Folha de S. Paulo


Leitores pedem a renúncia do presidente Michel Temer

MICHEL TEMER

Se Temer tiver o mínimo de compostura, renuncia logo. Caso contrário, sangrará até o fim e fará o país passar por uma crise de dimensões inimagináveis.

FLAVIO FREITAS FARIA (Brasília, DF)

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Esta é a maior crise política da história da República em extensão de tempo e em gravidade. O presidente deve escolher entre a renúncia e o impeachment. O presidencialismo de coalizão está morto. A solução da crise passa pela escolha entre eleição indireta ou eleição direta por emenda constitucional, assim como a convocação de um plebiscito para decidir sobre uma nova assembleia nacional constituinte.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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É até possível que Temer tenha caído em uma emboscada, mas nem isso serve como atenuante de seu ato. O STF, malformado e malfadado STF, vai ter de se pronunciar. E aí meus temores ficam ainda maiores...

MAURICIO LEAL (Jundiaí, SP)

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A questão não é ser petralha, coxinha ou paneleiro. Há um objetivo acima de qualquer viés ideológico: o futuro do país, dos nossos descendentes, da nação como um todo. Diante da ausência de alternativa viável nesse lodaçal de corruptos, só nos resta apelar ao divino, como se repete nas missas: "Senhor, tende piedade de nós".

MARCOS SERRA (Porto Alegre, RS)

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Podemos ficar livres do PMDB, do PT e do PSDB de uma só vez. Isso não tem preço!

JADER MATIAS (Araxá, MG)

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Temer era a garantia de estabilidade e bom senso durante o período de transição. Só que, repentinamente, sua permanência no poder torna-se a garantia de uma instabilidade absolutamente insuportável para o nosso combalido país. Trata-se da possibilidade real de uma nova crise cuja magnitude pode se mostrar sem precedentes. Presidente, nem pense em tentar se segurar na cadeira como fez Dilma. Renuncie enquanto ainda pode!

JORGE ALBERTO NURKIN (São Paulo, SP)

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Depois das gravações do dono da JBS, não há outro caminho para o presidente Temer que não renunciar imediatamente à Presidência, de modo que que nós brasileiros não passemos por mais um sofrível processo de impeachment. Cabe urgentemente ao procurador-geral da República pedir também a prisão do senador Aécio Neves e dos outros citados nas gravações. E, com essa prova material bombástica, será que a Folha manterá Aécio Neves como colunista?

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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GOVERNO TRUMP

Os cem piores dias da Casa Branca já levantam a suspeita de que o presidente Donald Trump estaria trabalhando pelo próprio impeachment. O motivo é surpreendente: não sabe governar.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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JOÃO DORIA EM 2018

Doria, fique e cuide desta cidade adoentada e de seus quase 12 milhões de habitantes que sofrem diariamente. Você se elegeu dizendo que minoraria esse drama e, para isso, apresentou diversos remédios que só você sabe ministrar. Fique, tenha sucesso nessa missão e, aí sim, credencie-se para voos mais altos. Você é jovem e pode esperar. A cidade de São Paulo não.

EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)

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CORRUPÇÃO

Parabéns a Fábio Bibancos pela triste mas brilhante ideia de criar um museu da corrupção. Assim, os fatos se tornarão documentos e todos terão acesso para, de forma educativa, entender e superar essa nossa triste história. Bom momento para concretizar essa brilhante ideia.

CRISTIANA ROMANÓ (Curitiba, PR)

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Acredito que os leitores da Folha foram surpreendidos pelo belo texto do dentista Fábio Bibancos, que também é presidente da ONG Turma do Bem. Ele imagina a criação de um museu da corrupção no Brasil para mostrar todos os males que o roubo de dinheiro público vem causando à população. E encerra de forma brilhante: "No saldo da corrupção, deixamos de ser cidadãos, direitos humanos são esquecidos, e o país fica cada vez mais longe dos ideais de justiça e solidariedade". Puxa, um Tiradentes moderno.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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CRACOLÂNDIA

O editorial "Enxugar o crack" expõe com primor o que acontece na cracolândia. A solução está em dois fatores: a sociedade entender que o caso é de saúde, não de polícia, e a legalização das drogas. Acabaríamos com o monopólio dos traficantes e das organizações criminosas. O Estado teria o controle sobre o consumo e a distribuição, processo já tentado em outros países, com bons resultados.

GILBERTO ALVARES GIUSEPONE (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Muito bom o artigo de Jairo Marques. Extremamente delicado e sensível, o texto trata da necessidade da tolerância à diversidade desde cedo, com vistas a um futuro menos preconceituoso no qual as pessoas possam ser respeitadas por seu caráter, não por sua condição ou orientação sexual. Um viva a todos os que já compartilham desse ideal!

ANA MARIA CALIL SALLUM (São Paulo, SP)

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Um antigo comentarista esportivo acertava todos os prognósticos. Ante um clássico entre Corinthians e Palmeiras, sentenciava: A é favorito, mas B pode surpreender e um empate não está fora de cogitação. Acertava sempre. Assim está Alexandre Schwartsman em relação ao governo Temer: se a recuperação econômica não ocorrer, é porque o rombo é muito grande; se ocorrer, é mérito da equipe governamental, apesar do tamanho do dito cujo.

ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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SEGURANÇA

Vejo com muito bons olhos a aquisição das armas pela Polícia Militar. Vai ser bom para para a segurança do policial e, consequentemente, do cidadão. Não podemos proteger a indústria nacional se isso de fato põe em risco a vida de todos.

ALVARO BATISTA CAMILO, deputado estadual (PSD) (São Paulo, SP)

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Com os parcos recursos materiais e humanos de que dispõe, até que a Polícia Civil vem cumprindo bem o seu papel de polícia judiciária. Já faz algumas décadas que, enquanto a criminalidade cresce, o efetivo e os recursos das forças que reprimem o crime só diminuem. Sem falar que os baixos salários, sem reposição inflacionária há três anos, destroem a motivação. Ainda bem que a maioria dos policiais é dedicada e supera esses percalços.

JARIM LOPES ROSEIRA, presidente da seção SP da International Police Association (São Paulo, SP)

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A reportagem "Livro reúne informações sobre as 252 etnias indígenas que restam no Brasil" afirma que o último falante da língua apiaká teria morrido em 2012. Nós, representantes do povo Apiaká, recusamo-nos a reconhecer a veracidade dessa afirmação. Em nossas aldeias temos falantes de nossa língua e trabalhamos todos os dias na valorização da língua e da cultura apiaká.

EDUARDO MORIMÁ APIAKÁ, RAINON PANHUN DATHE, PEDRO MANHUARE MUNDURUKU e IVENALDO PALECI APIAKÁ (Colíder, MT)

NOTA DA REDAÇÃO - A informação foi corrigida.

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