Folha de S. Paulo


'O cerco se aperta em torno de Michel Temer', diz leitor

GEDDEL PRESO

A prisão de Geddel tem o nítido propósito de forçar um acordo de delação de uma das pessoas mais próximas do presidente da República. Veremos o quanto essa amizade de longa data resiste. O cerco se aperta em torno de Michel Temer e resta saber até quando ele vai resistir —ou se os deputados irão ouvir o clamor da população).

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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O ex-ministro Geddel Vieira Lima não precisa se preocupar ou gastar honorários advocatícios. O STF disponibilizará um ministro para cuidar do seu caso, assim como ocorreu com Aécio e com o "homem da mala". Logo estará livre, leve e solto. Talvez até ganhe elogios à sua conduta como ministro.

EDUARDO DE ASSIS (Uberlândia, MG)

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Como se sabe, Geddel Vieira Lima foi ministro da Integração Nacional do governo Lula. Portanto a manchete mais apropriada da Folha teria sido: "PF prende ex-ministro Geddel, amigo de Lula e Temer".

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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O governo não tem sossego. Sai Rocha Loures, entra Geddel Vieira. Fica enxugando gelo. Só vai acabar quando derreter.

NILSON MOLARO (Araraquara, SP)

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GOVERNO ENCURRALADO

Incrível como já nos acostumamos aos absurdos. O governo "ainda" não tem votos para vencer denúncia em comissão! Mas como? Os parlamentares não têm julgamento próprio? O que o governo fará para convencê-los? Dar cargos, benesses etc.?

LUIZ CARLOS MACEDO (São Paulo, SP)

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A situação política do presidente vem se deteriorando a cada semana, com aliados sendo presos. É questão de tempo até que políticos defensores do governo mudem de opinião e passem a querer abandonar o barco enquanto é tempo para se livrar do incômodo de defender o indefensável. Vamos ver os próximos capítulos desse novelão brasileiro. Apesar dos pesares, Michel Temer tem o mérito de ter tirado o Brasil do atoleiro deixado pelo desgoverno Dilma e de ter colocado o país nos trilhos.

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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DATAFOLHA

A melhor análise feita sobre a pesquisa Datafolha foi a dos leitores Henrique Cavalleiro, José Ricardo Braga, Eduardo Leiva Bastos e Nelson Vidal Gomes. Tratar de esquerda ou direita neste pais é pura balela, não existem.

ROSA MARIA B.C. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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MARCELO CRIVELLA

Não, prefeito Crivella. Não sou culpado pela sua omissão e desgoverno. A cidade está abandonada. As ruas esburacadas, mal iluminadas. Os serviços de conservação tiveram redução de orçamento, comprometendo a limpeza dos bueiros, esse, sim, o grande motivo dos transtornos provocados pelas chuvas. Em sete meses de governo, você tem se limitado a culpar o prefeito anterior pelo descalabro.

LINDINOR SÁ LARANGEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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COLUNISTAS

O ex-vereador Nabil Bonduki transformou o nobre espaço que ocupa semanalmente na Folha em palanque partidário. Nas 12 colunas que publicou desde que passou a escrever no jornal, cinco foram usadas para atacar o prefeito João Doria e uma para incensar o ex-prefeito Fernando Haddad —membro da mesma legenda pela qual Bonduki não conseguiu se reeleger vereador. Este espaço já foi ocupado, dentre muitos outros políticos, por José Sarney, Marta Suplicy, Marina Silva e Delfim Netto. Todos se comportaram de maneira republicana, nunca para fazer propaganda.

FÁBIO SANTOS, secretário Especial de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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Costumo dizer que aeroporto é a coisa mais troglodita do planeta e que passear é ótimo, mas viajar é coisa de masoquista. Normalmente sou chamado de chato. Hoje me sinto vingado pela coluna de João P. Coutinho. Só faltou dizer que ainda temos que pagar preços astronômicos para aturar a paranoia, a falta de educação e a arrogância de dez entre dez funcionários do setor.

FLÁVIO R. FONSECA (Mendes, RJ)

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Hélio Schwartsman, sempre tão cartesiano, foi infeliz em sua analogia na coluna "Sala de emergência homeopática". Levasse ele a tal fratura exposta a um cardiologista, a um psiquiatra, a um dermatologista ou a qualquer médico de outra especialidade, como o é a homeopatia, a piada seria a mesma.

IVAN MALUF (São Roque, SP)

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Sobre "Corporativismo à solta", o Cremesp considera equivocada a afirmação de Hélio Schwartsman, que reduz a relação médico-paciente a uma transação comercial. O Cremesp condena a divulgação apelativa de promoções para consultas e procedimentos, que se assemelham a um leilão, contrariando a resolução CFM 1974/2001 e o artigo 58 do Código de Ética Médica. É também dever dos conselhos proteger a sociedade de uma suposta transparência, que divulga preço de consulta, mas não esclarece o paciente sobre exames, tratamentos e internações.

ANTONIO PEREIRA, conselheiro e coordenador de comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DO COLUNISTA HÉLIO SHWARTSMAN - Se o médico cobra pela consulta, estamos inegavelmente diante de uma relação comercial, e o consumidor tem o direito de ver e comparar preços.

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BOAS NOTÍCIAS

A Folha e a maioria dos jornais têm perdido espaço noticiando corrupção, roubos, investigações. Jornalistas poderiam alavancar o desenvolvimento econômico e o progresso moral divulgando mais o que é bom: turismo, preservação, cuidados com a saúde, convivência com as diferenças. Peço mais espaço para pessoas que buscam contribuir para um mundo melhor por meio do pensamento positivo e moral. No lugar de divulgar os problemas, vamos encontrar soluções.

ROGÉRIO DE SOUZA PIRES (Umuarama, PR)

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QUADRINHOS

Cada dia fico mais decepcionada com os "quadrinhos" de humor da Folha. Já foi uma seção tão boa! Era a chave de ouro, deixada para ser vista por último, para termos momentos de prazer, mas agora... Está terrível! Com exceção de dois quadrinistas, são todos lamentáveis, sem graça e, pior, incompreensíveis.

ANA TEREZA CALLEJA (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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