Folha de S. Paulo


Legado de Antonio Candido o torna inesquecível, diz leitora

ANTONIO CANDIDO

A morte do crítico literário Antonio Candido encerra um ciclo de virtuosa contribuição cultural. O legado que deixa o tornará inesquecível. Hoje, diante da notícia, faço-lhe uma respeitosa reverência de leitora atenta.

DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

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O pensamento dialético do mestre Antonio Candido é o oposto de toda a hipocrisia e a polarização reducionista a que o Brasil assiste. O maior crítico que o país produziu e um dos brasileiros mais decentes e honestos.

WANDI DORATIOTTO (São Paulo, SP)

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LULA EM CURITIBA

A função do Ministério Público é denunciar e provar. A função do juiz é julgar se há provas do que consta da denúncia. No caso, Moro formulou uma série de pergunta desvinculadas da acusação. A insistência do juiz sugere que não há provas para condenar e que tenta fazê-lo com base em fatos outros que os descritos na denúncia. Perguntar sobre o sítio e sobre o mensalão e exibir documento rasurado e papel sem assinatura comprova isso.

SILVIO SOUZA (Franca, SP)

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O interrogado, que em breve será condenado, não deu muito trabalho. Suas respostas o incriminaram, principalmente por transferir culpas a sua mulher morta. Mais uma vez, ele não sabia de nada. Bom título para um livro ou filme: "O homem que nunca sabia de nada".

AUGUSTO SAMPAIO DE SOUZA (Salvador, BA)

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O juiz Sergio Moro é inteligente e digno dos maiores elogios, mas não tem experiência para conduzir o caso, especialmente porque fez o papel do Ministério Público e se esqueceu da denúncia. Perdeu-se em questões sem objetividade. Quanto mais se insiste numa pergunta sempre respondida negativamente, mais se escasseiam os argumentos para a decisão. Culpa da raposa? Claro! Mas ela estava perfeita em seu papel. Ninguém é obrigado a se incriminar.

SANDRA HORTAL (São Paulo, SP)

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Quando a política entra no tribunal, a Justiça bate as asas e vai embora.

ANDRÉ BRANDÃO (Niterói, RJ)

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Garimpar uma nulidade processual é o último suspiro de uma defesa fadada à condenação.

MARIO NUNES (São Paulo, SP)

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Benett se caracteriza por um humor singelo e ingênuo, mas em sua última charge mostrou um maniqueísmo curioso. Dividir as torcidas entre vermelhas (Lula) e verde-amarelas (Moro) deixa o PT e seus apoiadores fora do Brasil, um fato perigoso e excludente.

FERNANDO ALVAREZ (Campinas, SP)

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O processo de Lula está em andamento, mas e os citados na lista de Janot? Devem estar felizes com todos os holofotes voltados para Lula! Ainda resta tempo para botar a mão em algum enquanto não estão observando.

CARLOS VALMER SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

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DEMOCRACIA

Excelente o artigo "Participação democrática". Cada vez mais juristas se manifestem a favor da necessidade de a sociedade ter maior participação nas decisões políticas. O exercício efetivo da cidadania não pode ficar restrito às eleições, a cada dois anos.

ALFREDO DOS SANTOS JUNIOR (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Reinaldo Azevedo resumiu a chanchada de Curitiba em uma frase: Moro resolveu fazer a versão oral do PowerPoint de Deltan Dallagnol. Teremos decisões baseadas no "domínio dos fatos"?

JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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Não se sabe quanto o ex-presidente Lula está pagando à equipe de advogados comandada por Roberto Teixeira. Mas, ainda que haja compadrio nessa história, não deve estar saindo barato. Agora, convenhamos, não é botar dinheiro fora? Reinaldo Azevedo está aí para defendê-lo —e de graça. Corre, Lula, contrata o homem.

HOMERO VIANNA JR. (Niterói, RJ)

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Até Reinaldo Azevedo se convenceu de que se trata de "tribunal de exceção". Tribunal político, portanto. PowerPoint oral do juiz Moro. Prova que é bom, nadica de nada. Ótimo trabalho do MPF. Dois anos vasculhando com ajuda da PF, e nada.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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É nisso que dá um leigo se meter a falar sobre coisas de que não entende. Mais humildade, senhor colunista, mais humildade.

ALEXANDRE A. DE FREITAS (João Pessoa, PB)

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Que lindo, no meio da aspereza do noticiário, surgir o texto de Tati Bernardi, com o seu desejo por ser mãe e sua melhora como ser humano aliada ao amor incondicional a sua cria inexistente, em abnegado "estado de ser mãe". Quem sabe deixará de ser mãe em potencial para ser mãe de fato. Tomara!

ANGELA LUIZA. S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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AUTOMÓVEIS

Gostaria de parabenizar a reportagem "GM Onix é reprovado em teste de segurança". A elaboração do texto, com vinculação dos fatos, fez com que a reportagem se tornasse muito mais intrigante e emocionante do que esperava. Fui instigada pelo fato de o carro mais vendido no país não ser capaz de passar nos parâmetros simples de segurança exigidos no dia a dia, um absurdo. Deveríamos nos envergonhar e requerer mudanças.

MIRIAM BARROSO MARTINS (Anápolis, GO)

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