Folha de S. Paulo


'Onde estão o MBL e o Vem pra Rua?', questiona leitora

REFORMA POLÍTICA

Observando o estado caótico do Brasil (corrupção, reformas que violam os direitos dos cidadãos, Congresso votando o "distritão", presidente denunciado), faço a pergunta:onde estão MBL, Vem pra Rua, Revoltados Online, Janaina Paschoal, Miguel Reale, Hélio Bicudo? Será que esperam financiamento de partidos para se posicionarem?

MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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Ricardo Lewandowski está correto ao afirmar que a legitimidade do parlamentarismo depende da autêntica representação partidária como expressão da diversidade de programas e de princípios, sufragados em eleições e com representação proporcional ao número de votos. Mas é contraditório que, nesta quadra da vida política brasileira, venha a existir o "distritão", que sufoca as minorias, institui eleições majoritárias para a Câmara e acaba com o quociente eleitoral.

LUIZ ANTONIO SAMPAIO GOUVEIA (São Paulo, SP)

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ENCONTRO NO JABURU

Dodge não precisaexplicar por que foi àquele inexplicável encontro com Temer no Jaburu antes de sua posse. Que fique por conta da amizade, respeito e admiração à sua pessoa. Só seria conveniente que a PGR nomeasse outro procurador, isento, para tratar especificamente dos casos que envolvessem diretamente o presidente. Só para não despertar suspeitas.

JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)

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Os encontros noturnos secretos de Temer com Raquel Dodge, Joesley Batista (e quantos outros?) têm sido tratados por toda a mídia como "encontros fora da agenda". Imagino se fosse Dilma Rousseff recebendo, nos porões do Alvorada, o procurador-geral da República e um empresário que ela mesma chamasse de mutreteiro. Com certeza veríamos manchetes falando em "encontros na calada da noite".

MOUZAR BENEDITO (São Paulo, SP)

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VIAGENS

As viagens (de campanha) do governador Alckmin e do prefeito João Doria são um desperdício de tempo e dinheiro. Aliás, é preciso saber quem paga essa conta.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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TURISMO

Com relação ao artigo "Fazer do país uma potência do turismo", penso que Vinicius Lummertz se esqueceu de dizer que precisamos investir pesadamente em segurança e infraestrutura. Viajar pelo Brasil é sinônimo de insegurança e desonestidade por parte de fornecedores (restaurantes, táxis etc.). Prefiro viajar para o exterior.

JOSÉ ROBERTO S. T. BARBOSA (São Paulo, SP)

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O político e burocrata catarinense Vinicius Lummertz, na sua falsa e tendenciosa argumentação, reclama da insuficiência de investimentos em propaganda estatal do setor no exterior, citando alguns exemplos. Obviamente ele ignora que o grande problema do crescimento do turismo nacional é que se confunde a exploração racional da atividade turística com a exploração pura e simples dos turistas, infelizmente!

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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COLUNISTAS

Brilhante a coluna de Hélio Schwartsman. Se um líder semeia e capitaliza a raiva contra imigrantes, mulheres e determinadas religiões em suas atitudes e regulamentações cotidianas, espera colher o que de seus apoiadores e eleitores? Alguma dúvida do que vem por aí por parte dos "supremacistas" contrários à ciência, descrentes das mudanças climáticas e hostis à conservação cultural e ambiental, por exemplo?

ANTONIO MARQUES, professor da USP (São Paulo, SP)

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Perguntas que surgem ao final da leitura da coluna de Bernardo Mello Franco : que democracia é essa que franqueia a não eleitos o direito de legislar? Como uma situação anômala como essa pode ser constitucional?

LUIZ ROBERTO NUMA DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Sobre a coluna de Bernardo Mello Franco, acredito que a solução em relação ao suplente de senador, hoje constituído por simples indicação na composição da chapa do candidato, seria a recriação da sublegenda. Dessa forma, além de ampliar as opções de candidatos para o eleitor, os menos votados figurariam como suplentes.

FLÁVIO LIMA SILVA (Maceió, AL)

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Definitivamente não temos homens de bem na política.

PAULO DE TARSO PORRELLI (Piracicaba, SP)

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FUTEBOL

O homem de R$ 150 milhões é o velho amigo Paulinho, corintiano de coração e de alma, assim como eu. Chegou ao badalado Barcelona para substituir ninguém menos que o segundo "Pelé brasileiro", Neymar, vendido ao time francês Paris Saint-Germain por nada menos que R$ 819 milhões. Precisa dizer mais? Desejo a ele todo o sucesso na nova empreitada. Vai, Paulinho, você é o novo cara do Barça!

TURÍBIO LIBERATTO (São Caetano do Sul, SP)

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CRISE

Cumprimentos ao amigo Miguel Srougi pelo oportuno e corajoso artigo cidadão. O pensamento de Albert Einstein precisa ser relido e praticado por aqueles que só observam e deixam o mal acontecer.

RUY ALTENFELDER, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (São Paulo, SP)

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Com sua grande sensibilidade, Miguel Srougi expressa o sentimento de dor e desencanto de uma parcela significativa do povo brasileiro, na qual me incluo. Ao mesmo tempo, aponta a necessidade de não nos omitirmos, de buscar o resgate da consciência crítica e (sobretudo, digo eu) da cidadania.

MARCIA ELISA DA SILVA WERNECK (São Paulo, SP)

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O artigo do professor Miguel Srougi é excepcional e deveria ser leitura de cabeceira para todo brasileiro.

PAULO MALUF, deputado federal (São Paulo, SP)

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