Folha de S. Paulo


Washington brinca de 'polícia do mundo' e a coisa vai mal, critica leitor

GUERRA NA SÍRIA

A ofensiva do governo Trump em relação à Síria mostra quanto é perigoso agir por impulso. É lamentável querer corrigir um erro com outro. O que o governo americano precisava fazer era ter a certeza da autoria dos ataques e, a partir daí, propor um acordo diplomático. Mas, ao que tudo indica, Donald Trump está atirando para tudo quanto é lado. Triste demais perceber uma América tão à deriva.

SONIA REGINA VALENTIM PEIXOTO (São Paulo, SP)

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Atitude correta de Trump. Os EUA não poderiam continuar na inércia do discurso meramente "ameaçador e intervencionista", sem nenhuma ação concreta, como fazia o governo Obama. Afinal, "um fraco rei faz fraca a forte gente", e esse tipo de ação certamente não é próprio do novo governante americano. Quem decide pode errar, mas quem não decide já errou. O mundo inteiro assistia impotente à crueldade de Assad e seu regime ditatorial e sanguinário contra pessoas inocentes. Agora, isso mudou.

PAULO S. VAREJAO (Jaboatão dos Guararapes, PE)

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Cada vez que um político metido a sabichão lá em Washington resolve brincar de polícia do mundo, a emenda acaba ficando pior que o soneto. Quem duvida que dê uma passadinha em Fallujah ou Ramadi.

CASSIO NOGUEIRA (Santos, SP)

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Mais uma vez presenciamos os Estados Unidos com sua natureza bélica entrar em um conflito lançando mísseis contra a base militar do ditador Bashar al-Assad em retaliação ao ataque químico que vitimou várias pessoas na Síria. A grande potência muitas vezes lança mão desse artifício para tentar desviar problemas internos e para elevar o espírito patriótico de seu povo. A grande questão é que hoje o presidente desse país é Donald Trump, que já causa arrepios com suas decisões esdrúxulas e que pode daqui em diante ficar brincando de guerra quando bem entender.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Trump diz que o governo sírio foi o responsável pelos ataques químicos. Bush dizia que Saddam tinha armas químicas. Era mentira. E agora?

ARTHUR MONDIN (Guarapuava, PR)

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O descontrolado Trump pode ter começado um sério e sangrento problema com esse ataque à Síria, o qual poderá ter desdobramentos nada civilizados.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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MINISTÉRIO DA CULTURA

Acompanhando a política brasileira, considerava o PPS um dos poucos partidos coerentes, e o seu presidente, Roberto Freire, um político confiável. A atitude de nomear 18 integrantes do seu partido para o Ministério da Cultura coloca a legenda na vala comum do mero fisiologismo.

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Todo o mundo que é bem informado sabia que havia muito lixo para ser varrido do MinC em relação à lisura do destino das verbas distribuídas para o fomento da Cultura. O ministro Roberto Freire, sem se vestir de gari, está fazendo a limpeza. Parabéns!

EDUARDO A. DE CAMPOS PIRES (São Paulo, SP)

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Dezoito? Tenho certeza de que podemos multiplicar por dez os apaniguados. Até para contratar incompetentes a burocracia estatal é lenta. Estamos ainda em abril, mas até o final de maio tenho convicção de que o aparelhamento estará azeitado e em pleno funcionamento para preencher vagas que não existiam.

RUY H. G. MESQUITA (Jaboatão do Guararapes, PE)

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JAIR BOLSONARO

Em recente palestra, o deputado Jair Bolsonaro reiterou e ampliou suas posições preconceituosas e racistas. Como brasileiro, repudio as posições desse senhor contra índios e negros. Como homem, enoja-me sua truculência homofóbica. Como descendente de imigrantes, revolta-me sua postura contra pessoas em busca de um refúgio. Como cidadão, considero inaceitável sua tentativa de aprofundar divisões ideológicas já exacerbadas, quando o momento é de superar divergências e lutar unidos pelo país.

JAIME PINSKY, historiador, editor e professor da Unicamp (São Paulo, SP)

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CHUVA EM SÃO PAULO

Isto é São Paulo: há mais de meio século inundando, sofrendo grandes perdas e contando muitas vítimas, sob a irresponsabilidade dos administradores públicos incompetentes. Vamos levar em consideração apenas o tempo de governo do PSDB no Estado. Geraldo Alckmin teria coragem de prestar contas à população paulista de quanto já gastou sob pretexto de combate às inundações e sem que houvesse nenhum resultado positivo?

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

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É importante lembrar que, tradicionalmente, gestões e popularidade de prefeitos da cidade de São Paulo são testadas e derrubadas com chuvas, alagamentos e enchentes. Alckmin, há mais de 20 anos no governo do Estado, por sua vez, precisa ser questionado sobre a sujeira e o transbordamento do rio Tietê. Não basta escalar secretário para falar.

DEVANIR AMÂNCIO (São Paulo, SP)

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ASSÉDIO

A ridícula declaração de Boni sobre o caso José Mayer, de que o assunto interno foi tratado com sensacionalismo pela Globo, revela bem a arrogância e a prepotência que grassa entre os barões da mídia. Quando se trata de seu próprio quintal, o ilustre senhor acha que não deve ir para o "Jornal Nacional", só o que acontece no quintal alheio. Infeliz hipócrita.

FLÁVIO FONSECA (Mendes, RJ)

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COLUNISTAS

O título da coluna de Ricardo Araújo Pereira, "Existir está me machucando", reflete meu sentimento ao deparar-me com o quadrinho de Allan Sieber com a seguinte frase em formato recorte e cole: "Aborto é bom e eu gosto". Frase violenta, que machuca a todos. Acredito que, sendo a favor ou contra, ninguém considera o aborto como algo bom e de que se possa gostar.

MÁRCIA GOMES (Campinas SP)

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A julgar pela primeira coluna de Ricardo Araújo Pereira, "Existir está me machucando", a quem não conhecia, acho que nós, leitores da Folha, ganhamos com sua incorporação ao quadro de colunistas. Estarei atento às próximas crônicas!

WILSON GUIMARÃES CAVALCANTI (Niterói, RJ)

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