Folha de S. Paulo


Guido Mantega agora vem 'dar uma de coitado', critica leitor

OPERAÇÃO LAVA JATO

As gravíssimas revelações contidas nas delações premiadas do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura terão repercussões até em governos de outros países. Podem-se classificar como democráticas as eleições conquistadas por meio dos métodos por eles relatados?

ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

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A entrevista de Mônica Bergamo com Guido Mantega demonstra com força e clareza a crueldade do nosso Judiciário por meio de suas insistentes detenções desnecessárias. São abusos autoritários que destroem reputações. O episódio da escola Base não serviu de lição para a nossa Justiça e para a nossa mídia. Triste!

ALFREDO STERNHEIM (São Paulo, SP)

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Mantega ficou oito anos como ministro da Fazenda, tinha cargos de conselheiro em estatais, desorganizou as conta públicas com Dilma para ganhar a eleição. Agora, vem dar uma de coitado. Ainda tem a pachorra de dizer que tornou o Brasil respeitado lá fora. Quem ele pensa que engana?

OTILIO R. DA SILVA NETO (São Paulo, SP)

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Muito interessantes e eloquentes as declarações do ex-ministro Jaques Wagner e do ex-governador Ciro Gomes. Respectivamente: "Eu não sei o que ele vai falar. Se alguém pode estar tenso é quem teve relacionamento com ele" e "Quero que se ferrem todos. Todos. Quem deve tem que pagar". São expressões que denotam claramente a linha do "o que importa é tirar o meu da reta".

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Carolina Linhares fez excelente trabalho elencando planilhas, explicitando fases das propinas e correlatando-as às relações espúrias entre o PT e a Odebrecht, que, segundo sua exposição, somaram R$ 324 milhões em apenas cinco anos. Que tal fazer o mesmo com as doações ao PP, ao PMDB e ao PSDB, que, mesmo não estando no poder, também embolsaram?

ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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JUDICIÁRIO

Sem dúvida, "a única saída legítima para as crises, seja qual for sua natureza, consiste no incondicional respeito às normas constitucionais", como diz o artigo "Fora da Constituição não há salvação", do ministro Ricardo Lewandowski. É uma pena que essa mesma lição não tenha sido seguida por ocasião do "fatiamento" do impeachment da ex-presidente Dilma. Ou seja, faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO, procurador de Justiça aposentado (Campo Grande, MS)

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GOVERNO TEMER

Excelente o diagrama "Michel na Balança", sobre o primeiro ano de Michel Temer. Remete-nos à ideia do equilibrista, qualidade essencial para transpor ou atravessar abismos imensos. Essa habilidade é, com algumas exceções, esquecida por todos nós. Mais interessante ainda foi o balanço positivo, com mais frases positivas que negativas. As negativas foram pífias e tendenciosas.

JOSÉ ANTONIO GARBINO (Bauru, SP)

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POLÍCIA DE SÃO PAULO

O sucateamento da Polícia Civil é um fato evidente. A Folha está a dever aos leitores um olhar mais abrangente sobre isso. Como cidadã, sou testemunha dessa penúria. Surpreendeu-me a falta de meios materiais e de pessoal desse complexo e vital sistema de proteção e promoção de Justiça. Conclamo as autoridades do governo estadual a cumprirem seu dever e tomarem providências.

BETH VIVIANI (São Paulo, SP)

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O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo ressalta que a Polícia Civil é uma polícia de Estado, não de governo. O atual, com sua política de não priorizá-la, não investe em pessoal, salário e infraestrutura. É preciso ressaltar a falta de investimento, não de eficácia. O DHPP é referência graças aos valorosos policiais, responsáveis pelos melhores índices do país, como apontado pelo repórter.

RAQUEL KOBASHI GALLINATI, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) (São Paulo, SP)

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A SSP lamenta que a Folha tenha ignorado explicações encaminhadas. De acordo com as leis vigentes, nem todo inquérito resulta em prisões, dependendo da natureza. O DHPP tem um índice de 40,49% de esclarecimentos de casos, resultado quatro vezes maior do que a média nacional. Diferentemente do que afirma a reportagem, o orçamento é da Polícia Civil, e não do departamento, fato que impossibilita a conta de custo por inquérito. Desde 2011, foram contratados 4.107 agentes e há 686 profissionais em formação no curso da Acadepol.

PATRÍCIA PAZ, diretora de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Drauzio Varella tem prestado grande contribuição à causa da saúde com seus artigos, mas gostaria de agradecer-lhe pelo maravilhoso "Há escritores que se queixam, mas escrever só me traz alegria". Senti-me imensamente identificado com seu processo de escrita. Escrever é algo maravilhoso e, quando sentimos ter acertado um texto, a sensação é de um gozo espetacular "que vai e volta por vários dias".

VALTER LUIZ PELUQUE (São Paulo, SP)

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Bernardo Carvalho diz o que as poucas pessoas de bom senso neste momento gostariam de dizer: está na cara a manipulação exercida sobre a maioria da população por uma mídia pouco preocupada em esclarecer. Não bastam as redes sociais na divulgação de tanta besteira?

JOSÉ DIEGUEZ (São Carlos, SP)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A reprovação popular à ideia da mudança nas regras da aposentadoria, resultado da enquete do site oficial do PMDB, evidencia os equívocos de Michel Temer e seu conjunto de reformas regressivas. Esse governo transitório, ao insistir em destruir a natureza social da política econômica e do trabalho, desrespeita e fere não somente o movimento sindical mas também a parcela da sociedade que incorpora um pouco da ideia de justiça e igualdade.

LUIZ ANTONIO MEDEIROS, fundador da Força Sindical (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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