Folha de S. Paulo


'Que seja dado ao povo o direito de escolher os destinos do país', diz leitor

GOVERNO ENCURRALADO

Diante do atual cenário político no país, a única solução possível é a realização de eleições diretas, amplas e irrestritas. Que seja dado ao povo o direito de escolher os destinos do país neste momento tão conturbado. Que a polis se dirija ao centro da arena, conforme os preceitos históricos da democracia grega.

ERIVAN A. SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

*

Uma coisa é certa. Dilma há de agradecer a Temer para o resto da vida por ter lhe tirado o título de presidente mais impopular da história do Brasil.

JOÃO MONTANHA (Recife, PE)

*

Os adjetivos dirigidos aos vândalos sem gravata que atuaram nas manifestações ocorridas em Brasília aplicam-se em número, gênero e grau aos engravatados que saqueiam os cofres públicos, destroem o patrimônio nacional, e enxovalham o nome do Brasil.

ADILSON DE ALMEIDA VASCONCELOS (Brasília, DF)

*

Há pouco mais de um ano, um editorial da Folha pediu a saída de Dilma por muito menos do que se vê hoje na figura espectral de um presidente que chafurda na baixeza e na corrupção. A omissão do jornal diante de tudo isso só confirma o que se pode esperar de quem tinha entre seus colunistas pilares morais como Aécio Neves e Reinaldo Azevedo. De incoerência, pelo menos, a Folha não pode ser acusada.

YESO OSAWA RIBEIRO, professor (Curitiba, PR)

-

BNDES

Conforme noticiado, o economista Paulo Rabello de Castro, que comandava o IBGE, irá assumir a presidência do BNDES no lugar da demissionária Maria Silvia Bastos. Diante do cenário de mudanças no governo federal, por que os dados de contratos de empréstimos do BNDES, uma verdadeira caixa-preta, não são divulgados para a sociedade?

EDGARD GOBBI (Campinas, SP)

-

GENILDO BORBA (Aracaju, SE)S*

Quando Gilmar Mendes afirmou que votou contra seus próprios interesses, automaticamente reconheceu que tinha interesses pessoais no julgamento. Então deveria ter se declarado impedido. A forma como agiu comprova que não tem moral para permanecer no cargo.

GENILDO BORBA (Aracaju, SE)

-

DELAÇÃO DA JBS

Todos queremos o fim da corrupção, a transparência na política e o Brasil no rumo certo. Nos processos de delação existe o corruptor e o corrupto. Ambas as partes têm responsabilidade nos atos e contas a ajustar com a Justiça. Entretanto, no caso de Wesley e Joesley Batista, a conta ficou para o país. Enquanto a dupla desfruta no exterior dos lucros milionários, nós amargamos mais uma crise.

JOSE OTAVIO COSTA AULER JUNIOR (São Paulo, SP)

-

COLUNISTAS

Brilhante a coluna de Demétrio Magnoli, que conclui com brilhantismo que a saída que estão ventilando é um achado sem substância e uma enganação da politicagem brasileira.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

*

Tati Bernardi, parabéns por expressar tão bem no seu artigo o que meu pensamento não tinha conseguido fazer apropriadamente. Concordo com você em gênero, número e grau!

MARIA VALDEREZ MENDES (Matão, SP)

-

CRACOLÂNDIA

Se Alckmin e João Doria tivessem lido e aplicado parte do que disse a enfermeira Liz Evans em entrevista à Folha, o problema da cracolândia poderia ser minimizado. Com o apoio das autoridades e da comunidade de Vancouver, ela criou uma rede de atendimento a usuários em situação de rua. Conseguiu moradia, clínicas médicas, seringas, salas de uso seguro, emprego. O resultado: diminuiu a criminalidade e a desordem na cidade.

VALDIR BICUDO, investigador da Polícia Civil (Curitiba, PR)

-

CICLOVIAS

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes irá adotar única e exclusivamente critérios técnicos dentro do plano de revisão e revitalização das ciclovias de São Paulo. A secretaria entende como naturais as manifestações e tem ouvido todos os lados envolvidos. No entanto, irá decidir o que for melhor para a cidade em termos de segurança e convivência, procurando garantir a conectividade entre todos os modais.

EDUARDO GUEDES, assessor de imprensa da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (São Paulo, SP)

-

EDITORIAL

Oportuno o editorial "Atrasos patentes". Patentes são um assunto importante para o avanço da cultura de inovação no país. Se forem preservados os incentivos fiscais e financeiros à inovação nas empresas, tenho certeza de que o quadro atual mudará, tanto em razão do maior investimento da indústria quanto pelo maior aproveitamento da experiências dos pesquisadores da academia e institutos de pesquisa, com a criação e a proteção da tecnologia.

FERNANDO J. G. LANDGRAF, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: