Folha de S. Paulo


Não dá para não ligar compra de votos ao aumento do combustível, diz leitor

AUMENTO DE IMPOSTOS

Faça o esforço que fizer, não dá para não ligar o aumento dos combustíveis à distribuição de verbas a parlamentares (via emendas) para a aprovação do arquivamento das denúncias.

EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)

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Chega de conversa mole. O Brasil precisa tomar o rumo da seriedade. O brasileiro sofre golpes há muito tempo. Golpes variados, de amplo espectro e poder. O comum disso tudo está no insulto à inteligência e no assalto ao bolso, pois o povo paga elevados impostos, não recebe as contrapartidas básicas de educação, saúde e segurança pública e se vê forçado a retroalimentar o falido modelo para sustentar no poder figuras que a Lava Jato já condenou ou está a ponto de fazê-lo.

JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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JUDICIÁRIO

Parabéns à Folha pela reportagem "Juízes em SP contrariam a lei, dividem férias e geram custos". É lamentável ver uma notícia dessas num momento em que é atribuída à política a responsabilidade por todos os nossos males e a Justiça é vista como a nossa redentora.

CASSIANO A. MACEDO (Suzano, SP)

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Vergonhoso o procedimento do sistema Judiciário na utilização de sua férias. Pelo comportamento, não se nota diferença entre nossos políticos e os componentes do Judiciário que agem dessa forma. Todos pensam em seus rendimentos e benesses. Por que o governo não faz concursos públicos sem os extravagantes salários e sem mordomias para resolver esse problema crônico do país?

MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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SAÚDE PÚBLICA

Com relação ao artigo "SUS melhor para todos", se houve tanta economia no SUS, como diz o ministro, como explicar o fato de que não há reajuste de honorários médicos há mais de dez anos? Para que todo o "avanço" descrito no texto seja confirmado, sugiro ao "nobre engenheiro" que consiga uma pesquisa isenta e representativa que indique alto grau de satisfação da população geral e também dos médicos para com a saúde pública. Caso contrário, suas palavras serão apenas falácias.

FELIPE CAMELO BIAGI, médico (Araçatuba, SP)

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Excelente a colocação do ministro da Saúde com relação às críticas que sofreu da área médica. Existem duas áreas no Brasil nas quais se confundem competência profissional específica com competência em gestão: a educação, gerenciada por pedagogos, e a saúde, gerenciada por médicos. No entanto nenhuma das duas formações habilita o profissional a processos de gestão. Vale lembrar que um dos melhores ministros da saúde do Brasil foi José Serra, economista, responsável pela integração do Brasil no mercado de genéricos.

JAMIR MENDES MONTEIRO, economista (Santos, SP)

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FUNCIONALISMO

A divulgação de que o governo pretende implementar um plano de demissão voluntária de servidores públicos tem dois aspectos que precisam ser levados em consideração. O primeiro é a falta de diálogo, do debate prévio de uma proposta de tal nível. Em segundo lugar, é o risco de atingir áreas nas quais o efetivo funcional já está defasado, como no caso da área da saúde ou da educação.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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Nos supersalários dos apaniguados e desnecessários comissionados Temer não vai mexer?

LUIZ ROGÉRIO DE CARVALHO (Florianópolis, SC)

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BRASILEIRA EM DUBLIN

O cidadão brasileiro paga os salários do corpo diplomático, mas, quando realmente precisa de ajuda no exterior, como nesse vergonhoso episódio xenofóbico em Dublin, nossos ilustres representantes limitam-se a tomar atitudes burocráticas que equivalem praticamente a "lavar as mãos". Quanto à revoltante resposta da embaixada da Irlanda, melhor nem comentar... Que vergonha!

FRANCISCO J. B. DE AGUIAR (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Sobre a coluna de Hélio Schwartsman, finalmente vejo alguém falar nessa limitação! Se nem provisoriamente um réu pode assumir a Presidência, como pode ser empossado, inclusive suspendendo todo o processo por conta do foro privilegiado?

MARIA JOSE ARAUJO COSTA (Santos, SP)

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Hélio, o que estaria por trás desse discurso perseguidor a Lula e ao PT? O que adianta fazer propaganda de TV, como fez o PSDB, e ver seu presidente Aécio Neves sendo pego negociando milhões em propina? Torça para Lula perder e deixe o fascismo entrar com tudo.

ROGÉRIO A. ARAÚJO (Mogi das Cruzes, SP)

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Tem razão Hélio Schwartsman. O povo (eleitor) sempre leva a pecha de ser culpado pelos descalabros da má escolha de seu representante. Só que ele não tem culpa. Ele crê na "sinceridade" do candidato. No caso de reeleger quem já provou ser capaz de tentar "enganar até a cigana", aí, realmente, o povo merece ter dissabores no futuro.

GÉSNER BATISTA (Rio Claro, SP)

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Mais um encantador texto do português João Pereira Coutinho. Além do talento para a escrita, ele nos atrai pelo humor irônico. Repito o que disse uma vez: sem desmerecer alguns outros colunistas, ele é o melhor que hoje escreve na Folha.

FRANCISCO SOBREIRA (Natal, RN)

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O que Bernardo Mello Franco mostra é que o poder não eleito é o mais poderoso. Juntando os altos salários dos operadores do direito com a holofotização da Justiça, os processos jurídicos são puras peças de ficção. É mais fácil crer em zumbis, aliens e super-heróis do que na justiça brasileira.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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PEDÁGIO

Sobre "Pedágio eletrônico terá bônus para difundir novo modelo de cobrança", a Artesp esclarece que eventuais casos de injustiça de cobrança em relação a moradores vizinhos à rodovia já são corrigidos com isenções. Além do mais, as prefeituras recebem 5% sobre o faturamento bruto das praças, na forma de repasse do ISS, exatamente para fazerem obras viárias que evitem que os moradores peguem estradas para a livre circulação no município. Melhorias no sistema viário municipal contribuem para evitar acidentes e desafogam o tráfego local.

NELSON NUNES, coordenador de imprensa da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) (São Paulo, SP)

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