Folha de S. Paulo


Leitora critica postura de Gilmar Mendes no julgamento no TSE

JULGAMENTO NO TSE

Gilmar Mendes dança conforme a música: no passado, ressuscitou o processo que seria arquivado por ausência de provas, dando o voto divergente vencedor. Sua tese vencedora dizia que novos fatos poderiam compor o processo. Hoje, como protetor e assessor jurídico de Michel Temer, defende o inverso, na tentativa de salvar os seus. Haja parcialidade desse ministro!

BIANCA MIRANDA (Viçosa, MG)

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Tudo leva a crer que o governo do presidente Michel Temer está em seu final e que a chapa presidencial de 2014 será cassada. Uma decisão nesse sentido será ótima para o país. Que sejam feitas as eleições indiretas e se defina de vez quem será o próximo presidente. Um ótimo candidato seria o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi o último estadista na acepção da palavra, soube governar da melhor forma o Brasil.

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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A Carta Magna indica como soberano o Estado. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto, ou seja, nos termos da lei, quem representa o povo ainda é o Congresso, cujos membros, a julgar pelos reclamos, foram muito mal escolhidos pelo povo.

PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

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GOVERNO ENCURRALADO

O presidente está sendo investigado apenas. Não há, ainda, processo judicial, e o procedimento está adequado à lei. É mera investigação. Por outro lado, abandono do processo legal foi o que os larápios do erário fizeram. São piores do que bandidos comuns. Os ladrões do erário destroem inúmeras famílias com a insegurança pública e a falta de saúde e de saneamento básico e condenam gerações à ignorância.

NELI APARECIDA DE FARIA, advogada (São Paulo, SP)

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Poupe-nos, ministro. Para dar início a uma investigação não se requer certeza do crime, apenas indícios. No caso do presidente, conversas não republicanas no palácio em horário incompatível revelam a intimidade com o criminoso da JBS. É suficiente para investigar. A forma para os bandidos tem mais valor do que a substância.

JORGE AUGUSTO MORAIS DA SILVA, procurador de Justiça aposentado (Barretos, SP)

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BOICOTE À JBS

A Folha noticiou que algumas empresas anunciaram que vão boicotar os produtos da JBS. Puro oportunismo. Puro marketing. Essas empresas estão se aproveitando da situação para aparecer, sem se preocuparem com os funcionários e fornecedores da JBS, que serão duramente penalizados sem nada terem feito. Que se punam os dirigentes, óbvio. As empresas, porém, devem continuar trabalhando.

ANTONIO PEDRO DA SILVA NETO (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Não acho que Temer deva ser poupado. Ao contrário, merece ser cabalmente investigado. Agora, que a coluna São Paulo da seção "Opinião" passou a restringir o tema a uma nota só é um fato. Acredito que o nome #foratemer lhe caberia melhor. Ou o Estado está sem um assunto preponderante?

MAHMUD AHMED (São José dos Campos, SP)

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Com pequenas alterações, o texto de Bernardo Mello Franco se aplicaria a um outro personagem da política nacional. Vejamos: "A defesa de Lula quer convencer o país de que o ex-presidente é vítima de uma conspiração. Ela envolveria um marqueteiro espertalhão, a Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República e ministros de tribunais superiores. Todos se teriam unido à culpada de sempre, a imprensa, num ardiloso complô para impedir que Lula volte ao governo."

SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

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Alexandre Schwartsman se supera na clareza para "meros mortais" bem compreenderem o significado das reformas. É interessante e muito criativo ao abordar a questão a partir da divindade dos bancos centrais.

MIRANDA MARTINELLI MAGNOLI (São Paulo, SP)

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SEGURANÇA PÚBLICA

A resposta da assessora de imprensa da Secretaria da Segurança Pública sobre a reportagem "Câmara pagará 30 PMs por 'bico oficial"' deixa claro que nossos policiais são mal pagos e precisam de bicos. Sacrificando o devido descanso, eles podem chegar estressados ao serviço público. Triste situação.

ALFREDO STERNHEIM (São Paulo, SP)

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RADARES

A desídia do governo Alckmin em não renovar a licitação para implementação dos radares caçadores de veículos roubados tem propiciado aos ladrões de carga agir com muito mais desenvoltura e causar prejuízos para as 3.546 pessoas ou empresas roubadas no Estado em apenas quatro meses Os lesados não deveriam acionar o governo paulista por perdas financeiras e danos morais?

ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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Sobre "Alckmin deixa estradas de SP sem radar fixo que 'caça' carro roubado", as rodovias do Estado continuam sendo fiscalizadas com rigor, independentemente da licitação em andamento para a aquisição de novos radares OCR. Além dos equipamentos divulgados pelo jornal, são utilizados também sistemas de monitoramento 24 horas em toda a malha concedida, incluindo rodovias citadas na reportagem. São 996 câmeras interligadas ao Centro de Controle de Informação da Artesp e ao Detecta, da Polícia Militar. Com isso, são 1.112 câmeras em todo o Estado, além de 803 radares.

MÁRCIO CAVA, assessor de imprensa da Secretaria de Logística e Transportes (São Paulo, SP)

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