Folha de S. Paulo


'Que serviço Luciano Huck prestou à nação?', questiona leitora

CONDECORAÇÃO

Condecorar Sergio Moro e Luciano Huck a título de relevantes serviços prestados à nação parece recado a lembrar período obscuro e não tão distante de uma indagação folclórica e demagógica sobre "que país é esse".

ANTONIO F. DA SILVA, professor (Rio de Janeiro, RJ)

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Gostaria de saber que serviço relevante à nação fez Luciano Huck para receber a medalha de Honra do Mérito Militar. Seria usar a pobreza dos brasileiros para se fazer passar por bonzinho nas tardes de sábado ou construir casa em área de proteção ambiental?

FÁBIA REGINA DE BRITTO WANDERLEY (São Paulo, SP)

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Há alguns anos protestei contra o espaço concedido pela Folha a Luciano Huck para que ele falasse de um assalto sofrido, assunto particular dele. Como vivemos momento em que se exige transparência, o que teria levado a Folha a um novo projeto editorial, seria de pedir ao jornal que investigasse e informasse a seus ansiosos leitores quais foram "os relevantes serviços prestados à nação brasileira" ou interesses que justificaram o prêmio dado a Huck.

GLADSTONE H. DE ALMEIDA FILHO (Rolândia, PR)

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Alguém poderia dizer quais foram os "relevantes serviços prestados à nação brasileira" por Luciano Huck para ser agraciado com a medalha de Honra do Mérito Militar pelo Exército Brasileiro?

ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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CORRUPÇÃO

Os políticos do Brasil nunca necessitaram dos ensinamentos de Maquiavel. O companheiro Al Capone não chega nem aos pés dos nossos ladrões "oficiais". A ditadura nos rouba a democracia. A corrupção nos rouba a economia.

NEY JOSÉ PEREIRA (São Paulo, SP)

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A sensação que se tem é a de que não há um só organismo público isento dos desvios de dinheiro. Isso nos leva a entender por que os serviços públicos são péssimos e os impostos e taxas são elevadíssimos.

OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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Em "Odebrecht vai pagar US$ 184 mi a país", vemos mais notícias de corrupção promovida pela empreiteira na República Dominicana. Há espaço sempre em destaque para os subornos praticados pela construtora em vários países. Observo que nada se pública sobre a exceção: Cuba. Na construção do porto de Mariel pela malsinada empreiteira, não há o menor cheiro de propinas ao dirigentes daquele país. Vale destacar.

EURICO DE F. REIS, advogado (Rio de Janeiro, RJ)

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PAPA FRANCISCO

Para convencer o papa Francisco a vir ao Brasil, não basta colocar gravata, dar presentes, falar bonito, beijar a mão. Tem que ser proativo, focar o resultado, ser otimista, acreditar no seu potencial. Não adianta falar mal de Lula, é preciso dar exemplo, ser humilde, se reinventar sem mimimi. Vamos lá, com garra e determinação é possível vencer qualquer obstáculo. O marketing é forte. A fé também.

ISABEL FERRONATO (Blumenau, SC)

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EDUCAÇÃO

É difícil discordar das colocações de Nuno Crato. Temos aqui cursos universitários de formação específica em disciplinas que poderiam ser descartadas e substituídas por outras afins e técnicas. Para apresentação dos conteúdos dessas disciplinas bastaria uma ou outra palestra, algum seminário ou mesmo a leitura de um bom texto. Investir melhor na formação de professores é o caminho.

MARIA INÊS BOLDRIN, professora aposentada (São Paulo, SP)

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CICLOVIAS

A reportagem "Doria vai mudar ciclovias e adotar rota sem separação" informa que o prefeito João Doria vai adotar "rota sem separação" para as bicicletas. Para mim, uma cidade com rota sem separação significa uma cidade sem ciclovias, certo?

ALBERTO VILLAS (São Paulo, SP)

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TV CULTURA

No artigo "A TV Cultura começa a se reinventar", os autores apresentam a implantação de uma proposta de Primeiro Mundo. Para quem está acostumado a consumir um padrão tipo PBS e sempre foi um telespectador da TV Cultura, desde os anos 1960, salta aos olhos que o que vem sendo implementado seja um padrão atrelado ao governo paulista de plantão. Vide as recentes demissões no jornalismo.

FRANCISCO FRANCO (Hudson, EUA)

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COLUNISTAS

A constatação, por parte de Janio de Freitas, de que o Brasil está atrasado em relação aos problemas na Venezuela beira a indecência. Lula e o PT, que ele tanto defende aqui na Folha, apoiaram os ditadores Chaves e Maduro durante os 13 anos que estiveram no poder. Agora que o país está à beira de uma guerra civil, ele despertou para o problema.

LUIS COELHO DO NASCIMENTO JUNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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Se a atitude do juiz Sergio Moro ao convocar o ex-presidente Lula para estar presente no depoimento das 87 testemunhas é considerada rasteira pelo colunista Janio de Freitas, como deveria ser classificada a atitude de Lula e seus advogados ao convocar as 87 testemunhas para deporem no processo, apenas com o claro objetivo de atrasá-lo? Talvez subterrânea fosse o termo, se a imparcialidade fosse condição "sine qua non" não apenas aos juízes mas também aos jornalistas.

FAUSTO FERES (São Paulo, SP)

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FUTEBOL

Humberto S. Soares alerta, no Painel do Leitor (20/4), que o jogador Nilton Santos se vangloriava por, ao cometer uma falta dentro da área, dar um passo e induzir o juiz a marcar a falta fora da área. Humberto considerou isso ausência de fair play. Daqui a pouco irão acusar Garrincha de ser enganador e de práticas "anti-fair play". Garrincha, durante toda a sua carreira, induzia o seu marcador a se deslocar para um lado para que ele saísse por outro. Às vezes, deixava seu marcador de joelhos. Outra humilhação "anti-fair play"?

LUIZ PEDREIRA JÚNIOR (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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