEZ PIRAS BATISTA (São Paulo, SP)

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Partido camaleão, só troca a pele. Sua essência podre e hipócrita continuará a mesma.

BIANCA MIRANDA (Viçosa, MG)

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A honestidade é tema central dos insultos que João Doria Jr. vem desferindo contra Luiz Inácio Lula da Silva. Bem que o prefeito de São Paulo poderia, então, ter a honestidade do ex-presidente e admitir logo de uma vez que é "candidatíssimo" ao Planalto em 2018.

SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)

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JUDICIÁRIO

Os valores exorbitantes dos salários de expressivo grupo de magistrados extrapola o nível de decência na vida pública. Tudo feito "em nome da lei". Sábia a atitude de Cármen Lúcia. Essa atitude ajuda a demonstrar à população brasileira por que faltam recursos para saúde, educação e segurança. Parabéns à ministra.

MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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REFORMA POLÍTICA

Parabéns a Alberto Goldman pelo artigo belo, firme, claro e indignado.

FERNÃO BRACHER (São Paulo, SP)

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Alguém espera verdadeira reforma política resultante da atuação deste Congresso? O que se pode esperar são leis e regulamentos que aprofundem a atuação não republicana de promiscuidade entre interesses privados e públicos. O sistema criado e mantido pelos congressistas permite que atuem para se manter no poder. Urge profunda reforma institucional que impeça, antes de tudo, a participação deles.

LUÍS M. TOMMASI (Rosário do Sul, RS)

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A solução definitiva para a reforma política se daria pela simples prorrogação do mandato dos deputados por mais quatro anos. Como o objetivo é precisamente a manutenção de privilégios e segurança de impunidade, economizaríamos os R$ 3,5 bi previstos, além de sermos poupados no ano que vem do insuportável horário de propaganda eleitoral, quando nossos ouvidos são convertidos em urinóis para receber toda a mentira e hipocrisia dessa gente.

CLARILTON RIBAS (Florianópolis, SC)

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COLUNISTAS

Como Alessandra Orofino, também faço parte "da turma dos direitos humanos" e abomino a tragédia dos policiais militares, assim como o que ocorre com a população mais humilde. A quem interessa desqualificar as pessoas que se comovem com o excesso de violência, seja de policiais contra malfeitores ou vice-versa? Os direitos humanos existem para amparar e questionar também a violência descabida e desigual cometida contra os nossos militares pobres, pretos, brancos e pardos.

ÂNGELA L. S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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"Não se privatiza para fazer caixa". Foi essa a reação do secretário de Aviação Civil, Dario Lopes, à investida do Planalto sobre Congonhas, como mostrou Julianna Sofia. Há décadas ocupando cargos públicos e, portanto, sabedor dos desmandos ocorridos nos variados governos, sua reação deveria ser de indignação contra a corrupção desbragada. Caso não houvesse corruptos, não seria necessária a venda de ativos importantes do governo federal.

JUAN M. VILLARNOBO FILHO, presidente do diretório municipal do PSDB de Santos (Santos, SP)

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SONDAS VOYAGER

Excelente a reportagem de Salvador Nogueira : conseguiu sintetizar, em linguagem acessível ao leitor leigo, preciosas informações sobre a missão espacial das Voyager 1 e Voyager 2. Em especial, possibilitou vislumbrar a grandeza do Universo, perante a qual, nós, habitantes de um "pálido ponto azul", deveríamos ser mais humildes e menos preconceituosos.

ZENILDA NUNES LINS (Florianópolis, SC)

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JERRY LEWIS

Eu sou um dentre os fãs. Assisti a quase todos os seus filmes. Perguntei a alguns jovens com idade entre 20 e 30 anos se o conheciam. Qual a minha surpresa ao saber que nunca haviam ouvido falar dele. Impressionou-me a alienação cultural cinematográfica dessa juventude. Quando Jerry saiu da frente das câmeras, saiu também do estado de graça. Mas isso não me impede de assistir a seus filmes.

HELDER GALVÃO (Pindamonhangaba, SP)

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RODEIOS

"Por amor a rodeio, médicos e gestora trabalham de graça na Festa do Peão". De forma extremamente parcial, essa lamentável reportagem promove a crueldade animal (apologia dos rodeios) sob a égide do suposto altruísmo de pessoas "qualificadas" que trabalham de graça em prol da continuidade desses espetáculos covardes. Também enaltece o aspecto econômico desses eventos deprimentes, deixando clara a força monumental da bancada ruralista, responsável pela garantia dessa e de outras barbáries contra animais humanos e não humanos.

PAULA BRÜGGER, professora da UFSC (Florianópolis, SC)

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