Folha de S. Paulo


Leitores comentam crise no Estado do Rio e acontecimentos nos EUA

COLUNISTAS

Achei muito bom o artigo do Ruy Castro no sábado ("A morte do compositor", "Opinião", 12/8). Eu já percebi que a maioria das pessoas que conhecem e até curtem minhas canções não sabem e se surpreendem ao saber que são minhas também. É que, sendo autor (mais exatamente letrista), eu quase nunca sou creditado, seja na internet, seja nas rádios, quando uma canção minha aparece ou é executada. Só os intérpretes (muitas vezes parceiros) o são.

CARLOS RENNÓ (São Paulo, SP)

*

Total falta de conhecimento médico e um grande preconceito de Carlos Heitor Cony, ao sugerir que epilépticos tenham uma conduta errada ou desproporcinonal, em sua coluna ("Elefante epiléptico", "Opinião", 13/8). Essa doença que acomete aproximadamente 2 milhões de brasileiros, não torna a pessoa com comportamento diferente do das outras. Lamentável a escolha do título pelo colunista. Deveria ter consultado um médico antes de escrever.

OSWALDO COUTO JUNIOR, médico neurologista (São José dos Campos, SP)

*

Tostão já escalou a seleção ("Pulga atrás da orelha", "Esporte", 13/8) e definiu os reservas. Ainda bem que ele não é o técnico da equipe. A meu ver, será um colossal escárnio Tite não convocar Paulo Henrique Ganso, dando ao talentoso jogador uma real chance de mostrar seu precioso futebol.

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

*

Instigante a dúvida schwartsmaniana sobre o futuro do emprego e a implantação de um harmonioso bem-estar social, quando haverá uma digna emancipação do trabalho. Minha dúvida não é "se", mas "quando". Alguns sinais disso estão no fato de que, embora os robôs diminuam o trabalho humano, compensatoriamente, a população mundial tende a encolher graças ao controle técnico-familiar. Com as organizações evoluindo do individual para sistemas coletivos de controle de trabalho e produção e a educação assemelhando as pessoas, alcançaremos um equilíbrio social de excelência no controle trabalho-emancipação moral pela sociedade ("O futuro o emprego", "Opinião", 13/08).

SÉRGIO R. JUNQUEIRA FRANCO (Bebedouro, SP)

-

ALCKMIN X DORIA

Interessante a fala de Geraldo Alckmin sobre o novo na política. No meio da confusão política atual, às vezes, o novo pode virar uma cilada. O Brasil já teve muitos aventureiros e milagreiros, e o resultado é inesquecível. Em 2018, queremos a eleição da experiência. Experiência com passado limpo. Chega de aventureiro. Os 13 milhões de desempregados estão aí para contar.

IGOR ROSSINI (Santos, SP)

-

SUPREMACISTAS NOS EUA

A supremacia branca constrói sua identidade por meio de símbolos como tochas acessas, capuzes brancos, a bandeira Confederada e a estátua de Robert Lee, general do exército sulista. O discurso de ódio contra negros, imigrantes, gays e judeus reforça a intolerância da população branca, anglo-saxã, heterossexual e protestante. O racismo, a xenofobia, a homofobia e o antissemitismo crescem em momentos de desemprego acentuado, o que aponta para grave crise social nos Estados Unidos ("Manifestação de extrema direita nos EUA deixa ao menos 3 mortos", "Mundo", 13/8).

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

-

DISCURSOS DE TRUMP

O presidente dos EUA, em uma cajadada só, por meio de uma ordem executiva, poderia acabar com as ditaduras da Coreia do Norte e da Venezuela, autorizando as tropas americanas a invadirem aqueles países com todos os meios de que dispõe. Algo assim seria um benefício enorme em prol da humanidade. Os americanos sabem o que é bom ou ruim e no Brasil apoiaram a intervenção militar que impediu nossa transformação em uma grande Cuba ("Trump cogita opção militar contra Caracas", "Mundo", 12/8).

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

-

OBESIDADE

Muito tem sido abordado na Folha sobre obesidade. Vale destacar que um dos grandes inimigos da perda de peso é o nosso querido é inseparável celular. Nos faz ficar horas imóveis, exercitando somente os dedos –não todos– e o globo ocular (série "Brasil acima do peso", "Saúde + Ciência").

JAIME NATAN WINIK (São Paulo, SP)

-

CRISE NO RIO

Ontem à noite, parado em mais um daqueles intermináveis engarrafamentos na avenida Brasil, fechei os olhos e imaginei a maior via expressa do Rio de Janeiro sem pichações, bem iluminada, repleta de empresas abertas, livre de arrastões, assaltos, recepcionando turistas do mundo inteiro com modernidade, segurança e beleza dignas de uma cidade maravilhosa. Foram apenas alguns segundos, o suficiente para sentir um nó na garganta sufocante, como a me dizer: tudo isso seria absolutamente natural e verdadeiro sem a roubalheira desenfreada que destruiu todos os nossos sonhos.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

*

O loteamento de cargos culturais no Rio de Janeiro aos ex candidatos que não venceram suas eleições, tratado na coluna de Marcius Melhem ("Distribuindo cultura", "Ilustrada", 13/8), nada mais é do que o "modus operandi" da política brasileira e, no caso do Rio, a continuação do afundamento dessa linda cidade.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: