Folha de S. Paulo


Editorial sobre denúncia contra Temer é correto e equilibrado, dizem leitores

Editoria de Arte/Folhapress
Veja como será a sessão que vai apreciar a denúncia contra Temer
Veja como será a sessão que vai apreciar a denúncia contra Temer

SERGIO MORO
As investigações da Lava Jato revelam, a cada dia, que muitos dos políticos brasileiros podem ser identificados como corruptos. Nós, eleitores, precisamos desinfetar a classe política em 2018. Força, Moro. Seus pequenos erros desaparecem diante dos benefícios que seu trabalho proporciona a nossa democracia.

MARIA DE NASARÉ SERPA (Bragança Paulista, SP)

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Sergio Moro é uma das esperanças do país. Trabalha firme, ao lado da equipe da Lava Jato, para estancar a roubalheira no país. A sociedade acompanha de perto sua atuação e espera ver os corruptos condenados e obrigados a restituírem o que roubaram.

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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Em relação à entrevista do juiz Sergio Moro, é preciso fazer um esclarecimento. Nem todo político é igual. Eu, por exemplo, estou, sim, preocupado com o combate à corrupção. Meu projeto de lei que cria a Política Municipal de Prevenção à Corrupção, já aprovado em primeira votação na Câmara Municipal, reduziria as brechas para o desvio de dinheiro e pouparia juízes do trabalho de investigação e prisão de políticos.

POLICE NETO, vereador de São Paulo pelo PSD (São Paulo, SP)

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Deplorável em todos os sentidos a entrevista do juiz Sergio Moro. Ao defender a utilização de prova indireta, ele esquece que a Justiça é o equilíbrio entre a moral e o direito. Ao apoiar-se em prova indireta para condenar um réu, o juiz corrompe o direito com reticências e descambando para a imoralidade.

CLÉCIO RIBEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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Moro explicitou bem um conflito que está no âmago da nossa interminável crise: o corporativismo e o instinto de autopreservação da classe política são maiores que o interesse em colocar o país na rota da ordem e do crescimento. Como esperar destes mesmos políticos uma reforma eleitoral que devolva à sociedade o sentimento de representatividade?

RICHARD DUBOIS (Brasília, DF)

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PSOL

Parabéns, Luciana Genro, pela coragem em romper com o pacto de cinismo que ainda hoje impera em setores expressivos da esquerda no Brasil. Lula e o PT, com seu pragmatismo oportunista, agora colhem os frutos amargos das alianças que tabularam com líderes do PMDB.

PAULO WATRIN (Belém, PA)

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É fácil chutar cachorro morto, agora que o PT está desmoralizado. PSOL e PT, na verdade, são exatamente iguais. Ambos se beneficiaram do grande esquema de corrupção que tomou conta do país.

JOÃO MANOEL LUIZ FILHO (Macaé, RJ)

EDITORIAL

O equilibrado editorial "A decisão que urge" segue a postura da Folha de manifestar sua posição institucional perante temas de alta relevância para o povo brasileiro. Quanto ao mérito do assunto, acredito que o resumo do mesmo fica refletido a partir da alta rejeição de Michel Temer. Juridicamente, as dúvidas devem se pautar em favor da sociedade. Ou alguém duvida de que a sociedade brasileira não confia em uma vírgula do que diz o presidente da República?

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Perfeito o editorial. De fato, é lamentável ter um presidente da República sob investigação. E mais lamentável ainda é ele tentar cooptar seus julgadores promovendo jantares à custa do contribuinte brasileiro. Quanta imoralidade! Onde estão os homens de bem deste país? Ainda existem?

NELI DE FARIA (Foz do Iguaçu, PR)

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Os brasileiros agradecem à Folha por seu editorial a respeito da óbvia necessidade de levar ao STF as denúncias gravíssimas de corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer. Entretanto, todos sabemos que, a depender da vontade da maioria da Câmara dos Deputados, Temer não será julgado. Apesar dos indícios veementes, muitos congressistas preferem a continuidade de seu governo, comprados com dinheiro e cargos públicos para seus protegidos. Resta esperar que o povo saiba julgar esses políticos na próxima eleição.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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O editorial está correto ao afirmar que o acúmulo de indícios impõe que se investigue o presidente. Investigar sim, condenar pelos indícios, não. Que Justiça é esta que se atreve a condenar o réu com base exclusivamente nos indícios? Não é este o caminho de todo poder arbitrário e prepotente? Os nós górdios da Justiça não devem ser cortados pela espada do poder, e sim desatados com a paciência e imparcialidade dos homens justos.

GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

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Melhor seria não haver prerrogativa de foro no país. A necessidade de que a Câmara autorize a investigação contra o presidente é outra das medidas esdrúxulas da legislação brasileira.

CARLOS GUIMARÃES (Curitiba, PR)

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Excelente o editorial. Precisamos acabar com a ditadura das ilicitudes e resgatar nossa democracia o quanto antes. Assim como sua incompetente antecessora, o presidente deve ser retirado de seu posto. A Câmara precisa demonstrar ao país que, apesar de tudo, é realmente uma casa democrática.

EDUARDO GIULIANI (São Paulo, SP)

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Que dificuldade em ser objetivo. Que peça de contorcionismo. Lamentável, Folha, outrora tão direta e incisiva com o poder.

PEDRO T. DA SILVA (Teresina, Piauí)

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