Folha de S. Paulo


Na hora do aumento, os procuradores 'combativos' se calam, diz leitora

REAJUSTE DO MPF

O Brasil em situação econômica gravíssima, o governo aumentando imposto para fechar as contas e o MPF vem com essa proposta injustificável de aumento de 16, 7% dos seus salários. Qual é a noção de justiça? Chama a atenção que, nessa hora, até os combativos procuradores se calem.

MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

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Propor um reajuste salarial nesse nível, em um momento de grave crise econômica, é uma demonstração de total irresponsabilidade e descompromisso com a nação. Por mais importante que seja o trabalho desempenhado pelo Ministério Público, não pode haver proposta que ofenda o povo de tal maneira e que sacrifique a população ainda mais para pagar salários e benefícios que fogem da realidade nacional. É ofensiva a proposta.

RUBENS R. C. SCARDUA (Mogi Guaçu, SP)

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O reajuste de 16,7%, pretendido pelo MPF, mostra como a classe dos altos funcionários da República parasita o Estado brasileiro. Mais um indicativo de que o Estado está em processo acelerado de falência, pois só existem direitos —há poucos deveres e nenhuma indicação de onde virão os recursos. É claro que virão dos contribuintes, esmagados pela alta carga de impostos.

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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VENEZUELA

A senadora Gleisi Hoffmann está definitivamente fora do contexto político na América Latina. Ao apoiar o governo de Maduro, vai contra todos os princípios democráticos que alguém com um mínimo de bom senso e informação deve ter. O próprio PT não está alinhado àquele governo. Lamentável!

HUMBERTO GIOVINE (Erechim, RS)

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Não concordo com Gleisi. Durante o período em que governou o falecido Hugo Chávez, foram criados mecanismos constitucionais suficientes e satisfatórios para o funcionamento da então jovem democracia venezuelana. Maduro deveria, de sua parte, cumprir tais mandamentos constitucionais, mesmo sabendo que poderia ser derrotado. São mecanismos apoiados no voto popular, coisa que não obtivemos por enquanto. Maduro inviabiliza a sua própria sobrevivência política.

LUIZ PAULO SANTANA (Belo Horizonte, MG)

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Tem de ser muito fascista pra apoiar um ditador como Maduro. Compromisso com a democracia igual a zero.

NELSON FRANCO JOBIM (Rio de Janeiro, RJ)

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Muita gente mandando Gleisi para a Venezuela. Ela é brasileira, não precisa ir para a Venezuela! Quem não está de acordo com o seu pensamento (eu incluso) precisa aceitar o pensamento do outro. As pessoas estão condenando um regime ditatorial e agindo da mesma forma! Hipócritas...

THIAGO GONSALVES (Sorocaba, SP)

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FUNCIONALISMO

Creio que a adesão ao plano de demissão voluntária será mínima, especialmente num momento de crise econômica. Se a intenção é economizar, bastaria extinguir os milhares de cargos em comissão. Mas aí como Temer irá negociar? No fim, nada muda. Nós, contribuintes, continuamos a pagar a conta.

CLÁUDIO MARIA CAMUZZO JÚNIOR (Campinas, SP)

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Acredito que um plano de demissão voluntaria do funcionalismo federal é um tiro no pé. Diante da crise em que estamos, somente haverá adesão daqueles servidores que já conquistaram o direito à aposentadoria. Mais, a breve reposição dos servidores exigirá concursos, o que também gera custos.

KLEBER CARLOS RIBEIRO PINTO (Uberlândia, MG)

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Gostaria de saber se no PDV poderão ser incluídos os senadores, deputados federais, ministros, presidente e toda a cúpula que tomou conta do poder, arruinou um país inteiro e tornou-o politica e economicamente inviável.

HELIO DE ALMEIDA ROCHA (Piracicaba, SP)

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O programa de demissão voluntária de Temer pode ser a grande solução para a crise política. É só o presidente se inscrever nele.

JORGE ALBERTO NURKIN (São Paulo, SP)

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CORRUPÇÃO

Se o Brasil conseguir se livrar da endêmica corrupção que tomou conta da maior parte dos seus servidores públicos, nos três Poderes constituídos da nação, será sem dúvida alguma um país de Primeiro Mundo, um paraíso invejado pelos demais. Brasileiros de boa índole, vamos começar essa faxina já em 2018!

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

A respeito da coluna de Alexandre Schwartsman, medidas como o aumento dos impostos sobre os combustíveis demonstram a "eficiência" do setor público brasileiro. Não há tributo arrecadado que seja suficiente para alimentar o Estado inchado, burocrático, atrasado e ineficiente.

FRANCISCO ASSIS AMANCIO (Campinas, SP)

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Jairo Marques traça retrato fidedigno dos velhos de hoje. "É bem possível trabalhar contra a inerência desse estado de desgosto da velhice." O Brasil ainda engatinha nesse aspecto, haja vista os olhares enviesados em direção às filas preferenciais. Ainda vige o ditado impiedoso: "Lugar de velho é em casa."

M. INÊS DE ARAÚJO PRADO (São João da Boa Vista, SP)

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Sobre a coluna de Celso Rocha de Barros, o Brasil não pode desistir de ser moderno, próspero e democrático. Tem que fazer a reforma política. A nação precisa incluir as parcelas menos favorecidas da sua população. Por que não se espelhar nas coisas boas dos EUA, da França, do Reino Unido e dos países escandinavos? Os brasileiros lúcidos não desejam retrocessos radicais nem totalitarismos. Bolsonaro não é adequado para governar o Brasil.

RICARDO PEDREIRA DESIO (São Paulo, SP)

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MURO DA USP

O projeto de trocar o muro da raia olímpica da USP por um muro de vidro sem dúvida é uma alternativa esteticamente boa. Entretanto é mundialmente sabido que instalações desse tipo constituem armadilhas mortais para as aves. Não vai ser legal o motorista passar e ver aves mortas na pista, por colidirem no vidro. Será preciso então que os vidros sejam especiais, como os que apresentam tramas só visíveis pelas aves.

LUIZ FERNANDO DE ANDRADE FIGUEIREDO (São Paulo, SP)

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