Folha de S. Paulo


Bom humor de Emílio Odebrecht em vídeos é zombaria com povo, diz leitor

LISTA DE FACHIN

O que todos nós queremos é ver toda essa gente de colarinho branco da banda podre da politica atrás das grades, com a devolução total de tudo o que roubaram dos cofres públicos. Estamos juntos com Sergio Moro, com o Ministério Público e com a Polícia Federal. Chega de banalizar o país.

SONIA R. VALENTIM PEIXOTO (São Paulo, SP)

*

A melhor prova de inocência que os citados na lista do ministro Fachin poderiam dar à sociedade, que vive em filas de escolas, hospitais e creches, seria abdicar do foro privilegiado. Como isso não vai acontecer, cabe ao Supremo Tribunal Federal dar celeridade aos processos para que tenhamos apenas fichas limpas nas eleições de 2018.

JASON CÉSAR DE SOUZA GODINHO (Santos, SP)

*

E Emílio Odebrecht ainda tem a audácia de se dizer incomodado com a surpresa da imprensa ao tratar as revelações da empreiteira que leva seu sobrenome. "O sistema tem trinta anos e já está institucionalizado, é normal", diz. Que insolência! Que desfaçatez! Que desrespeito!

MAURO LACERDA DE ÁVILA (São Paulo, SP)

*

Como dinheiro não dá em árvore, a Odebrecht ainda precisa dizer de onde obtinha tanto valor em espécie e se havia um parceiro financeiro viabilizando a operação.

PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

*

Como estão as caras de Aécio Neves e Paulinho da Força, que, na época do impeachment, diziam que o PT era o partido mais corrupto da história? Será que vermelhas de vergonha pela hipocrisia? É o mínimo.

RITA DE CÁSSIA MACHADO LOPES (São Paulo, SP)

*

Emilio Odebrecht chama, com toda razão, os políticos brasileiros de jacarés e, numa segunda avaliação, de crocodilos. Sendo parte integrante desse reino animal, quem seria, então, o senhor Odebrecht?

JOÃO MONTANHA (Recife, PE)

*

Impressionante como a família Odebrecht está sendo tratada pelos procuradores da Lava Jato e pela mídia. Assisti aos vídeos. Marcelo parece um santo e seu pai, Emílio, gargalhando, parece estar zombando do povo brasileiro. Esses empresários não deveriam ser "endeusados" pelo Judiciário e pela mídia. Tais corruptores são tanto ou mais nocivos para o nosso país quanto os políticos envolvidos. Ambos devem ser tratados como criminosos.

MAURILO MONTEIRO TERRA (Campinas, SP)

*

O brasileiro até pouco tempo atrás não tinha presenciado uma enxurrada de denúncias e escândalos políticos como a que vemos agora. O povo era o último a saber. Agora, graças ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, o brasileiro passou a vivenciar tudo isso. Esperemos que isso torne o povo politizado e que ele aprenda a escolher melhor seus governantes

FRANCISCO JOSE CARDIA (São Paulo, SP)

-

GILMAR MENDES

Na sua reclamação (Painel do Leitor, 14/4), Gilmar Mendes tem razão quando diz que o sistema eleitoral está exaurido. Mas esqueceu (ou não quis mencionar) que o nosso Judiciário também está exaurido. Dispendioso, lerdo e com muitos juízes exibicionistas, creio que, junto com o Legislativo, se tornou a instituição mais desacreditada do Brasil. Triste.

ALFREDO STERNHEIM, jornalista, cineasta e professor (São Paulo, SP)

-

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Agora que acabou a doação empresarial (pelo menos a oficial) para campanhas políticas, bem que as empresas que costumam pagar propina poderiam ajudar a zerar o deficit da Previdência. Por que o povo tem que pagar o pato? A conta deve ser paga por corruptos e corruptores. Afinal, propina e superfaturamento de obras e serviços pagos com dinheiro de impostos também são assalto aos cofres públicos. Ou não?

ISABEL FERRONATO (Blumenau, SC)

-

COLUNISTAS

Perfeito, Hélio Schwartsman. Os nossos políticos são todos uns macunaímas. Podem não ter caráter, mas também não têm a vocação para o suicídio, que seria equivalente a parar com as reformas e mergulhar o país num precipício do tipo venezuelano.

RODRIGO CARVALHO (Salvador, BA)

*

Nota-se que alguns articulistas têm usado seus textos para venderem "salvadores da lavoura" aos desesperados do momento, ou seja, citando nominalmente profissionais no interior de artigos de cunho crítico e relacionando-os a problemas genéricos e abstratos. Não sei o que o "Manual da Redação" diz sobre isso, mas há uma mudança em relação à impessoalidade dos textos lidos no passado. Apesar disso, a Folha continua sendo uma excelente fonte de conhecimento para este leitor.

LINSLEY FERNANDES DA SILVA (Uberlândia, MG)

-

CIÊNCIA

O brilhante mas lamentável artigo dos professores Helena Nader e Luiz Davidovich relata com clareza incontestável o retrocesso por contingenciamento de recursos na pesquisa em áreas diversas no Brasil. Nós estamos na contramão dos países desenvolvidos, que investem cada vez mais em pesquisa.

THOMAZ RAFAEL GOLLOP, professor da USP (São Paulo, SP)

-

IMPOSTO SOBRE A CARNE

A alíquota nominal de 11% do ICMS sobre a carne resulta em uma alíquota de imposto de 4% para açougues e supermercados. O ajuste mantém um patamar reduzido de tributação, entre os menores praticados no País, abaixo das alíquotas de Estados com grandes rebanhos bovinos e com grande consumo de carne, como Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, que possuem alíquotas que variam de 7% a 18%.

ANDRÉA GUEDES, assessora de imprensa da Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de SP

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: