Folha de S. Paulo


'Diminuir benefícios dos políticos nem é cogitado', diz leitor sobre nova meta

META FISCAL

Diminuir o salário e benefícios dos políticos nem é cogitado. Por que será?

LEVY H. BITTENCOURT NETO (Londrina, PR)

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O governo petista apresentou superavit por 11 anos. Após adotar uma política de desonerações e subsídios, à época defendida por empresários, o país teve um deficit de R$ 32 bilhões em 2014. "Dilma quebrou o país", diziam. Em 2015 vieram pautas-bomba, a paralisação das reformas necessárias, o veto a aumento de impostos à elite, que pouco paga, e o impeachment que parou o país. Agora o deficit é de R$ 159 bilhões. Quem quebrou o país?

CRISTIANO PENHA (Campinas, SP)

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REFIS

Quando leio que deputados e senadores que devem à União R$ 3 bilhões querem privilégios no programa de refinanciamento de dívidas, fico pensando na quantidade de trabalhadores que encararam grandes filas para sacar o FGTS e pagar suas contas.

LUCÍLIA MAGALHÃES OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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VENEZUELA

Donald Trump, num de seus rompantes, ao cogitar intervir militarmente na Venezuela para restabelecer a democracia, conseguiu a proeza de unir o povo venezuelano a Nicolás Maduro contra o "imperialismo americano".

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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BOLSONARO CONDENADO

A condenação de Jair Bolsonaro mostra que o deputado não possui "licença para mitar", como alardeiam seus anacrônicos asseclas. Ainda que a Justiça seja falha, a apologia do estupro continua sendo crime. Se o STJ começar a dar exemplos baseados em provas explícitas e irrefutáveis, poderá evoluir para analisar melhor processos fundamentados apenas em indícios e convicções.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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CARAVANA DE LULA

Adversários políticos de Lula se manifestam contrariamente à sua caravana por puro revanchismo e inveja do prestígio que ele carrega perante os eleitores. O mais importante é o apoio que ele tem do povo, não picuinhas de alguns, que querem sabotar a sua campanha pelo Nordeste.

PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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Lula, em sua caravana nordestina, tenta tirar proveito da situação escabrosa em que o Brasil se encontra. Esquece, porém, que foi ele mesmo que a criou, direta e indiretamente. Acontece que o povo não é bobo e sente no bolso o desastre que foi o governo do PT.

GERALDO DE PAULA E SILVA (Teresópolis, RJ)

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COLUNISTAS

Gosto muito dos escritos de Ruy Castro. Tenho-o na conta de um excelente cronista, muito inspirado. Tanto que, não raro, se supera, como em "Digo, Lula". Vê-lo comparar Lula ao decrépito e melancolicamente decadente monstro Godzilla, que ultimamente só servia para animar festas de aniversários infantis porque já não assustava mais ninguém, foi delicioso.

SÉRGIO ALEIXO (São Luís do Paraitinga, SP)

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Gostando ou não de Lula, está cada vez mais difícil ler as tentativas de conexão com o ex-presidente feitas por Ruy Castro. O que era uma menção ao trabalho de Haruo Nakajima e seu Godzilla, de tantas lembranças na TV em preto e branco, simplesmente se perdeu no parágrafo final.

LUCÍLIA MAGALHÃES OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Hélio Schwartsman diz que os investidores estão contando com a racionalidade do Brasil. O que ele chama de racionalidade pode ser comparado à manutenção com vida, mas em coma, de um paciente, para que os piolhos possam sugar seu sangue. Se houver reação (febre) ou desperdício com nutrição do cérebro (educação) ou das pernas (saúde em geral), reduzindo o sangue disponível, os parasitos abandonam o paciente.

CARLOS BRISOLA MARCONDES, professor da UFSC (Florianópolis, SC)

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Creio que Francisco Daudt esteja desatualizado. As pesquisas demonstram que, hoje, há um exército de mulheres dispostas a arcar com a criação dos filhos, independentemente de "pavões". Acentue-se que muitas já o fazem por mera opção, antes mesmo da gravidez desejada ou não. Portanto há, sim, "pavoas" entre os humanos.

M. INÊS DE ARAÚJO PRADO (São João da Boa Vista, SP)

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GESTÃO DORIA

O prefeito João Doria gosta muito de passear pelo exterior e pelo país. Seria muito bom se, em seus passeios, incluísse a nossa cidade, da qual se orgulha de ser gestor, e visse a sujeira na praça da Sé e nas ruas adjacentes. O centro de São Paulo está um "lixão". Dá pena ver a situação a que chegamos na atual gestão.

GILCÉRIA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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CAMPANHA

Admiro o trabalho do jornal, principalmente seu esforço investigativo, mas não posso me calar diante do erro. A reportagem "Papéis em fazenda de amigo de Temer contêm valores associados ao PMDB" divulga uma planilha em que aparece o meu nome. Ao ver na planilha 100 mil relacionados a mim, pensei que alguém tinha recebido dinheiro em meu nome, já que a ajuda do partido a mim se limitou a material de propaganda mais R$ 10 mil. Fui verificar e vi que 100 mil é o total de santinhos que recebi. Desta vez, a Folha misturou alhos com bugalhos e, nessa confusão, sobrou para mim, que a duras penas luto no movimento de mulheres do partido e faço campanha com quase nenhum recurso.

BRUNA LEE, produtora cultural (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DOS JORNALISTAS GABRIELA SÁ PESSOA E FELIPE BACHTOLD - A reportagem deixa claro que os números citados nos documentos não se referem necessariamente a dinheiro e podem ser referentes a material de campanha.

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CIÊNCIA

O editorial "Ciência à míngua" merece ser exaltado, pois traz visão clara e precisa sobre a manutenção de investimentos em setores estratégicos —como ciência e tecnologia— em momentos de um ajuste fiscal necessário. É preciso rever a ideia de promover cortes lineares no Orçamento, prejudicando diretamente tais segmentos. Assim como saúde e educação, pesquisa, desenvolvimento e inovação são fundamentais para o futuro do país.

MARCOS CINTRA, presidente da Finep (São Paulo, SP)

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