Folha de S. Paulo


Leitora questiona título de cidadão de Salvador dado a João Doria

JOÃO DORIA

A minha pergunta é a seguinte: o que João Doria fez para Salvador e para a Bahia para receber o título de cidadão soteropolitano?

MARCIA CRISTINA POLON (São Paulo, SP)

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A intolerância e a violência não são as expressões mais inteligentes para demonstrar a divergência política e ideológica. Precisamos demonstrar um novo caminho para o Brasil, sim, mas com atitudes civilizadas e racionais.

FLÁVIO V. DE C CAMPOS (Rio de Janeiro, RJ)

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Um sujeito que planta intolerância dia e noite, agride publicamente quem pensa diferente dele e que atira ao chão as flores que recebe espera receber o que em troca?

PAULO BITTAR, engenheiro (São Paulo, SP)

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Pelo que se sabe até o momento, Doria tem ficha política limpa e seria uma boa opção de voto em futuras eleições. Para que isso aconteça, deve descolar-se imediatamente da "banda podre". A foto em que aparece trocando "afagos e sussurros" com Temer certamente trará desastrosas consequências às suas aspirações políticas.

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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ARMÍNIO FRAGA

Se Armínio Fraga tem sucesso como gestor de fundos privados, parece padecer de miopia para enxergar o Brasil. Numa entrevista cheia de frases de efeito, continua a pregar caos sem receitar a ordem. Vive a criticar a política econômica dos tempos de Lula, porém esquece que foi um dos grandes eleitores dele, uma vez que, em 2002, o país teve que fazer acordo urgente com o FMI, pois, depois dos quatro anos que imperou no BC, a dívida interna cresceu e não tínhamos as reservas cambiais prudenciais.

RICARDO R. FILHO, economista (Pinhais, PR)

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Gostei muito das respostas dadas pelo ex-ministro Armínio Fraga em sua entrevista. Só fico indignado em ver que pessoas como ele são boas em dar solução para quase todos os problemas do Brasil, mas não se dispõem a vestir a camisa do país e dar sua contribuição, candidatando-se a cargos públicos relevantes. Seria importante para que possamos acabar com os políticos corruptos e desonestos.

ANTENOR BAPTISTA (São Paulo, SP)

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Na entrevista de Armínio Fraga, cheia de certezas absolutas, parece até que esse senhor entregou um país de sonhos em 2002, não um país arrasado economicamente, com uma das maiores dívidas externas do planeta. Quando se refere a Lula, com certeza está pronto para ser o Mário Amato de 2018. E quanto ao caso Aécio, Armínio, o senhor só achou desagradável? Pois a maior parte do país achou cafajestagem. Os mesmos de sempre querendo dar as cartas.

FLÁVIO FONSECA (Mendes, RJ)

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CORRUPÇÃO

Diante das acusações por envolvimento em corrupção, os petistas defendem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assim como o fazem os peemedebistas em relação ao presidente Michel Temer. É lamentável.

ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

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Sinto-me bloqueado para expressar verbalmente minhas opiniões sobre a maioria dos políticos brasileiros. Culpa de meus pais, que me educaram e me proibiram de usar palavras de baixo calão.

FERNANDO NOGUEIRA DE ARAUJO (São Paulo, SP)

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EDUCAÇÃO GRATUITA

O professor Cerqueira Leite está de parabéns pelo seu artigo. É estranho, no entanto, que a edição desta terça (6)não traga nenhum comentário de leitor sobre o assunto.

JOSÉ MARIA PACHECO DE SOUZA (São Paulo, SP)

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Totalmente equivocado o artigo de Cerqueira Leite. Ele diz, referindo aos que estudaram em faculdades particulares, que, como pagaram para a própria formação, "sentem-se dispensados de qualquer obrigação humanística". Como se os formados pela USP, Unicamp e outras públicas vivessem de fazer caridades. E todos os que estudam em universidades públicas deveriam pagar sim, naturalmente depois de formados, porque eles serão privilegiados com as melhores oportunidades.

NELSON SEIJI FUKAI, engenheiro (São Paulo, SP)

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Fiquei muito surpreso com os termos e conceitos expressos no artigo de um membro do Conselho Editorial desta Folha, referindo-se a pessoas que têm opinião diferente sobre um tema polêmico como "carpideiras que vociferam e praguejam, o que torna óbvia a natureza de sua intolerância de elitistas sociais". Será que entendi bem a insinuação de que profissionais formados em universidades públicas são mais "humanistas" e dedicados a atender a comunidade enquanto os das faculdades privadas são mais "mercantilistas" na procura de bons empregos ou negócios? Existe alguma comprovação disso?

JAKOW GRAJEW (São Paulo, SP)

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CRACK

Para quem convive com o universo dos usuários de droga, em especial do crack, a taxa de 17% de conclusão da internação é altamente satisfatória e não deveria ser motivo de crítica. Os usuários são extremamente refratários a qualquer intervenção. Parabéns aos responsáveis pelo programa e continuem com o bom trabalho.

VALMIR A. MOREIRA, advogado (Araras, SP)

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Fiquei feliz em saber que 17% concluíram o programa de desintoxicação. Parabéns à iniciativa e à persistência da prefeitura.

ROSELI LOTTO CORDEIRO (Santo André, SP)

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COLUNISTAS

Alentadora a coluna de Nabil Bonduki. É importante, fundamental mesmo, que se apontem todas as fraudes políticas, nacionais e internacionais. Bonduki dá nome aos bois e escreve com todas as letras que está em curso na Venezuela um golpe, o que, infelizmente, não parece ser a posição majoritária de seu partido.

GUILHERME V. O. RESSTOM (São Paulo, SP)

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Hélio Schwartsman tenta responder, pela filosofia, sé é justo Neymar receber R$ 9,3 milhões ao mês. Eu citaria o arremedo de filósofo concebido por Machado de Assis, Quincas Borba, fundador do "humanitismo", na célebre frase que justifica toda a vitória do mais forte ou apto: "Ao vencedor, as batatas".

GÉSNER BATISTA (Rio Claro, SP)

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Independentemente de apoiar ou não o presidente Temer, a charge de João Montanaro ("Opinião", 7/8) é de uma grosseria ímpar. Descambou do humor inteligente e crítico para uma agressão vulgar e desnecessária.

JOSÉ AUGUSTO BALDASSARI (Franca, SP)

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