Folha de S. Paulo


'Chantagem' dos policiais civis quanto à reforma é injusta, diz leitora

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Estarrecedor! Quer dizer que policiais, supostamente responsáveis pela manutenção da ordem,invadem o Congresso, quebram vidros e não apenas não são retirados de lá, presos e exonerados, como conseguem seu intento! Se é isso o que é preciso fazer, o governo que se prepare. Outros vão seguir o "exemplo" dessa chantagem. Sinceramente, não dá mais para acreditar que o Brasil ainda tem jeito.

NICOLE S. L. GROSSO (São Paulo, SP)

*

A propósito da celeridade em que se processa o projeto da reforma da Previdência, promovida pelo representante da Presidência, o qual, por sinal, é um aquinhoado exemplar de aposentado, penso que, se ele tivesse um mínimo de decência, seu primeiro ato seria incluir a proibição de concessão de aposentadorias aos presidentes da República e aos parlamentares. Onde está a coragem para esclarecer a fantástica mentira do rombo?

MAURICIO ALVES (Vila Velha, ES)

*

Do mesmo jeito que Lula está pagando caro por ter feito Dilma sua sucessora, o presidente Michel Temer está tendo que comer "o pão que o diabo amassou" por permitir a cassação de Eduardo Cunha. Temer não teria sofrido revés na rejeição do pedido de urgência à reforma trabalhista, e a reforma da Previdência idealizada estaria garantida. Perdem Lula e Temer e ganha o Brasil.

SÉRGIO R JUNQUEIRA FRANCO (Bebedouro, SP)

-

CAIXA DOIS

O processo eleitoral se mostra, cada dia mais, um excelente negócio, trazendo grandes lucros tanto para desonestos que querem se tornar políticos como para empresários sem escrúpulos. Por essas e outras é que o voto é obrigatório.

ANGELO S. NETO (São Paulo, SP)

*

É hora de a Justiça Eleitoral vir explicar os princípios, critérios e mecanismos aplicados para a aprovação de contas de campanhas. Políticos envolvidos na Lava Jato, que se elegeram com campanhas milionárias, provavelmente em dissonância com os recursos oficialmente declarados ao TSE, têm se utilizado dessa prerrogativa para negar irregularidades apontadas, repetindo ad nauseam que não cometerem delito algum.

SHEILA SACKS (Rio de Janeiro, RJ)

*

A Folha publicou reportagem segundo a qual "em defesa de Lula, Bresser pede anistia a caixa dois e 'presentes'". Não foi em defesa de Lula, mas em defesa dos bons políticos brasileiros, entre os quais está Lula, que fiz essa declaração. E já fiz essa defesa muitas vezes, inclusive em artigo publicado na seção Tendências/Debates. Em nome de um moralismo radical, estamos destruindo nossos políticos mais competentes, que não receberam propina, e estamos, assim, cometendo grande injustiça com muitas pessoas que merecem nosso respeito.

LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA, professor emérito da FGV (São Paulo, SP)

-

ODEBRECHT

Considerando que a Odebrecht foi fundada na década de 40 e que exista, a partir das delações, uma linha imaginária dividindo a corrupção a partir de FHC, seria importante historicamente conhecer qual era o modus operandi da Odebrecht antes da abertura democrática. Seria bom saber se a ditadura ficou imune às armadilhas da corrupção, porquanto inúmeras e portentosas obras foram realizadas no período.

ÂNGELA L. S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

-

GESTÃO DORIA

Muito humana e respeitosa a troca de secretários de Assistência e Desenvolvimento Social da cidade de São Paulo. Soninha deixa o cargo para Filipe Sabará, que diz "sentir a dor de quem passa por desigualdade e injustiça social". Vamos torcer por ele e esperar que São Paulo deixe de ser uma cidade-dormitório, com pessoas "morando" em calçadas e praças. Vamos humanizar Sampa.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

-

COLUNISTAS

A coluna de Antonio Delfim Netto, de quem se pode discordar, mas não ignorar, comenta uma pesquisa que, de fato, faria George Gallup revirar na tumba. Porém, embora estejamos todos "no mesmo barco", não podemos nos esquecer de que o sistema financeiro brasileiro, que vive de enriquecer bancos privados e bancos estatais, os quais vivem de enriquecer empresas falidas, continua a todo o vapor.

ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

*

Os cérebros apresentados por Hélio Schwartsman só existem nas cabeças coroadas de políticos e empresários sem nenhuma moral. As pessoas comuns, essas que votam, trabalham e acreditam nas promessas mentirosas dos graúdos, não têm cérebros causídicos. Falta-lhes a esperteza dos mais estudados e hipócritas. Quanto mais estudo, dinheiro e poder, maior a capacidade de iludir, mentir e trapacear. Cultura e instrução superior nada valem se não vierem acompanhadas de consciência ética.

PAULO SÉRGIO ARISI (Porto Alegre, RS)

*

O letrado e inteligente leitor da Folha, depois de assistir aos inúmeros vídeos dos delatores, sabe que deve escolher em quem acreditar: em Elio Gaspari e Marco Antonio Villa ou em Reinaldo Azevedo e Gilmar Mendes.

JOSÉ RONALDO CURI (São Paulo, SP)

*

Parabéns a Alexandre Schwartsman pelo artigo. Será que o Nelson Barbosa entende um pouco de economia ou sua opiniões são também flutuantes?

AURO C. OLIVEIRA (Salto Grande, SP)

-

FUTEBOL

Rodrigo Caio foi honesto no jogo contra o Corinthians. A mídia elogiou, mas teve gente que criticou. Isso me fez lembrar o nosso fenomenal Nilton Santos, que se vangloriou inúmeras vezes por, em jogo da Copa do Mundo, ao cometer uma falta dentro da área, dar um passo e induzir o juiz a marcar falta fora da área. No tênis, fair play é comum, mas no futebol e no vôlei passa ao largo. Parabéns, Rodrigo Caio. Continue assim.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

*

Será que pelo menos um deputado ou senador jogará limpo como Rodrigo Caio e contará a verdade?

ARTHUR MONDIN (Guarapuava, PR)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: