Folha de S. Paulo


Pelo poder, Odebrecht corromperia até santos, diz leitora

DELAÇÃO DA ODEBRECHT

A família Odebrecht é o pior exemplo de empresários no Brasil. Riem como se hienas não fossem. Mostram uma índole criminosa de gente que, pelo poder, corrompe até santos. Uma vergonha ímpar e um exemplo de empresários corruptos que não pensam em nada além do lucro a qualquer custo.

MARIETA BARUGO (São Paulo, SP)

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A julgar que as delações da Odebrecht sejam verdadeiras, percebo que nossa democracia e sistema administrativo foram totalmente alimentados pela corrupção. Isso sem contar a possibilidade de outras empresas também fazerem delações e relatarem mais fatos escabrosos e vergonhosos. Para que precisamos de Congresso, STF, TCU, Receita Federal etc.? Ou de partidos? O Brasil precisa ser reconstruído.

ANDRÉ LUIS COUTINHO (Campinas, SP)

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A pergunta que não quer calar é esta: o que aconteceu com as panelas que batiam para o PT? A minha grande preocupação é "o silencio dos bons", como disse Martin Luther King. A nossa grande esperança ainda é o STF, apesar da morosidade da Justiça, mas o ministro Fachin está dizendo a que veio, e todos nós, brasileiros, embora envergonhados, temos que dar todo o nosso apoio a ele.

BENEDITO MELLO (Curitiba, PR)

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A Odebrecht está na pauta todo dia, o dia todo, delatando esse e aquele. Mas fica a dúvida: e as outras empresas do ramo da construção civil? Só a Odebrecht corrompia e se deixava corromper desde os primórdios do Brasil? E mais, só a construção civil corrompe? Talvez seja melhor nem mexermos com os demais, para não termos que fechar o país para balanço.

LUIZ ANTONIO PEREIRA DE SOUZA (São Paulo, SP)

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Jamais poderia conceber que alguém pudesse descrever de forma tão poética e, ao mesmo tempo, tão contundente as práticas espúrias reveladas nas delações como o fez Carlos Ayres Britto. Parabéns, ministro, pela inexcedível reflexão!

CLAYTON EDUARDO PRADO (São Paulo, SP)

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A Folha não deveria priorizar na primeira página as fraudes em quatro obras em São Paulo em vez do plebiscito na Turquia?

ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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REFORMA TRABALHISTA

Nenhuma reforma da CLT resultará em avanço se não der poder ao trabalhador no local de trabalho, conforme fez a França recentemente. É ali que se dá o conflito e é ali que o trabalhador está nu ao arbítrio patronal. As injustiças somente são reparadas, bem mais tarde, quando o são, pelo Judiciário trabalhista, porque, na maioria dos casos, o sindicato é desconhecido, está longe ou é mancomunado com maus patrões.

ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Ótima coluna a de Celso Rocha de Barros. É constrangedora a indignação de vários políticos com a lista de Fachin. Passa a impressão de que habitavam um mundo de faz de conta, que ninguém sabia o que acontecia desde sempre. É também óbvio que a alternância de poder tem tudo a ver com a apuração séria, muito pela autonomia que foi dada aos investigadores e também pela aversão que a elite tem aos que chegaram ao poder nesse processo.

ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

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Oportunidade desigual. Até quando Aécio Neves utilizará sua coluna para se defender? E a Folha, não irá se posicionar? Quando citado em reportagem, o senador que se utilize do "outro lado".

LUCÍLIA MAGALHÃES OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Alessandra Orofino faz insinuação desinformada e irresponsável, que beira a calúnia contra o prefeito João Doria. As publicações da Doria Editora veiculam anúncios de várias empresas e diversos entes públicos, não só do governo de São Paulo. Comparar uma transação legal, transparente e rotineira a atos de corrupção é, além de calunioso, despropositado. É o mesmo que afirmar que os colunistas da Folha atuam a soldo de grupos de interesse. Registramos assim nosso mais veemente protesto a essa insidiosa insinuação.

FÁBIO SANTOS, secretário especial de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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FUTEBOL

Espero que a atitude do zagueiro Rodrigo Caio, do São Paulo, possa influenciar positivamente não apenas milhares de atletas mas também todos os cidadãos brasileiros, que nunca antes na história deste país se mostraram tão carentes de exemplos claros de dignidade, honestidade e cidadania.

CARLOS CARMELO BALARÓ (São Paulo, SP)

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ROBERTO CARLOS

Lamentável a crítica de Ivan Finotti quanto ao novo CD de Roberto Carlos. Ele não precisa de nenhuma data especial para lançar qualquer música. Talvez Finotti não saiba, mas quem ouviu "Cavalgada" em 1977 hoje continua apaixonado.

SONIA PEDROSO (São Paulo, SP)

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TRANSPORTE PÚBLICO

Sobre o editorial "Bilhete de ida e volta", a Secretaria dos Transportes Metropolitanos esclarece que, há mais de três anos, o governo do Estado não alterava a tarifa do Bilhete Mensal do Metrô e que 75% do total de usuários do sistema metroferroviário e SPTrans utilizam a tarifa unitária, sem reajuste, ou recebem o benefício da gratuidade —idosos e estudantes, por exemplo— ou o vale-transporte, pago pelo empregador. A definição das tarifas é criteriosa, considera demanda, custos e benefícios dos serviços e dados socioeconômicos objetivos.

CARLOS A. SILVA, assessor de Imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)´

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