Folha de S. Paulo


DE SÃO PAULO

Cerco contra Temer se fecha cada vez mais, diz leitor

GOVERNO ENCURRALADO

Será muito difícil para o STF conseguir o apoio de 2/3 da Câmara para abrir uma ação penal com o presidente Michel Temer. Os deputados tentarão protegê-lo. Tudo pode mudar, contudo, se houver pressão das ruas. E resta uma esperança ao país: a delação de Rodrigo Rocha Loures.

MARLY PIGAIANI LEITE (Matão, SP)

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Como muitos de seus antecessores em períodos de crise, Temer tenta de todas as maneiras se agarrar ao poder. Mas não será fácil conseguir apoio. A turma do Congresso não irá se animar muito com um governo com prazo de validade tão curto. Em eras de Lava Jato, todo cuidado é pouco para qualquer tipo de desvio.

ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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O que é o melhor para o país? Não seria estabilidade econômica (benefício imediato) associada ao combate à corrupção (benefício a longo prazo)? Por que não termos os dois? O melhor caminho seria fazer um acordo, ficando Temer mais um ano no poder, até junho de 2018 (para não influenciar as eleições), quando então seria processado e julgado ao rigor da lei. Penso que quem é contra esse caminho busca interesses pessoais e não os do país.

HILDEBRANDO TEIXEIRA (Piumhi, MG)

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Parabéns ao Ministério Público e ao ministro do STF Edson Fachin pela decisão de prender o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, aquele que carregava a mala com R$ 500 mil. O país não aguenta mais tantos escândalos. Precisamos saber a verdade dos fatos e punir todos os corruptos, custe o que custar. Tudo indica que o cerco vai se fechar cada vez mais ao redor de Temer. Será que ele ainda tem condição de permanecer no poder?

EDGARD GOBBI (Campinas, SP)

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CRACOLÂNDIA

As pessoas contrárias à internação compulsória deveriam visitar a cracolândia e tentar convencer os usuários de drogas a deixar o vício. A droga destrói completamente o poder de controle da pessoa. O viciado só tem um objetivo, conseguir mais droga. A hipocrisia que impera nesse debate só favorece os traficantes.

ADEMIR AMARAL (São Paulo, SP)

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Parabéns, vereadora Patrícia Bezerra! O intuito de fazer marketing não deveria atropelar um tema tão complexo e grave como esse. Doria tem de aprender que nenhum ser humano deve ser tratado dessa maneira.

ANTÔNIO CARLOS DE PAULA (Mogi Mirim, SP)

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Internação é mais que necessária nos casos em que a pessoa não consegue ter autonomia. O grande problema é o que fazer após a internação. Para onde irão os dependentes químicos? Ao que parece, estamos sendo imediatistas e empurrando o problema para frente.

FELIPE BENATTI DE CILLO (São Paulo, SP)

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CRISE ECONÔMICA

Para as grandes cidades, o mais importante é o setor de serviços. Essa parte da economia é fundamental, mas só vemos lojas fechando e desemprego em massa. O crescimento do setor agropecuário não vai fazer diferença para grande parte do país.

WANDERLEI LOURENÇO JUNIOR (Campinas, SP)

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Apenas um soluço. Nada de mais. Mesmo um relógio parado está certo duas vezes ao dia. Vamos continuar estagnados neste ano, com desemprego beirando os 14,5%. O PIB voltará a cair nos próximos trimestres se nenhuma reforma estrutural for feita e se o governo não enxugar seus gastos.

EDUARDO LEIVAS BASTOS (Novo Hamburgo, RS)

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Crises sempre existiram e sempre existirão. O Brasil, apesar do sistema político decadente, resultado da cultura das capitanias hereditárias, é um país continental no qual os investimentos são atraentes quando vistos a médio prazo. Empresários de visão dizem que o melhor momento para investir é na crise.

ARNALDO VIANNA DE AZEVEDO MARQUES (São Paulo, SP)

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Já estamos no fundo do poço, não há como piorar muito. É fácil apresentar crescimento com uma base comparativa tão ruim.

ROBERTO RAMOS (São Luís de Montes Belos, GO)

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ACORDO DE PARIS

A comunidade internacional deve apresentar uma moção de repúdio à decisão do presidente Trump de abandonar o tratado do clima de Paris. O descontrole climático mundial tem causado imensos prejuízos financeiros, socioambientais e até a proliferação de doenças antes consideradas extintas. Novamente os países em subdesenvolvimento sofrerão as consequências e pagarão para os EUA continuarem em expansão.

DANIEL MARQUES (Virginópolis, MG)

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EDITORIAL

Ao opinar sobre o financiamento das três universidades estaduais paulistas, a Folha desqualifica as vozes que denunciam a asfixia financeira e desconsidera a supressão de recursos a que elas estão submetidas pelo governo, fato reconhecido até pelo próprio Cruesp (conselho de reitores das estaduais paulistas), que reivindica aumento da dotação orçamentária, o que o Fórum das Seis já faz há décadas.

JOÃO DA COSTA CHAVES JR., presidente da Associação dos Docentes da Unesp (São Paulo, SP)

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