EDUARDO CUNHA
Eduardo Cunha foi condenado a 15 anos e quatro meses por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Nas maiores democracias do mundo, quando um dos membros do partido é condenado por crimes cometidos contra a sociedade, ele é expulso automaticamente. Será que algum brasileiro acredita que Eduardo Cunha será expulso do inidôneo PMDB?
EDGARD GOBBI (Campinas, SP)
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VENEZUELA
A ruptura institucional promovida pelo presidente Nicolás Maduro configura um golpe de Estado. A Venezuela deveria ser imediatamente expulsa do Mercosul por violar a cláusula democrática, manter presos políticos, ameaçar os direitos humanos e a liberdade de imprensa.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)
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JOÃO DORIA
Uma possível polarização entre Aecio e Doria é previsível. Enquanto um costurou acordos dúbios com Temer após a saída de Dilma e teme a Lava Jato, o outro faz das mídias sociais seu maior cabo eleitoral, com razoável sucesso. Por outro lado, Alckmin não vai vender a vaga que tanto esperou, e Doria pode ter esse "sucesso" usado contra si. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.
ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)
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TERCEIRIZAÇÃO
O governo brasileiro patrocina o estupro da centenária relação patrão-empregado no Brasil (sem intermediários) e depois vem com essa conversa demagógica de que está preocupado com a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores. Isso é de um cinismo cataclísmico.
HELMIR ZIGOTO (Rio de Janeiro, RJ)
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VOTO EM LISTA
É uma falácia equiparar o sistema político-partidário brasileiro atual ao de países desenvolvidos, onde há lista fechada, para justificar a sua implantação. Nenhum dos 35 partidos políticos existentes hoje no Brasil apresenta identidade ideológica em relação ao que apregoa. Além disso, como o cidadão irá votar em uma lista na qual figuram nomes que diariamente aparecem no noticiário investigativo?
FRANCISCO M. DE SOUZA BRAGA (Rio Claro, SP)
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O voto em lista fechada é um indiscutível atentado à democracia. Eis que o eleitor estará votando não no candidato de sua preferência, mas nos mais do que suspeitos caciques eleitorais que dominam as respectivas legendas e que, por isso mesmo, certamente encabeçarão as listas.
ALOYSIO CYRINO PERALVA (Juiz de Fora, MG)
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JUSTIÇA E MORALIDADE
A Folha desta quinta (30) deu um exemplo de jornalismo crítico ao publicar, em Tendência e Debates, os textos "Abusando das mentiras" e "Moralidade a qualquer custo?". Quem quer saber como pensa o novo Brasil, o futuro, que leia o primeiro; agora, para relembrar o velho, o jeitinho, a acomodação, basta ler o segundo".
ALEXANDRE HECKER (São Paulo, SP)
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COLUNISTAS
Invariavelmente discordo de Reinaldo Azevedo, mas tenho que concordar com seu ponto de vista em defesa da lei e do Estado de Direito no que se refere ao julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE.
JORGE RIBEIRO NETO, jornalista (Campinas, SP)
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Em resposta a Hélio Schwartsman, nós não somos contra a reforma da previdência social. Gostaríamos apenas que nos mostrassem números claros e verdadeiros que nos convençam dessa necessidade. Quem neste governo ou neste país tem credibilidade e competência para fazer isso? Que se apresente.
ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)
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NOVO PROJETO EDITORIAL
Fiquei radiante com o novo projeto. Se for tirado do papel, não tenho dúvida de que a Folha continuará o melhor jornal do país. A parte de que mais gostei é esta: "A pauta precisa dedicar parte de seus esforços a identificar notícias de impacto positivo". Seria um diferencial enorme da Folha, porque a realidade não é composta somente por fatos negativos. Mas o mundo midiático, refém do negativismo, tem ignorado esse fato incontestável.
SIDNEY RUAS, jornalista (Lagoa Santa, MG)
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No dia em que a Folha anuncia um novo Projeto Editorial, com ênfase na busca por "informações proveitosas e inspiradoras, sem prejuízo da prioridade dada ao enfoque crítico e exclusivo", a manchete publicada ("Candidatura de Doria em 2018 ganha força no PSDB") é requentada, inconsistente e longe de ser a mais relevante. Que o projeto seja realmente lido e absorvido pela empresa!
WELTON TRINDADE (São Paulo, SP)
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Parabéns pela nova proposta e, principalmente, pelo destaque dado à credibilidade da notícia, à importância de os leitores confiarem na informação. É um momento em que todos estamos preocupados com as notícias falsas veiculadas nas redes sociais. Jornais e revistas têm a obrigação de batalhar contra os "fatos alternativos". A Aner está muito preocupada com o tema, tanto que está organizando o fórum "O papel da mídia brasileira na era da pós-verdade", no próximo dia 4/4, em São Paulo. Estão convidados.
MARIA CÉLIA FURTADO, diretora-executiva da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) (São Paulo, SP)
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Costumo ler a Folha porque há muito publica o pensamento de todos. Gosto de ler não apenas o que me conforta mas também o que me incomoda. Às vezes fico até bem importunado com alguns articulistas e cartas de leitores. Entretanto, conhecer o que pensa o adversário nos prepara melhor para o embate. Ficamos sabendo até onde vai a ignorância de alguns e a esperteza de outros.
PAULO M. GOMES LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)
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Gostaria de parabenizar a Folha pelo novo Projeto Editorial, que, com certeza, irá proporcionar um grande avanço ao jornalismo brasileiro.
JOSE CARLOS RAMOS (Angatuba, SP)
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SEMÁFORO
A publicação de um edital não se faz da noite para o dia. São necessários estudos técnicos. Diante do cenário encontrado, a atual gestão renegociou a extensão dos consórcios e fez, em um curto espaço de tempo, um edital que pudesse garantir a funcionalidade de todos os 6.387 semáforos. Trata-se de um avanço em relação ao contrato passado, que previa implantação e manutenção de 1.500 aparelhos. A CET prepara novas licitações para, ainda nesta gestão, modernizar e ampliar o sistema semafórico da cidade.
EDUARDO GUEDES, coordenador de imprensa da CET (São Paulo, SP)
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PARTICIPAÇÃO
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