Folha de S. Paulo


'Temer foi, no mínimo, conivente com atos criminosos', diz leitor

GOVERNO ENCURRALADO

Em momentos muito confusos e tensos, a pessoa mais sensata e prudente tenta, com cuidado, sopesar todos os argumentos e analisar todas as possibilidades. No entanto, a partir de um certo limite, contraditoriamente, é o excesso de uma suposta "racionalidade" que nos distancia ainda mais da clareza. Só não vê quem não quer: Temer foi, no mínimo, conivente com atos criminosos.

LEANDRO VEIGA DAINESI (Lorena, SP)

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Desconfio que boa parte da população foi à compra de lebre e trouxe gato para casa. Esperávamos ouvir, pelo preâmbulo que foi feito na imprensa, alto e bom som esta declaração: "Não para com a mesada". Não foi bem isso o que ouvimos. Sobrou a "saia justa" de um presidente ouvindo Joesley Batista falar de crimes cometidos. Errado, sim, mas a imprensa poderia ter sido mais fidedigna.

ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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Será que a partir da divulgação dos áudios de Joesley Batista algum benfeitor continuará bancando o silêncio de Eduardo Cunha e de Lúcio Funaro ou chegou a hora de eles dizerem o que toda a República precisa saber?

CARLOS CARMELO BALARÓ (São Paulo, SP)

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O governo Temer acabou. Em uma democracia o povo é soberano para escolher seus representantes. Portanto, diretas já!

MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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A questão sobre o insustentável Michel Temer já pode ser resolvida se houver vontade política. Convocadas eleições diretas para finalmente legitimar o próximo ocupante do Planalto, surge a parte mais complicada: em quem votar?

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Independentemente das palavras ditas por Temer, não restam dúvidas sobre o contexto ilícito da conversa, totalmente incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo. Estamos diante de um caso claro de crime de responsabilidade. Resta às instituições cumprir seu papel.

JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

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Defendamos, em primeiro lugar, a moralidade na administração pública. A governabilidade virá como consequência, mais tarde.

MIGUEL ANGELO NAPOLITANO (Bauru, SP)

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Não espanta que Temer não renuncie perante denúncias tão cabais. Ele já mostrou quem é quando se cumpliciou com forças contrárias ao programa de governo pelo qual se elegeu vice-presidente.

MÁRIO SÉRGIO DE MELO (Ponta Grossa, PR)

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Temer plantou a semente do golpe. Está na iminência de colher os frutos.

ALCENIDES DE AMORIM ALVES (Andradina, SP)

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DELAÇÃO DA JBS

O instituto da delação premiada é de espantar. A JBS, com multa de R$ 225 milhões, safou-se de punições. A mesma empresa comprou dólares e, só com a valorização, ganhou mais que isso. Quem fez a conta, o Ministério Público? Até quando poderemos suportar essas bofetadas na população?

NILTON NAZAR (São Paulo, SP)

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Sem dúvidas o presidente Temer praticou delito grave. Mas tudo isso parece uma armação –e das grandes. Será que Meirelles estava ciente? Com a denúncia, houve clara especulação do dólar, rapidamente aproveitada pela JBS. Quem foi o mentor dessa articulação? Quem arcará com o prejuízo será o Brasil, mais uma vez!

APARECIDO G. DA SILVA (Santana de Parnaíba, SP)

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Quando temos a corrupção em nível tão alarmante no país, nada é tão ruim que não possa piorar. Quem acreditava que Marcelo Odebrecht era o poderoso "presidente" do Brasil desconhecia os irmãos da JBS, um do quais é recebido no porão do Palácio do Jaburu.

WILSON REINHARDT FILHO (São Paulo, SP)

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É impressionante que, com todos os problemas que estamos vivendo, com uma crise econômica, política e ética, alguns pseudoempresários e políticos continuem a delinquir. Mais impressionante ainda é ver muitos defenderem, com unhas e dentes, a permanência desse Estado putrefato. Até quando este país será manipulado dessa maneira? Basta!

FREDERICO A. DE OLIVEIRA WIGGERT (Jundiaí, SP)

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COLUNISTAS

Reinaldo Azevedo e a Folha estão de parabéns por irem além da especulação. Enquanto outros jornais publicam "fake news", alarmando a população, a Folha se destaca por buscar a verdade por meio de fatos, não de meras suposições.

FÁBIO ORTOLAN (Guarapuava, PR)

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Ao contrário do que pensa Reinaldo Azevedo, conspiração como entendimento secreto para desestabilizar regimes só funciona quando há culpa no cartório. Bastava ao presidente chamar a polícia para obter o nome do procurador infiltrado. Se tivesse respondido a tudo com firmeza e clareza, hoje seria herói nacional.

MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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Sou simpatizante do pensamento de esquerda, então não concordo com muitas das coisas que Hélio Schwartsman escreve. Mas a clareza de seus argumentos, a facilidade com que trata de temas complexos e a fidelidade a seus princípios liberais tornam a sua coluna uma das mais agradáveis e enriquecedoras do jornal. Quem dera pudéssemos sempre trocar ideias com pessoas tão inteligentes! Parabéns ao colunista e à *Folha*!

ADJALMA R. DA SILVA (Belo Horizonte, MG)

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