Folha de S. Paulo


'O PT é refém de Lula', diz leitor

ENTREVISTA COM HADDAD

Em sua entrevista à Folha, foi a contragosto que Fernando Haddad reconheceu que o PT é refém de Lula. Ora, o culto à personalidade é um dos mais ferrenhos dogmas da velha esquerda, e o ex-prefeito bem sabe que na corte petista o rei é um só —o resto é eunuco, ou vai ficando. Falando em corte, vale a pergunta: sem tanta subserviência nesses anos todos, teria Lula nos traído e se entregado tanto ao lado escuro da força?

CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

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O ex-prefeito Fernando Haddad acerta quando afirma que tanto PT quanto PSDB desperdiçaram a oportunidade de fazer grandes reformas a longo prazo, que poderiam ter modificado os rumo do Brasil. Infelizmente esses dois partidos se preocuparam apenas com a próxima eleição e em como ficar mais quatro anos no poder usando a máquina pública e o dinheiro do contribuinte. Se tivessem pensado em um país melhor, com certeza não estaríamos passando pele maior crise política e econômica da história.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Haddad é a própria cara do atraso: um dos piores prefeitos que São Paulo já teve, quadro do partido mais corrupto da história e professor da universidade pública que pouco ou nada produz. Não sei o que está fazendo no Insper, notadamente uma das melhores instituições do país.

EGON KUTOMI (São Paulo, SP)

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Haddad é muito inteligente. Tem a humildade que Lula não tem. Tem a sabedoria que FHC não conquistou. As pessoas são muito injustas com ele. Sem dúvida, está além da mediocridade PT-PSDB.

IURY ALMEIDA E BELCHIOR (Campo Belo, MG)

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Em um Brasil melhor, pessoas como Haddad teriam mais oportunidade de trabalhar e nos ajudar a resolver os problemas do nosso país. Contudo, vemos diariamente as piores pessoas fazendo a tragédia que é o Brasil.

WAGNER ALVES FARIAS DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

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Ponderado, sensato e inteligente. Uma pena que houve a interrupção das políticas inclusivas e de revalorização dos bens públicos. Triste a guinada para a privatização selvagem. Um político de centro, a cara do Brasil em transe.

TONI VENTURI (São Paulo, SP)

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O que mais me surpreende é a Folha dedicar uma página a Fernando Haddad. Pergunto: quem quer saber a opinião dele?

ROSELI LOTTO CORDEIRO (Santo André, SP)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Todos são iguais perante a lei. Então vamos começar a limitar os salários pelo Judiciário, pelos ex-presidentes, pelos parlamentares, e vamos fazer como muitos países: vereadores não têm salário, somente uma ajuda de custo mínima. Os pendurucalhos seriam extintos e o teto máximo só seria cabível enquanto fossem titulares dos cargos. Seria, com certeza, uma bela economia para o país.

ACACIA GUIMARAES NOGUEIRA (Niterói, RJ)

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Se queremos um país democrático, é imprescindível a eliminação dos privilégios do setor público brasileiro, a começar pelas aposentadorias, pelos salários "ofensivos" aos pagadores de impostos do setor produtivo e, finalmente, pela exigência de um mínimo de produtividade, como acontece com qualquer ser humano do "mundo real".

HILDEBRANDO TEIXEIRA (Piumhi, MG)

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RACISMO

Se fosse outra a cor da sua pele, ele não seria barrado. Entenderam ou é preciso desenhar? Inacreditável como o racismo persiste e encontra formas novas de se manifestar. Agora é moda dizer que os que sofrem preconceito inaceitável estão praticando "vitimização".

PRANCISKUS ALGIMANTAS ZIBAS (São Paulo, SP)

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O estabelecimento deveria ser severamente punido. Racismo é crime grave.

ERNESTO PICHLER (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Rodrigo Vizeu quer comparar Doria a Lula em função da verborragia do primeiro, eivada de ódio e preconceito. Sejamos justos, Lula não faz uso de palavras tão desrespeitosas e agressivas quando ataca seus oponentes. Não dá para comparar "sem-vergonha", "vagabundo" e "anta" com "coxinha".

AMAURI ALVARES (Marília, SP)

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O lulismo de Doria reedita, na versão redes sociais e no momento político pós-Temer, a estratégia eleiçoeira de caçador de marajás de Collor, pós Sarney. No caso, o raio não deve cair no mesmo lugar, na cadeira presidencial do Brasil. Oxalá!

JOSÉ ANTONIO M. ALMEIDA (Santos, SP)

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Nem ao menos nisso Doria é original!

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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Excelente artigo de Julianna Sofia referindo-se ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, que disse que médicos fingem que trabalham ("Vamos parar de fingir", "Opinião", 15/7). Um ministro que vive há anos na política, trocando de partido conforme conveniência, não tem classificação moral para fazer um pronunciamento desses. É o preço que paga um presidente acusado de corrupção ao nomear um ministro com a mesma índole. Por que um engenheiro, e não um médico, para o cargo?

ROSA LINA KRAUSE (Timbó, SC)

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Bom texto o de Antonio Prata. Convida-nos a pensar para além de soluções mágicas e de super-homens que têm respostas para tudo. Já sabemos aonde isso leva. Precisamos de educação de qualidade para todos. Educação como política de Estado, não de governo. Pessoas bem-educadas tomam melhores decisões e cobram de seus agentes públicos qualidade no trabalho que executam.

MARCELO DE SOUZA (Osasco, SP)

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TECNOLOGIA

Muito interessante e pertinente o artigo "O canto das sereias digitais", publicado na "Ilustríssima". Como um jovem pai, fico intrigado com a quantidade de crianças expostas prematuramente e sem restrição a esses tipos de tecnologias. Como muito bem pautou o colunista Ronaldo Lemos, para onde o "canto da sereia" levará a sociedade?

GUSTAVO P. ORTIZ (Cachoeira Paulista, SP)

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