Folha de S. Paulo


'Escolas não têm espaços de lazer, mas de aprendizagem', diz leitor

VAGAS NAS CRECHES

Quem escreveu o título não leu a reportagem? Escola não tem espaços de lazer. Escola tem espaços de aprendizagem. É muito triste ver uma administração escolar considerando que a aula deve estar restrita ao preenchimento de folhinhas ou ao treinamento para fazer um "x" no lugar certo, de modo que os alunos se saiam bem em avaliações externas. É mais fácil desconstruir espaços educacionais do que construir novas escolas.

IVAN GUEDES (Guarulhos, SP)

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Interessante saber como o ensino está sofisticado, com espaços de lazer e brinquedotecas. Quando frequentei a escola primária, tínhamos salas de aula, banheiros e o pátio para os intervalos. Concordo com o prefeito: se não existem condições de construir mais salas, a solução é usar os espaços de lazer para acomodar os novos alunos.

MARINA GUTIERREZ (Sertãozinho, SP)

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A reportagem tenta apresentar como problema algo que, na verdade, é solução. O objetivo da Secretaria Municipal de Educação é atender à demanda de 10.548 crianças de 4 e 5 anos que estão na fila por uma vaga na pré-escola, deficit deixado pela gestão anterior, que não cumpriu norma constitucional aprovada em 2009. Até abril, 8.291 crianças já tinham sido matriculadas. As mudanças estão sendo feitas preservando o padrão de qualidade das escolas.

FÁBIO SANTOS, secretário especial de Comunicação (São Paulo, SP)

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REFORMAS DO GOVERNO

Todos temos os mesmos direitos fundamentais, e o direito à aposentadoria não pode suprimir o direito à educação, à saúde e à segurança. Todos somos iguais e devemos ser submetidos às mesmas regras, contribuindo igualmente. A reforma da Previdência deve incluir a todos indistintamente.

PATRICIA BASTIANI PREZA (São Paulo, SP)

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Os abastados produtores rurais que devem bilhões ao fisco ganharam do governo o parcelamento de dívidas em troca do voto de deputados ruralistas nas reformas. Ou seja, temos o governo "Hood Robin", que tira dos pobres para dar aos ricos. E ainda tem gente com a cara de pau de defender as reformas trabalhista e previdenciária.

FLÁVIO FONSECA (Mendes, RJ)

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Infelizmente o presidente Temer insiste na cegueira ao não compreender que serão exatamente os que ganham menos e trabalham há mais tempo os maiores prejudicados. Em sua arrogância, continua afirmando que não erra. O governo está paralisado, aguardando a aprovação das "reformas".

HUMBERTO GIOVINE (Erechim, RS)

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Caso o texto da MP 766, aprovado recentemente em comissão, seja ratificado pelo Executivo, o Brasil será o único país do mundo no qual será possível lucrar com o atraso de pagamento de impostos e, ao mesmo tempo, evitar desgastantes conflitos com o fisco. Basta o devedor aguardar placidamente, obter um acordo vantajoso e continuar a operar, lépido e faceiro. Se Temer não vetar a proposta, como terá crédito para afirmar que, sem a reforma da Previdência, as futuras gerações estarão ameaçadas?

PAULO ROBERTO GOTAÇ (Rio de Janeiro, RJ)

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Para fazer o bem comum, os sindicatos deveriam representar a voz do povo, não a voz do PT. Infelizmente, não foi o que vimos em 1º de maio. As propostas das reformas trabalhista e previdenciária baseiam-se em pesquisas feitas em países desenvolvidos. Parece-me que a intenção é prejudicar o governo Temer. Muitas vezes o remédio é amargo, mas necessário para a cura!

MARILENE RABELO SORIANI (Sertanópolis, PR)

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NOVAS ELEIÇÕES

Quanto ao artigo de Paulo Paim "Eleições gerais já", acredito que o problema maior do nosso país neste momento não são as eleições, mas o fato de não termos candidatos que sejam dignos do nosso voto. Precisamos urgentemente de candidatos sérios e honestos, o que pelo visto está em falta e impede nosso país de caminhar para a frente, para uma sociedade mais justa e com qualidade de vida.

BRUNA TIOMA (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Ruy Castro, o que se passou com você em 4 de maio de 1967 nos mostra um milionésimo da riqueza de sua vida. O que espera? Escreva logo a rainha das biografias, a sua.

ROBERTO SALLES CABIANCA (São Paulo, SP)

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Ruy, os seus textos têm o poder de emocionar e arrepiar. De maneira direta, eles nos levam a navegar na história cultural deste país e do mundo, lembrando-nos de como o talento do ser humano e suas relações são o principal oxigênio do viver. Sempre encerrei a leitura da Folha com seus textos, contrapondo as notícias e lavando a minha alma da sujeira bandida dos dias atuais.

FRANCISCO DAMASCENO DE PADUA (Uberlândia, MG)

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Ao lermos Hélio Schwartsman sobre a soltura de José Dirceu, somos compelidos a acreditar que a volta do goleiro Bruno à prisão foi injusta e que os ministros Edson Fachin e Celso de Mello têm uma interpretação equivocada da lei. Enquanto ficamos discutindo o que é certo ou errado, a corja que viceja neste país festeja.

FRANCISCO MANOEL DE SOUZA BRAGA (Rio Claro, SP)

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