Folha de S. Paulo


Deixar o Acordo de Paris é 'burrice econômica e científica', diz leitor

ACORDO DE PARIS

Na minha opinião, a atitude de Trump é uma burrice tanto científica como econômica. Os EUA sabem do aumento da temperatura mundial. Se não pararmos de desmatar e não interrompermos as emissões de carbono, brevemente o estrago não poderá ser mais revertido.

LUCAS DE J. ANDRADE (São Paulo, SP)

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Depois de tentar recuperar os empregos na indústria de carvão, Trump quem sabe estude proibir a internet para restaurar os empregos dos telegrafistas, bem como taxar os editores de texto em benefício das datilógrafas.

FLAVIO FREITAS FARIA (Brasília, DF)

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FORO PRIVILEGIADO

Os eminentes senadores, ao aprovarem a PEC que extingue o foro privilegiado, demonstraram que não se dispõem a dar ponto sem nó. Estrategicamente, votaram-na com exclusão da possibilidade de execução de pena após condenação em segunda instância. Ficou claro o intuito de se livrarem da prisão. Com inúmeros recursos em suas mãos, a decisão final voltará a ser do STF. Ganham tempo e se beneficiam.

PAULO GUIDA (São Paulo, SP)

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GOVERNO ENCURRALADO

Pelos discursos, o Brasil está melhorando e anda nos trilhos. Pelas notícias de corrupção, estamos numa locomotiva com um maquinista perdido e ainda corremos o risco de termos os trilhos roubados.

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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FIES

Por que será que na hora de desonerar, de perdoar dívidas das grandes empresas e do agronegócio e de conceder empréstimos com dinheiro público Temer é extremamente generoso, quase uma mãe, mas na hora de conceder um prazo razoável e condições favoráveis para o financiamento estudantil ele se mostra tão avesso? Ele está defendendo os interesses de quem? Do povo?

FLAVIO MATOS PETROLI (São Paulo, SP)

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Esse programa sempre foi um equívoco, um meio para enganar uma legião de jovens. O país não pode continuar pagando ensino superior a quem mal sabe ler. Os investimentos devem ser feitos com vistas a prover uma educação básica e técnica de elevada qualidade. O Fies fomentou apenas a abertura de centenas de fábricas de diplomas e jogou no mercado milhões de "graduados" semianalfabetos.

CARLOS SOUZA (São Paulo, SP)

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Esse governo de mentalidade coronelista demonstra não estar nem um pouco preocupado com o desenvolvimento do país. É muito mais fácil governar para um povo ignorante.

MARCO BERETTA (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Eu havia terminado de ler "O Crocodilo", novela do extraordinário Fiódor Dostoiévski, quando, por feliz coincidência, li a coluna do renomado escritor, biógrafo e cronista Ruy Castro. Para além do tema bizarro comum ao conto russo e à crônica carioca, concisamente brilhante, tive a nítida impressão de que continuava a ler o grande escritor russo do século 19. Afinal, temos, na cidade maravilhosa, o nosso Dostoiévski.

ALCIDES TELLES JÚNIOR (Santos, SP)

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A coluna de Jairo Marques "O sexo dos anjos" revela o múltiplo esplendor da condição humana e constitui um desagravo, ainda que sem redenção, ao meu tio Hans Otto Fester, cadeirante muito inteligente e sensível que, a pretexto de proteção, morreu analfabeto, virgem e sem conhecer o mar.

ANTONIO C. RIBEIRO FESTER (São Paulo, SP)

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CRACOLÂNDIA

Considerando a dimensão do problema da cracolândia, que se tornou uma dantesca chaga social no centro de São Paulo, e o desafio que isso representa para o prefeito, não custa à imprensa, à oposição e os paulistanos em geral dar um tempo a Doria. A rigor, situações complexas, como essa que se arrasta há decênios, não podem ser resolvidas num passe de mágica. Acredito que Doria dará conta de mais esse desafio.

GERALDO GENEROSO (Ipaussu, SP)

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JOSÉ DIRCEU

Por mais que admire a liberdade de expressão da Folha, acho um desserviço publicar artigo de um cidadão como Zé Dirceu, envolvido em crimes na Lava Jato e condenado a 32 anos de reclusão. Parece ser um incentivo ao que ele fez de ruim à nação.

ABEL DE OLIVEIRA MAGALHÃES (Maceió, AL)

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A Folha dá espaço ao condenado José Dirceu para, entre hipocrisias e delírios, ameaçar a Lava Lato e a democracia brasileira. Ele faria bem maior ao país se reconhecesse seus erros e cumprisse sua pena.

CARLOS VALLADÃO (São Paulo, SP)

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A esquerda dirigiu o país e não se dedicou a romper com todas as mazelas a que se refere José Dirceu. Aliou-se ao pior da política, haja vista Temer, que agora se fez presidente pela via constitucional, e as tenebrosas transações com a Petrobras e com empreiteiras. Fez isso sem contudo eliminar a miséria do país, cujos efeitos persistem e se agudizam no desemprego deixado por Dilma. Tentar por via revolucionária uma mudança fora da Constituição é flertar com um bolivarianismo inconsequente e fracassado.

ÂNGELA LUIZA S BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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José Dirceu escrevendo na Folha sobre corrupção. A que ponto chegamos.

ZEEV CALMANOVICI (São Paulo, SP)

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Sinceramente, não sei o que é pior: a Folha conceder espaço na página A3 ao ex-deputado José Dirceu ou ver o ilustre condenado sustentar que "A coalizão golpista deu origem a um governo abarrotado de históricos corruptos". Não há dúvida de que é o roto falando do rasgado.

CARLOS CARMELO BALARÓ, advogado(São Paulo, SP)

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José Dirceu, quando escreve que "O Brasil precisa de liberdade para escolher seu futuro, com eleições diretas, um novo governo popular e uma Constituinte soberana", esquece-se de complementar com a menção a um projeto de poder para que possa governar para sempre. O Brasil precisa muito é do que está em falta: cidadãos do bem interessados em governar pelo bem-estar comum.

VALDIR F. DE OLIVEIRA (Santana de Parnaíba, SP)

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Será que alguém, petista ou não, poderia me explicar o que José Dirceu quis dizer com "Nosso norte é o avanço no rumo de uma revolução política e social, democrática"?

JOSÉ ROBERTO CASSIANO (São Paulo, SP)

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Quem o lê agora acha até que é o "Zé" na sua essência de combativo guerrilheiro. Infelizmente não. Caí no golpe do "não tenho dinheiro para pagar a multa do mensalão"e contribuí. Mal sabia que o consultor estava rico. Agora, trancafiado em casa, quer ser o "consultor" da combalida esquerda no Brasil. É uma pena.

FRANCISCO H. A. CARNEIRO (Brasília, DF)

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