Folha de S. Paulo


Governo e Congresso estão 'virando a cara para os brasileiros', diz leitor

GOVERNO ENCURRALADO

Quer dizer que o governo Temer não tem dinheiro para o reajuste do Bolsa Família, nem para a PF confeccionar passaportes, mesmo que seu custo seja pago, com sobra, pelos interessados? O RJ está em situação de guerra, assim como vários Estados do país, e o Congresso está preocupado com a permanência de Temer. As reformas são prioridade dos congressistas e do presidente. Estão mais uma vez virando a cara para os brasileiros

WILSON DOMINGOS DA COSTA (São Paulo, SP)

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Quando abrimos o jornal e o que temos de mais relevante é a prisão de mais um político ou, pior, o político que foi protegido pela Justiça, o que podemos esperar para este país?

REINALDO FERREIRA MOTA JUNIOR, funcionário público (Praia Grande, SP)

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Sou do tempo em que ministro do Supremo só via presidente da República em dias de solenidade. Encontros fora da agenda oficial (às escondidas, para bom entendedor), além de reprováveis, são antiéticos e suspeitos.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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Vendo, na primeira página da Folha (5/7), a foto de Aécio Neves abraçando Romero Jucá e "cochichando" no seu ouvido, pensei: "Com Supremo, com tudo". Parabéns a Pedro Ladeira pela imagem!

LUCÍLIA MAGALHÃES OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Nunca, na história do Brasil, os três Poderes divergiram tanto entre eles e do povo brasileiro. São notícias diárias mostrando que cada um deles faz da política uma forma de trazer ao povo a cor partidária de seus membros e, do campo político, uma maneira de esconder seus podres. Não vejo luz no fim desse túnel. Infelizmente!

ANTONIO B. F. PEREIRA (Carmo do Rio Claro, MG)

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REFORMA POLÍTICA

A França tem um PIB maior que o nosso e pertence ao seleto grupo do G7. O seu presidente, Emmanuel Macron, dá uma lição de austeridade no tocante aos gastos públicos, reduzindo em um terço o número de parlamentares. Enquanto isso, aqui no país, a nossa alta carga tributária sustenta 513 deputados federais e 81 senadores, sendo que uma parte expressiva está preocupada em defender os seus interesses.

LUIZ FELIPE SCHITTINI (Rio de Janeiro, RJ)

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COREIA DO NORTE

Não dá para acreditar que um país como a Coreia do Norte possa estar fustigando os EUA senão como movimento de uma peça (peão, no caso) num jogo de xadrez político de maior escala, com o objetivo, por exemplo, de levar a superpotência a desvelar o limite das suas armas e estratégias de defesa. Há quem acredite que aquele país medieval, premido por longo e severo boicote, possa estar desenvolvendo mísseis e armas atômicas sozinho?

THYRSO DE CARVALHO JR (Pereira Barreto, SP)

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VENEZUELA

Por que chavistas invadem o parlamento? Porque são inimigos do povo, dos seus representantes, das leis e da democracia.

JORGE ALBERTO NURKIN (São Paulo, SP)

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PRIVATIZAÇÕES

Doria foi eleito com o slogan de "gestor", então está na hora de pô-lo em prática. Deveria utilizar os equipamentos públicos de uma maneira inovadora e eficiente para que gerassem mais receitas para a prefeitura, como, por exemplo, promover shows e jogos de futebol no Pacaembu. O Anhembi quantas feiras recebe por ano? Quanto a prefeitura arrecada com isso? Acho que o gestor deveria repensar seu programa de venda dos equipamentos e espaços da sociedade paulistana.

ALMIR P. DA SILVA, geógrafo (São Paulo, SP)

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Sobre a declaração do presidente da Juventude do PT na seção "Tiroteio", da coluna "Painel", digo que gestão eficiente é um conceito que o PT nunca conseguiu entender, muito menos praticar. Nota-se que a dificuldade vem desde a juventude.

RODOLPHO BARBOSA, presidente da Juventude do PSDB da cidade de São Paulo (São Paulo, SP)

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INTERNET DAS COISAS

A reportagem "Companhias investem em internet das coisas para otimizar processos" faz pensar que as empresas estão investindo em internet das coisas e que as plataformas são só branding. No entanto o principal investimento delas é na criação de plataformas com as quais "as coisas" vão interagir. A transformação digital afetará a indústria e os serviços. Não será de todo mal se as startups, além de criarem aplicativos para celular, puderem contribuir com aplicativos ciberfísicos para as plataformas.

FERNANDO J.G. LANDGRAF, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) (São Paulo, SP)

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POLÍCIA

Não há segurança pública sem investimento em pessoal, estrutura e salário das polícias, mas os governos parecem não concordar. Até quando um assunto tão delicado será tratado assim? Sobre as polícias judiciárias, bem afirma Rodolfo Laterza, "estão sucateadas, sem estrutura básica, mal remuneradas e com um efetivo irrisório". São Paulo não investe como deveria na Polícia Civil. Sem investimento em quem investiga o crime, quem ganha é a criminalidade.

RAQUEL KOBASHI GALLINATI, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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PROCURADORIA-GERAL DE SP

Sobre "Disputa de uma década com a Shell expõe dificuldades do fisco em SP", a PGE cumpriu com rigor técnico a defesa do interesse público, ao contrário do que a reportagem quer fazer crer. A cobrança se manteve suspensa por força de decisões judiciais, ainda que combatidas pelos recursos cabíveis. A suspensão após o julgamento de 2016 se deu para localização de bens e recálculo do débito, garantido pela empresa por seguro-garantia apresentado em junho de 2017. Portanto o Tesouro do Estado de São Paulo não corre nenhum risco de inadimplência caso o Estado saia vitorioso.

SYLVIO MONTENEGRO, assessor de imprensa da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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